quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Recuperação de ICMS por teles em São Paulo

Mais companhias do setor de telecomunicação do Estado de São Paulo estão autorizadas a participar do regime especial que possibilita a recuperação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) recolhido indevidamente. A possibilidade está prevista em uma norma da Fazenda do Estado, publicada em 22 de janeiro de 2014 no Diário Oficial do Estado.
A medida já havia beneficiado 128 empresas listadas no Ato COTEPE n.º 13, de 2013. As companhias elencadas, da área de telecomunicação, podem descontar o percentual de 1% do ICMS a ser pago no mês. O percentual está relacionado ao imposto recolhido indevidamente, por exemplo, no caso de devoluções aos consumidores de valores cobrados equivocadamente por chamadas não realizadas.
A Portaria da Coordenadoria da Administração Tributária (CAT) n.º 10, que entrou em vigor em 22 de janeiro, permite que companhias do segmento não listadas no Ato COTEPE também possam aderir ao regime especial.
Para tanto, é necessário enviar, até o dia 15 de fevereiro, um termo de opção. O modelo está anexado à portaria.
Como benefício, as companhias do setor de telecomunicações não precisarão mais propor processos administrativos, para pedir a devolução dos valores pagos indevidamente para cada fatura. "Esse 1% é uma presunção de que naquele mês [a empresa] está acertando com o Fisco o que pagou a maior", afirmou o tributarista da Lex Legis Consultoria Tributária.
No começo deste mês, (como divulgado neste blog), o Estado do Espírito Santo editou uma norma similar à paulista. Com o Decreto n.º 3.485-R, os contribuintes do Estado terão até o dia 28 de fevereiro para aderirem ao regime especial.
 
Da redação São Paulo do Jornal O Valor Econômico, dia 23 de janeiro de 2013 - página E1.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Operadoras Virtuais vem se movimentando novamente

Após a Porto Seguro Telecom e DATORA iniciarem  operações de suas redes virtuais, a imprensa especializada vem publicando que outras empresas vem se movimentando e procurando as tradicionais operadoras do serviço móvel, registrando e demonstrando interesse no uso de suas redes.
 
Uma das empresas é a ECT - Correios, que percebendo a crescente falta de interesse do seus clientes no envio das antigas "cartas" e a substituição quase que total pelos serviços de e-mail, SMS, dentre outras opções eletrônicas, se vê obrigada a mudar sua tecnologia, ou melhor, sua estratégia mercadológica e buscar uma aproximação do seus usuários, através dos dispositivos móveis.
 
Uma outra empresa que vem fazendo suas sondagens na América Latina é a Virgin Mobile, que já vem operando com sucesso no mercado chileno, e agora se aproxima do mercado brasileiro, já tendo notificado a ANATEL no último dia 23 de janeiro e iniciado negociações com a Telefónica para utilizar a rede da VIVO.
 
Este tipo de serviço, ainda é desconhecido do público brasileiro, mas largamente utilizado por usuários da Europa e Estados Unidos, que tem como foco a exploração de "nichos" de mercado.


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Analistas preveêm Selic de 10,75% e IPCA em 6,01% até dezembro de 2014

Os especialistas em mercado financeiro já estão considerando que a taxa básica de juros chegará ao valor de 10,75% e que a inflação, medida pelo IPCA, de acordo com as informações contidas no boletim Focus do Branco Central, baterá os 6,01%, ao final de 2014.
 
Fonte: Matéria citada em vários jornais de SP


Consultas Públicas ANATEL aguardando contribuições dos cidadãos

Estão descritas a seguir algumas consultas públicas que aguardam contribuições dos cidadãos interessados nos temas:

1. CONSULTA PÚBLICA N.º 52
Proposta de alteração do Regimento Interno do Comitê de Defesa dos Usuários de Serviços de Telecomunicações (CDUST), anexo à Resolução nº 107, de 26 de fevereiro de 1999, alterado pelas Resoluções nº 223, de 18 de maio de 2000, e nº 496, de 24 de março de 2008.

Prazo para contribuições até 03 de fevereiro de 2014 às 23h59.

2. CONSULTA PÚBLICA N.º 53
Apresentação e consulta à sociedade do documento Temas Relevantes Para Avaliação do Ambiente e Regulatório do Serviço Telefônico Fixo Comutado, com a finalidade de recolher subsídios à revisão dos Contratos de Concessão para o período de 2016 a 2020. Consulta aprovada e conduzida pela Superintendência de Planejamento e Regulamentação.

Prazo para contribuições até 31 de janeiro de 2014 às 23h59.

3. CONSULTA PÚBLICA N.º 55

Proposta de Alteração dos Planos Básicos de Distribuição de Canais de Retransmissão de Televisão em VHF e UHF e de Radiodifusão Sonora em Frequência Modulada - PBFM.

Prazo para contribuições até 31 de janeiro de 2014 às 23h59.

4. CONSULTAS PÚBLICAS N.º 56, 57 e 58

Proposta de alteração dos Planos Básicos de Distribuição de Canais de Televisão em VHF e UHF, de Retransmissão de Televisão em VHF e UHF - PBRTV e de Televisão Digital - PBTVD.

Prazo para contribuições até 31 de janeiro de 2014 às 23h59.

As contribuições e sugestões deverão ser encaminhadas pelo Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Pública (Sacp), disponível na página da Anatel na internet. Serão também consideradas as manifestações recebidas  por carta, fax ou correspondência eletrônica para:

Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
Superintendência de Serviços Públicos (SPB)
Setor de Autarquias Sul - SAUS - Quadra 6, Bloco F, Térreo - Biblioteca
70070-940 - Brasília (DF)

Fonte: Site ANATEL






terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Google avança no segmento de monitoração e edifícios conectados

O Google anunciou nesta segunda-feira, 13, a compra da empresa de automação de termostatos e alarmes de incêndio Nest Labs por US$ 3,2 bilhões. A ideia é deixar a empresa com gestão independente, mantendo a marca e com o controle nas mãos do atual CEO, Tony Fadell. Entretanto, o plano é poder contar com o suporte da gigante da Internet, da mesma forma como acontece hoje com a Motorola Mobility.
Assim, o Google mostra intenção de participar da tendência de dispositivos conectados na Internet das Coisas (IoE, na sigla em inglês). A Nest fabrica os sensores, como o alarme de fumaça e de monóxido de carbono, que avisa do perigo (inclusive reagindo conforme a intensidade), mas também diz onde o problema está acontecendo. Os dispositivos podem ser conectados a aparelhos móveis via Wi-Fi - a Nest possui aplicativos tanto para Android quanto para iOS.
 
Fonte: Mobile Time de 13 de janeiro de 2014

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

INOVA Telecom - Inscrições até 24 de janeiro

As empresas que desejarem participar do Programa Inova Telecom têm até o dia 24 de janeiro para realizar uma "manifestação de interesse" por meio do site da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O programa tem o objetivo de apoiar o desenvolvimento de novas tecnologias para o setor. No total, serão investidos R$ 1,5 bilhão em projetos estratégicos até 2018.
O desenvolvimento de novos equipamentos e tecnologias por meio do programa será distribuído em quatro áreas temáticas: comunicações óticas, comunicações digitais sem fio, redes de transporte de dados e comunicações estratégicas.
Podem participar empresas independentes ou pertencentes a grupos econômicos que apresentem receita operacional bruta e/ou patrimônio líquido igual ou superior a R$ 30 milhões no último exercício. Estas empresas podem formar parcerias com outras companhias e Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) para execução dos Planos de Negócio.
Os planos devem ter valor mínimo de R$ 5 milhões ou R$ 10 milhões – dependendo da modalidade, prazo de execução de até 48 meses e desenvolvimento realizado integralmente em território nacional. O apoio será limitado a 90% do valor total de cada Plano de Negócio.
A maior parte dos recursos iniciais do programa é proveniente do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), que vai entrar com R$ 640 milhões, dos quais R$ 200 milhões já foram repassados à Finep.
O resultado da seleção deve ser publicado em junho deste ano.
 
Fonte: TELETIME de 10 de janeiro de 2014

Apple Inc. avança no mercado empresarial

À medida que a tecnologia migra dos computadores pessoais para smartphones e tablets, a Apple Inc. está ganhando terreno em uma nova e lucrativa base de clientes: as empresas.
A popularidade do iPhone e do iPad entre os funcionários está levando os gerentes de tecnologia de empresas a reescrever suas políticas e mudar padrões de compra tradicionais. O iPhone substituiu o BlackBerry como o celular preferido e o iPad vem assumindo tarefas antes reservadas aos computadores.
A Apple ficou com cerca de 8% dos gastos de empresas e governos de todo o mundo com a compra de computadores e tablets em 2012, em comparação com 1% em 2009, informa a firma de pesquisa de mercado Forrester Research. Em 2015, a Forrester prevê que esse percentual vai subir para 11%. Os números excluem o iPhone, que pode ser o produto da Apple mais comprado por clientes corporativos. Muitas vezes, ele é a porta de entrada da gigante americana de tecnologia em uma empresa.
A LG&E and KU Energy LLC, maior concessionária de energia elétrica do Estado de Kentucky, ilustra como a Apple ganha espaço dentro de empresas e, em seguida, expande seu alcance.
A concessionária, uma subsidiária da PPL Corp., aprovou a compra de iPhones para seus funcionários em 2010. Depois disso, ela introduziu o uso de iPads e construiu aplicativos, como um para ajudar seus funcionários em helicópteros a fazer o levantamento de quase 9.000 quilômetros de linhas de energia de alta tensão. Usando o sistema de posicionamento global de um iPad, os funcionários podem identificar o ponto exato de um problema e selecionar opções de um menu com falhas comuns, como um poste danificado ou uma árvore que cresceu demais sobre a fiação.
"Durante anos, procuramos alguma maneira de automatizar isso e nos ouvimos todo tipo de contos de fadas, mas nunca conseguíamos achar nada", diz Robby Trimble, gerente de serviços de linhas de transmissão da LG&E and KU.
Agora, os engenheiros da companhia que gerenciam as usinas de geração usam iPads para registrar a quantidade de eletricidade produzida. Gerentes de armazéns usam o tablet para ler códigos de barras e monitorar equipamentos e materiais da concessionária.
"As pessoas começam com o iPhone. É a ponta da lança", diz Chip Pearson, diretor-presidente da JAMF Software LLC, firma especializada em ajudar empresas a adotar produtos da Apple. A JAMF informa que seu software gerencia hoje cinco vezes mais telefones, tablets e computadores da Apple que há três anos.
Em grandes multinacionais, como a fabricante americana de equipamentos de rede Cisco Systems Inc., os produtos da Apple já viraram padrão. Em 2009, a Cisco adotou a política "use seu próprio aparelho", pela qual os funcionários podiam comprar seus próprios telefones e tablets e a Cisco pagaria a conta do serviço de telefonia e dados em determinados casos. Agora, os iPhones e iPads representam quase 75% dos mais de 70.000 dispositivos móveis que recebem suporte do departamento de tecnologia da Cisco.
Os laptops da Apple se espalharam rapidamente pela Cisco depois que a empresa deu aos empregados a opção de trocar seus notebooks que rodavam o Windows, o sistema operacional da Microsoft. Hoje, 25% dos cerca de 35.000 laptops fornecidos pela Cisco são MacBooks da Apple.
Os Macs custam mais que os PCs, o que costumava ser um obstáculo para a Apple. Mas depois de levar em conta fatores como manutenção e suporte, Sheila Jordan, diretora sênior da Cisco, diz que o custo acaba sendo o mesmo ao longo da vida da máquina.
Durante anos, os dispositivos da Apple não eram considerados muito práticos dentro das empresas, porque muitos aplicativos de negócios eram desenvolvidos apenas para o Windows. A disseminação de software com base na internet ajudou a superar essas limitações. A Cisco fornece software que permite aos usuários de Mac rodar programas criados para o Windows.
A ascensão dos aplicativos no ambiente de trabalho também trabalha em favor da Apple. A Cisco abriu recentemente a sua própria loja de apps para os funcionários, com cerca de 60 programas que incluem mensagens instantâneas, registro de dias de férias e conferências pela internet através de um telefone ou de um tablet.
Fabricantes tradicionais de software de negócios também estão fazendo versões de seus produtos para celulares e tablets. A Salesforce.com Inc., que oferece software para gerenciar relacionamentos com clientes pela internet, informa que a maioria de seus aplicativos tem sido adquirida para dispositivos da Apple.
A rival SAP AG afirma que seus aplicativos permitem que os usuários do iPhone e iPad realizem a maioria das tarefas disponíveis para aplicativos de computadores. A empresa produz programas que vão desde a gestão de relacionamento com clientes, software muito usado pelo pessoal de vendas, a aplicativos que permitem a gerentes aprovar despesas ou dias de férias.
Michael Golz, diretor de informática da SAP Americas, diz que a empresa cada vez mais desenvolve seus produtos pensando primeiro nas plataformas móveis. A SAP também é uma grande usuária dos produtos da Apple, tendo atualmente cerca de 27.000 iPhones e 25.000 iPads em uso por seus funcionários no mundo todo.
A Apple não costumava fazer muito esforço para vender para firmas. Mas segundo o diretor-presidente, Tim Cook, ela está agindo discretamente para atrair os gerentes de tecnologia das empresas, tornando mais fácil de vincular iPhones e iPads a sistemas de e-mail corporativos e proteger melhor seus dados. Um exemplo recente é a inclusão no novo sistema operacional Mac Mavericks de uma tecnologia mais robusta de segurança e criptografia de dados desenvolvida para clientes corporativos.
Quando aplicativos de negócios são oferecidos em telefones ou tablets, eles são esmagadoramente para dispositivos da Apple. Mais de 90% de todos os aplicativos de negócios implantados no terceiro trimestre usaram o sistema operacional móvel iOS da Apple, segundo a Good Technology, que fornece software de segurança móvel e monitora o uso de aparelhos móveis por mais de 5.000 clientes corporativos.
Mas a concorrência está ganhando força. Analistas e desenvolvedores dizem que o sistema operacional Android, do Google, tem feito algumas incursões no setor, em parte porque a ampla gama de fabricantes que criam dispositivos para o Android permite mais opções de preços e especificações, como tamanho da tela ou velocidade do processador.
O varejo é outro nicho importante para os dispositivos da Apple. A rede de lojas de departamento Nordstrom Inc. colocou em uso mais de 24.000 iPads e iPods Touch em suas 261 lojas, substituindo algumas máquinas registradoras. No grupo varejista Urban Outfitters Inc., o pessoal de vendas usa iPods Touch adaptados para verificar o histórico de clientes, lidar com devoluções e produtos fora de estoque que precisam ser enviados à casa dos clientes. A Urban Outfitters implantou mais de 1.000 unidades do iPod Touch em suas lojas nos Estados Unidos, incluindo a rede de lojas de roupas e acessórios Anthropologie.
 
Por Daisuke Wakabayashi - The Wall Street Journal
 
Publicado pelo Jornal Valor Econômico de 12 de janeiro de 2014 - Pág. B9

Acordo para uso de redes 3G entre VIVO e NEXTEL

A Telefônica/Vivo e a Nextel podem anunciar hoje um acordo de compartilhamento de rede de segunda e terceira gerações (2G/3G), válido por cinco anos. Acordo semelhante também será divulgado no México entre a Movistar, empresa de serviços móveis da Telefónica de España, e a unidade da Nextel naquele país.
O acordo, que dá uma trégua à guerra de vários anos entre a Nextel e as grandes operadoras de serviços móveis, foi acertado pela cúpula da NII Holdings, controladora da Nextel, e o grupo espanhol em Madri, segundo fontes a par das negociações.
De acordo com a parceria, a Nextel começará a prestar serviços sobre a infraestrutura da Telefônica e da Movistar ainda neste mês. Tanto no México quanto no Brasil os clientes da Nextel poderão falar por celular em qualquer lugar onde o grupo espanhol tiver cobertura, que é basicamente em todo o Brasil e México.
Poderá ser feito tanto o roaming nacional quanto entre os dois países. Os assinantes só se comunicarão pela rede da Nextel onde essa empresa tiver infraestrutura instalada - no caso do Brasil, só nos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. Nas demais localidades, a conexão será pela rede do grupo espanhol.
Segundo fontes a par do assunto, a Nextel não vai interromper o investimento em sua rede 3G; deverá mantê-lo, inclusive para cumprir compromissos regulatórios.
A Nextel tem apenas 255 mil clientes em 3G, tanto com uso de modem quanto de smartphone. Do total, 180 mil estão em São Paulo. Com a tecnologia iDEN, para comunicação por rádio, que requer pressionar apenas um botão para falar ("push to talk), são 4 milhões de usuários. No México, são cerca de 3,7 milhões de clientes.
A iDEN é fornecida pela Motorola e, por muito tempo, representou um diferencial para a Nextel, embora não seja competitiva na transmissão de dados em relação à 3G. Na rede iDEN os clientes podem falar entre si, sem tarifa adicional. Mas quando a Nextel começou a expandir sua atuação, abriu guerra com as grandes operadoras que lançaram um serviço concorrente, colocando as empresas em lados diferentes.
Agora, além de mostrar um sinal de paz, essa aliança poderá dar um fôlego à Nextel em relação ao investimento que precisa fazer em 3G. A companhia vinha patinando na expansão da infraestrutura, lançada com cinco anos de atraso e crescimento lento, enquanto as grandes operadoras estão adiantadas em serviços de quarta geração. Poderá, também, abrir diálogo com as demais companhias.
No ano passado, o lucro da Nextel no Brasil caiu pela metade, para R$ 289 milhões. A receita registrou queda de 1,7%, para R$ 5 bilhões.
As empresas foram procuradas, mas não quiseram comentar.
 
Por IVONE SANTANA
Fonte: Jornal Valor Econômico de 13 de janeiro de 2014 - pág. B6

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Devolução de ICMS no Espírito Santo

As empresas de telecomunicações terão até o dia 28 de fevereiro para solicitar adesão a regime especial que possibilita a devolução de ICMS pago a mais no Espírito Santo. O prazo anterior era 30 de novembro. A prorrogação está no Decreto nº 3.485-R, publicado no Diário Oficial do Estado de 6 de janeiro de 2014. O regime especial pode ser adotado pelas companhias que pagaram ICMS a mais porque devolveram a consumidores valores cobrados equivocadamente por chamadas telefônicas não realizadas, por exemplo. Com a adoção desse regime, os contribuintes não precisam pedir a devolução por cada fatura. Eles podem descontar até 1% do ICMS a pagar no mês até alcançar o valor total a ser devolvido. O prazo para o oferecimento do regime especial pelos Estados foi ampliado pelo Convênio ICMS do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) nº 115, de 2013. A norma permite a adoção do regime até 31 de dezembro de 2015. Mas o governo do Espírito Santo havia permitido seu uso apenas para as empresas que pedissem autorização até 30 de novembro. "A ampliação desse prazo é importante porque significa menos burocracia para as companhias", afirma Marcelo Jabour, presidente da Lex Legis Consultoria Tributária.
 
Reportagem de Laura Ignacio
Fonte: Jornal Valor Econômico de 7 de janeiro de 2014 - pág. E1

Carro é o novo dispositivo móvel


As gigantes da tecnologia Google Inc. e Apple Inc. estão prestes a estender sua batalha pela supremacia digital a uma nova frente: o automóvel.

Na feira de eletrônicos de Las Vegas (CES, sigla em inglês para "Consumer Electronics Show"), que começa em 7 de janeiro de 2014, o Google e a alemã Audi AG planejam anunciar uma parceria para desenvolver sistemas de entretenimento e informação para carros que usam o software do Google, o Android, disseram pessoas a par do assunto.

A Apple quer transformar o iPhone no cérebro digital dos automóveis

As empresas também devem anunciar colaborações com outras empresas dos setores automobilísticos e de tecnologia, inclusive a fabricante de chips Nvidia Corp.com o objetivo de estabelecer o Android como uma tecnologia importante para veículos no futuro. A meta é permitir que motoristas e passageiros tenham acesso a música, navegação, aplicativos e serviços semelhantes aos hoje disponíveis em smartphones que usam o sistema operacional.

Trata-se de uma resposta do Google a uma iniciativa lançada em junho pela Apple para integrar iPhones e outros aparelhos que usam o sistema operacional iOS aos painéis de controles dos carros. A Apple já conta com a adesão da BMW AG, da Mercedes-Benz; da General Motors Co. e da Honda Motor Co.

A Apple e o Google já competem acirradamente em uma série de negócios digitais, de smartphones e tablets a aplicativos para celulares e navegadores da web. Com 80 milhões de carros e caminhonetes novos sendo vendidos por ano no mundo, o setor representa uma oportunidade significativa.

"O carro está se tornando o maior de todos os dispositivos móveis", diz Thilo Koslowski, analista da firma de pesquisas Gartner Inc. especializado em eletrônicos avançados para carros. "A Apple e o Google veem isso e tentam conquistar aliados para levar suas tecnologias para dentro do veículo."

A feira de Las Vegas se tornou nos últimos anos um importante evento para a demonstração dos avanços em eletrônica automotiva, inclusive as tecnologias de direção autônoma que o Google ajudou a lançar.

Além da parceria com a empresa de internet, a Audi deve apresentar novas tecnologias que permitem que os carros dirijam sozinhos em algumas situações e por períodos curtos de tempo. Essas tecnologias serão oferecidas em modelos que devem chegar ao mercado nos próximos quatro ou cinco anos, segundo pessoas a par do assunto.

Há um ano, a Audi usou a feira de Las Vegas para apresentar um carro que podia percorrer uma garagem e estacionar em uma vaga sem um motorista. A Ford Motor Co. também deve exibir um carro autônomo na CES. E a alemã BMW convidou jornalistas para uma demonstração de tecnologia relacionada.

Os avanços ocorrem à medida que as montadoras adicionam mais poder de computação a seus novos modelos. Algumas, como a GM e a Audi, anunciaram planos de equipar carros com a quarta geração de chips de celular para acesso à web sem a necessidade de um smartphone. A GM, por exemplo, pretende equipar quase todos seus modelos de 2015 com a tecnologia para oferecer uma conexão constante de banda larga sem fio, disse Phil Abram, diretor de tecnologia da montadora, numa teleconferência recente com analistas.

As montadoras também estão agregando processadores poderosos com tecnologia que a britânica ARM Holdings licencia a fabricantes de chips para smartphones. Tais processadores requerem sistemas operacionais e o Android, do Google, que é gratuito, vem surgindo como opção. "Começamos a ver um salto no uso de Android em carros, começando pela Ásia e se espalhando pelo mundo", diz Rajeev Kumar, diretor de desenvolvimento de negócios da Freescale Semiconductor Inc., grande fornecedora de chips usados em carros.

No mercado automotivo, as fornecedoras de tecnologia são forçadas a criar produtos que não requerem que os motoristas desviem seus olhos da estrada ou tirem suas mãos do volante.

A tecnologia de comando de voz Siri, da Apple, por exemplo, pode ler em voz alta mensagens de texto e e-mails e permite que o motorista dite respostas.

A japonesa Honda está começando a lançar modelos que permitem que o motorista ative o sistema Siri num botão no volante e fale com ele através do sistema de áudio do carro. Além de ler em voz alta novos e-mails ou mensagens de texto, com o Siri o motorista também pode checar a previsão do tempo, mapear o sistema de navegação ou marcar compromissos no calendário do iPhone — tudo enquanto mantém as mãos no volante.

Com a iniciativa "iOS no carro", anunciada em junho, a Apple espera transformar o iPhone num tipo de cérebro para operar os eletrônicos do painel de controle dos carros, utilizando as telas que já vêm neles para interagir com serviços como mapas e informações sobre o trânsito.

O Google e seus parceiros, por sua vez, esperam que o Android e aplicativos relacionados rodem em equipamentos já instalados nos carros, dizem pessoas a par do assunto. A empresa fornece sua tecnologia de mapas a uma série de montadoras desde 2006, inclusive a Audi, Toyota Motor Corp. e Tesla Motors Inc.

Reportagem de: Neal E. Boudette e Daisuke Wakabayashi
(Colaborou Don Clark.)

Fonte:(The Wall Street Journal) Publicado no Jornal Valor Economico de 6 de janeiro de 2014 – pág. B8

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Brasil fecha novembro com 270,52 milhões de acessos móveis

O Brasil fechou novembro de 2013 com 270,52 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teledensidade de 136,24 acessos por 100 habitantes. Em novembro, houve um acréscimo de 594,90 mil linhas. No penúltimo mês deste ano, os acessos pré-pagos totalizavam 212,01 milhões (78,37% do total) e os pós-pagos 58,51 milhões (21,63%). A banda larga móvel totalizou 96,40 milhões de acessos, dos quais 923,35 mil são terminais 4G.
A consolidação dos números mensais do serviço móvel está disponível na aba "Anatel Dados", no portal da Agência na internet (
www.anatel.gov.br). Por meio dos diferentes relatórios, o usuário poderá realizar pesquisas e cruzamentos conforme seu interesse. Os relatórios publicados refletem os dados disponíveis em 31 de dezembro de 2013 e podem sofrer alterações.

Teledensidade por Unidade da Federação

A teledensidade subiu de 135,03 em outubro para 136,24 em novembro. No quadro abaixo é apresentada a teledensidade da telefonia móvel nas 27 Unidades da Federação e nas cinco regiões do País.

Acessos em Operação (acessos por 100 habitantes) Densidade (acessos por 100 habitantes)
Brasil 270.518.875 136,24
Distrito Federal 6.059.258 221,42
Goiás 9.268.625 148,31
Mato Grosso 4.556.147 140,95
Mato Grosso do Sul 3.798.075 151,98
Total da Região Centro-Oeste 23.682.105 160,91
Alagoas 3.969.566 119,43
Bahia 17.898.326 117,77
Ceará 10.860.281 121,72
Maranhão 6.518.783 96,97
Paraíba 4.869.162 123,53
Pernambuco 12.409.263 136,45
Piauí 3.883.499 117,67
Rio Grande do Norte 4.541.866 136,98
Sergipe 2.719.605 127,35
Total da Região Nordeste 67.670.351 120,94
Acre 918.085 122,78
Amapá 934.781 135,01
Amazonas 4.129.709 112,75
Pará 9.032.693 114,56
Rondônia 2.393.403 151,94
Roraima 504.611 108,67
Tocantins 1.906.993 139,8
Total da Região Norte 19.820.275 120,92
Espírito Santo 4.542.497 126,26
Minas Gerais 26.111.678 125,74
Rio de Janeiro 24.081.578 148,39
São Paulo 65.240.194 154,15
Total da Região Sudeste 119.975.947 144,7
Paraná 14.541.137 131,61
Rio Grande do Sul 16.136.902 145,05
Santa Catarina 8.692.158 135,6
Total da Região Sul 39.370.197 137,74
O quadro a seguir apresenta o market share do serviço móvel no Brasil.
Holding Número de acessos Participação (%)
Vivo 77.661.206 28,71
Tim 73.013.411 26,99
Claro 68.255.566 25,23
Oi 50.170.493 18,55
CTBC 986.136 0,36
Nextel 254.911 0,09
Portoseguro (autorizada de rede virtual) 95.273 0,04
Sercomtel 62.249 0,02
Datora (autorizada de rede virtual) 19.630 0,01
Na tabela abaixo é apresentada a distribuição de acessos móveis por tecnologia.
Tecnologia Total de acessos Participação (%)
GSM 165.918.726 61,33%
WCDMA 88.452.256 32,70%
Terminais de Dados M2M 8.175.309 3,02%
Terminais de Dados Banda Larga 7.025.446 2,60%
LTE 923.351 0,34%
CDMA 23.787 0,01%
Os terminais banda larga móvel totalizaram 96,40 milhões de acessos.
* O número de terminais definidos como banda larga móvel é o somatório das tecnologias WCDMA (3G), LTE (4G) e terminais de dados banda larga (modens 3G e tablets, por exemplo). Os terminais de dados M2M (máquinas de cartões de crédito e débito habilitados nas redes das operadoras, por exemplo) não são classificados como banda larga.
Fonte: Site ANATEL