terça-feira, 6 de março de 2018

SGDC não está sendo desperdiçado, afirma Kassab

Prestes a sair do cargo, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, destacou o programa Internet para Todos como uma das ações efetivas para promover a universalização da banda larga no Brasil. Segundo ele, durante entrevista concedida ao programa Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira, 5, na próxima semana haverá a assinatura de 2 mil prefeituras que estão aderindo à iniciativa, e que isso permitirá já colocar em prática o quarto convênio para utilização do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC). Ele garante que o satélite não está sendo desperdiçado.

Apesar de ter defendido na semana passada a urgência para utilizar o SGDC após anúncio de contrato com a Viasat, Kassab defendeu agora que o governo não estaria perdendo tempo de vida útil do satélite, lançado em maio do ano passado. "A operação é gradual, o consumo de combustível também, na medida em que a capacidade é utilizada", declarou. "Estamos entrando na fase principal de capacidade, sendo que 30% já está funcionando para a Defesa", afirmou, citando outro dos convênios assinados para utilização do satélite – para monitoramento de fronteiras no País.

A parceria com as prefeituras, incluindo a de São Paulo, anunciada na semana passada, é um destaque para Kassab. Ele diz que 2 mil municípios assinarão a partir do próximo dia 12 de março a inscrição no programa Internet para Todos, e reafirmou que em maio deverão chegar as antenas. "Elas trarão conectividade com capacidade de instalação de 200 antenas por dia", declarou.

Um dos outros convênios para utilização do SGDC é com o Ministério da Educação, para o programa Banda Larga na Escola. "Em quatro anos não teremos nenhuma escola brasileira que não tenha banda larga, serão 7 mil este ano e 15 mil ano que vem", estimou o ministro. Há ainda o convênio com o Ministério da Saúde, para levar conectividade em hospitais em regiões remotas.

Perguntado sobre o programa espacial brasileiro, Gilberto Kassab declarou que o acordo bilateral com o governo da Ucrânia (para lançamento de foguetes na base de Alcântara, no Maranhão), foi "um grande equívoco, reconhecido por todos". Mas que agora esse acordo está sendo desfeito – juntos, os governos teriam gastado cerca de R$ 1 bilhão. "A Ucrânia tem sido muito dura. (Precisamos) retomar projetos em parcerias com países europeus, com os americanos, para ter o protagonismo que o Brasil deve ter", disse.

Fonte: Teletime News de 6 de março de 2018, por Bruno do Amaral.

Kassab confirma saída do MCTIC

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, confirmou que deverá deixar a pasta em breve. Em entrevista ao programa Roda Viva da TV Cultura nesta segunda-feira, 5, ele não se declarou abertamente como candidato nas próximas eleições (e nem negou), mas disse que já se prepara para entregar o ministério. "Devo estar deixando o cargo agora", declarou ele, sem confirmar também alguma indicação de substituto. O atual ministro teria até abril para entregar o Ministério caso deseje realmente concorrer a um novo cargo nas eleições deste ano.

Ao falar sobre a saída da ex-secretaria de outorgas da Secretaria Nacional de Radiodifusão, a advogada Vanda Nogueira (substituída por Moisés Queiróz Moreira), Kassab negou que ela tenha sido exonerada por suspeita de irregularidades nas assinaturas de autorizações de RTV. E ao fazer isso, voltou a confirmar a própria saída do Ministério. "Ela saiu porque eu estou saindo do ministério, ela deixou claro isso comigo e é uma pessoa séria e honrada", afirmou.

Kassab disse que os atuais índices de rejeição em pesquisas eleitorais não o impediriam de se lançar candidato, e afirma ter sido "um bom ministro" no MCTIC. "Nós fizemos muita coisa no campo da ciência, regulamentamos o novo marco legal. No campo das comunicações, teve a migração das rádios AM para FM, o desligamento da TV analógica, tudo isso foi na nossa gestão". 

Perguntado se haveria algo que gostaria de ter feito algo a mais à frente da pasta, o ministro citou o programa Internet para Todos. "Estamos assinando os primeiros contratos agora, mas ainda faltará centenas de municípios."

Correios

Por outro lado, Gilberto Kassab disse que "o maior problema de nosso ministério são os Correios". Afirmou, contudo, que a questão teria sido herdada das gestões anteriores, chamando-as de "caóticas" ao deixar uma dívida de R$ 2 bilhões. E agora, o momento é de recuperação. "O primeiro propósito é recuperar a empresa, tentar saneá-la, para depois definir o que será privatizado, o que não vai, se vai manter a empresa pública ainda", afirmou.

Fonte: Teletime News de 6 de março de 2018, por Bruno do Amaral.

PLC tem problemas; solução seria com veto presidencial, diz Kassab

O ministro do MCTIC, Gilberto Kassab, voltou a mostrar preocupação com a falta de progresso do PLC 79 no Senado. Ele afirma que sabe que o Legislativo tem agenda própria, mas disse ter "preocupação em ver que o Senado não está dando a essa conversa a prioridade que precisa ter". Ainda assim, o ministro declarou que não está totalmente satisfeito com o texto.

Ele procurou descartar a possibilidade de novas alterações, que levariam o projeto de volta para a Câmara. "Essa (projeto de) lei tem problemas, mas serão facilmente solucionados com vetos que o governo poderá fazer quando sancionar", afirmou, sem citar quais seriam os questionamentos.

Já para outro problema inerente ao setor, a tributação, Kassab disse que o certo seria uma reforma mais ampla. "O que precisa é fazer uma diminuição (da carga), porque ela é absurda, mas dentro de uma reforma tributária", afirmou. Na visão do ministro, a reforma poderia inclusive reduzir o repasse ao consumidor em produtos finais como celulares. O ministro participou do programa Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira, 5.

Fonte: Teletime News de 6 de março de 2018, por Bruno do Amaral.

FCC quer small cells para colocar EUA na liderança em 5G

A agência reguladora norte-americana Federal Communications Commission (FCC) quer facilitar a implantação de small cells para permitir uma maior densidade de antenas na arquitetura da 5G. Durante evento da Associação de Tecnologia de Consumo (CTA) nesta segunda-feira, 5, o conselheiro Brendan Carr anunciou planos de atualizar a regulação de infraestrutura de rede móvel nos Estados Unidos para se adequar ao novo cenário. Ele quer que o processo de revisão para leis ambientais seja simplificado, reduzindo a carga regulatória da implantação das pequenas estações radiobase.

O conselheiro da FCC declara que a melhora na implantação da 5G poderá resultar em 3 milhões de novos empregos, US$ 275 bilhões em investimento do setor privado em redes e US$ 500 bilhões no produto interno bruto dos EUA.

Carr argumenta que a ideia é fomentar verticais novas como saúde e veículos autônomos, argumentando que a urgência é questão de concorrência com outros países. Na transcrição de seu discurso no evento, o conselheiro disse que a ação da FCC "pode significar a diferença entre esses dispositivos de ponta e habilitados à 5G sendo lançados aqui nos Estados Unidos ou ver os consumidores de outros países se beneficiarem deles primeiro".

Para tanto, alega que a abordagem para mudança regulatória nas small cells pode resultar em uma redução de 80% nos custos e cortam pela metade o tempo para implantação. Com isso, espera que mais das antenas pequenas possam ser instaladas. "De fato, essas reformas vão provavelmente resultar na implantação de vários milhares de small cells adicionais pelo país nos próximos 12 meses", declara. Atualmente, Carr diz, as taxas associadas a esses equipamentos aumentaram até 2.500% em certos estados norte-americanos. "Isso ameaça nossa liderança em 5G."

Fonte: Teletime News de 5 de março de 2018, por Bruno do Amaral.

Telefonia fixa tem redução em janeiro

O serviço de telefonia fixa registrou um total de 40,7 milhões de linhas em operação em janeiro de 2018. Segundo levantamento a Anatel, na comparação com dezembro de 2017, houve redução de 68,3 mil de linhas no país (equivalente à diminuição de 0,17%) e nos últimos 12 meses, o recuo foi de 2,75%, ou 1,2 milhão de desconexões. Os dados da agência também apontam que em janeiro de 2018, as empresas autorizadas do serviço de telefonia fixa registraram 17,1 milhões de linhas, e as concessionárias 23,5 milhões. Na comparação com dezembro do ano passado, as autorizadas tiveram um aumento de 26,1 mil linhas (0,15%) e as concessionárias redução de 94,4 mil (queda de 0,40%). Já em relação a janeiro de 2017, os dois grupos apresentaram queda, menos 54,5 mil (0,32%) e menos 1,1 milhão (4,4%) respectivamente.

Como autorizada, a TIM liderou o crescimento, aumento de 54,9 mil linhas fixas (avanço de 8,12%), no primeiro mês de 2018, em comparação a dezembro de 2017. A Algar Telecom registrou mais 7,4 mil (2,21%) e a Oi mais 1,1 mil (0,66%). A maiores reduções ocorreram na Claro, menos de 32,6 mil (recuo de 0,30%) e na Vivo, menos 6,6 mil linhas (0,14%). Entre as concessionárias, a Algar foi a única que apresentou aumento, 1,8 mil novas linhas (0,24%). A Oi teve queda de 0,55% (73,3 mil linhas a menos), seguida da Vivo com diminuição de 0,23% (menos 21,9 mil), e da Sercomtel, com recuo de 0,56% (mil desconexões), na comparação entre os dois períodos.

Nos últimos 24 meses, entre as autorizadas, a Algar apresentou o maior aumento de linhas fixas em operação, com 89,3 mil adições líquidas (crescimento de 35,37%); seguida pela TIM, com mais 46,1 mil (6,73%); e Vivo, com 13,6 mil adições (0,29%). As maiores reduções ocorreram na Claro, com menos 213,8 mil linhas (recuo de 1,93%); na Cabo, menos 0,7 mil (1,89%); e na BT, também menos 0,7 mil (14,22%). Entre as concessionárias, apresentaram crescimento: a Algar com 22,6 mil unidades (avanço de 3,07%) e a Claro com 0,1 mil (5,76%). As reduções foram registradas na Oi, menos 864,8 mil linhas (6,12%); na Vivo, menos 249,5 mil linhas (2,60%); e na Sercomtel, menos 4,5 mil (2,55%).

Dados por estados

Na variação entre janeiro de 2018 e dezembro de 2017, houve redução das linhas da telefonia fixa na maioria dos estados brasileiros. As autorizadas registraram as maiores reduções em Minas Gerais, menos 4,8 mil linhas (0,35%), Paraná, menos de 1,5 mil (0,09%), e Rio Grande do Sul, menos 1,1 mil (0,09%). No entanto, destaca-se o crescimento do Rio de Janeiro, mais 17,9 mil (0,87%), e de São Paulo, mais 14,0 mil (0,24%). Entre as concessionárias, as maiores reduções foram em São Paulo, menos 21,9 mil linhas (0,23%); Rio de Janeiro, menos 20,9 mil (0,77%); e Minas Gerais, menos 8,6 mil linhas (0,35%).

Na comparação entre janeiro de 2018 e janeiro de 2017, os estados de Santa Catarina, com incremento de 45,3 mil linhas fixas (6,43%); Paraná, mais 42,5 mil (2,77%); e Rio Grande do Sul, mais 27,2 mil (2,29%), lideraram o crescimento das linhas de prestadoras autorizadas. Destaque para Rondônia, que com a entrada de 2,5 mil acessos registrou crescimento de 16,0%. Nas concessionárias, todos os estados apresentaram redução.

Fonte: Teletime News de 2 de março de 2018, pela Redação.

Cobertura 4G já chega a 3,8 mil municípios no Brasil

O balanço da Anatel divulgado na quinta-feira, 1º, mostrou que a 4G continua em ritmo acelerado em janeiro, totalizando 105,5 milhões de acessos e 45% do total de celulares no Brasil. Isso se traduz também em cobertura: após uma expansão de 137% em 12 meses, o LTE já está em operação em 3.851 municípios, o que significa 93% da população brasileira, segundo dados da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) divulgados nesta sexta, 2. A entidade diz que a cobertura é mais de três vezes a obrigação estabelecida em leilões de frequências, cujo objetivo era o de cobrir 1.079 cidades.

Apesar do recuo da base, a cobertura 3G também avançou em janeiro, de acordo com a associação, comparado ao mesmo mês de 2017, com 163 novas localidades. A tecnologia estava presente em 5.151 municípios, o que representa cobertura de 98,9% da população brasileira.

Considerando apenas o serviço móvel, a Telebrasil afirma que são 205 milhões de conexões – porém, esse total considera acessos de máquina-a-máquina (M2M). Levando em conta apenas as linhas 3G e 4G para usuários, são 189,4 milhões de conexões. A entidade destaca ainda que, somando os acessos móveis (incluindo M2M) e os 29,1 milhões de acessos de banda larga fixa, o Brasil já conta com 234 milhões de acessos à Internet. Tomando-se apenas os 105,5 milhões de acessos em 4G com as 81 milhões de linhas 3G, além da base de banda larga fixa, o País conta com 215,6 milhões de acessos à Internet.

Fonte: Teletime News de 2 de março de 2018, por Bruno do Amaral.


Oi inicia processo de reorganização societária

Como primeiro passo para a prevista reorganização societária no Plano de Recuperação Judicial, a Oi vai incorporar a subsidiária Oi Internet, braço dedicado a serviços de valor adicionado, na Oi Móvel. A companhia informou ao mercado nesta quinta-feira, 1º, por meio de fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários, que isso se trata de cumprimento no disposto nas cláusulas 3.1.6 e 7.1 do Plano da RJ. Segundo a empresa, a incorporação "constitui uma das etapas do processo de reestruturação societária e patrimonial das recuperandas previsto expressamente no Plano e tem como objetivo a otimização das operações e incremento dos resultados das recuperandas e demais subsidiárias diretas e indiretas da Oi".

Com a incorporação do braço "dedicado e voltado ao mercado de Internet", com serviços com foco em suporte tecnológico, educação e entretenimento, a Oi espera ainda obter benefícios de ordem administrativa, econômica e fiscal. Como exemplo, cita a redução de custos e geração de ganhos de sinergia para maior eficiência na oferta de serviços.

A reorganização societária deverá prosseguir ainda com outras simplificações de acordo com o Plano, como a incorporação da própria Oi Móvel na Telemar ou Oi S/A, e a da Telemar na Oi, entre outras. Também está prevista uma possível consolidação da Oi no mercado com alguma outra empresa de telecomunicações.

Fonte: Teletime News de 1 de março de 2018, por Bruno do Amaral.

STJ decide que compartilhamento ilícito de sinal de TV será julgado pela Justiça Federal

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) declarou que Nona Vara Criminal da Seção Judiciária de São Paulo irá julgar o caso referente ao comparilhamento ilícito de sinal de TV, atividade executada por meio de cartão inserido em equipamentos que permitem a captação de sinal via cabo ou satélite.

De acordo com o Tribunal, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) pediu apuração da prática de crimes de violação de direitos autorais e da Lei de Software após denúncia da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA). Segundo o MP-SP, o compartilhamento ilícito de sinal de TV por Assinatura foi feito por organização criminosa,por meio de serviços de card sharing, ou seja, compartilhamento de cartão, de forma fraudulenta, via interceptação e retransmissão em tempo real de chaves criptográficas.

Ao analisar o caso, o ministro relator no STJ, Nefi Cordeiro explicou que se trata de um crime a distância, em que uma parcela ocorreu no Brasil e outra, no exterior. De acordo com os autos, o crime compreende a quebra das chaves criptográficas, que são distribuídas aos usuários dos decodificadores ilegais, por meio da Internet, por fornecedores situados na Ásia e no Leste Europeu. "Verifica-se, nesse contexto, que os crimes sob investigação ultrapassam as fronteiras nacionais, o que atrai a competência da Justiça Federal para processar e julgar a causa", concluiu o relator.

Nefi Cordeiro ressaltou que a referência normativa internacional, no caso, é a Convenção de Berna, que integra o ordenamento jurídico nacional por meio do Decreto 75.699/75, reiterada por vários tratados e convenções multilaterais, os quais estabelecem garantias aos patrimônios autorais e culturais.

Fonte: Teletime News de 1 de março de 2018, pela Redação.

Governo engaveta ideia de desidratar o PLC 79/2016

Ao que tudo indica, depois que circulou entre as empresas de telecomunicações a informação de que o Poder Executivo preparava uma proposta para desidratar o PLC 79/2016 e retirar dispositivos existentes hoje (como a possibilidade de renovação das frequências das operadoras móveis sem a necessidade de licitação), o governo recuou e não deve sugerir nada disso ao Legislativo. Pelo menos é esta a sinalização que chegou às empresas por parte do ministro Gilberto Kassab, que foi aconselhado por vários interlocutores a não alterar o "equilíbrio" que o PLC 79 traz para as diferentes empresas de telecomunicações. A notícia sobre uma possível desidratação do projeto (acompanhada de uma suposta minuta do texto), circulou com intensidade em Barcelona, durante o Mobile World Congress, e foi pauta de conversas entre as lideranças das operadoras presentes ao evento e no Brasil.

A sinalização de que o Executivo não patrocinará mudanças não significa, contudo, que alterações não poderão ser feitas pelo próprio Legislativo caso o projeto volte a tramitar nas comissões, como já indicou o presidente do Senado Eunício de Oliveira (MDB/CE). De qualquer maneira, é preciso primeiro que o PLC 79 volte a tramitar no Senado, depois que ele seja aprovado sem emendas (do contrário retorna à Câmara) e, sendo aprovado, não tenha nenhuma de suas partes vetada pelo presidente Temer.

Fonte: Teletime News de 28 de fevereiro de 2018, por Samuel Possebon.

Mercado móvel deve ter receita estável e ARPU declinante até 2025

O mercado das operadoras móveis deve permanecer praticamente estável por conta da queda na receita média por assinante, segundo dados da GSMA Intelligence divulgados durante o Mobile World Congress 2018, que aconteceu esta semana em Barcelona. A expectativa é de uma receita total de US$ 1,1 trilhão anual em 2025, um pouco mais do que hoje (US$ 1,05 trilhão). Nos mercados desenvolvidos, a receita praticamente não varia até 2025, ficando na casa dos US$ 650 bilhões. Nos mercados emergentes a receita estimada pela GSMA Intelligence passa de US$ 403 bIlhões em 2017 para US$ 443 bilhões. Nos EUA, a expectativa é de uma queda nas receitas recorrentes de US$ 4 bilhões até 2025, compensados por US$ 10 bilhões na venda de aparelhos no mesmo período. Já a China amplia a sua suas receitas até 2025 em US$ 18 bilhões até 2025, a maior parte por conta do aumento na base de usuários estimada em 160 milhões de novos clientes a no período. Enquanto isso, na Europa o ARPU (receita média por usuário) deve ter uma queda de 4,4% até 2025, ficando em US$ 16,86. No mundo, a queda de ARPU é mais acentuada: 12,1% segundo a GSMA Intelligence, para um patamar de US$ 8,32.

Ao mesmo tempo, o investimento global das operadoras, pelo menos até 2020, deve ficar na casa dos US$ 160 bilhões ao ano, em movimento declinante, voltando a crescer a partir de então por conta dos investimentos em redes 5G.

Fonte: Teletime News de 28 de fevereiro de 2018, por Samuel Possebon.

Caem as reclamações de serviços de Telecom em janeiro

Durante o mês de janeiro deste ano, a Anatel registrou um total de 270,7 mil reclamações de usuários contra prestadoras dos serviços de banda larga fixa, de telefonia móvel, de telefonia fixa e de TV por Assinatura. O resultado significa redução de 57,5 mil queixas (queda de 17,5%) quando comparado com o mesmo janeiro do ano passado. De acordo com a Agência, a telefonia móvel apresentou queda de 34 mil reclamações (diminuição de 21,3%), seguida da telefonia fixa com redução 12,6 mil queixas (16,9%), da banda larga fixa com diminuição de 7,7 mil reclamações (queda de 15%), e da TV por Assinatura com menos 3,7 mil queixas (9%). O número total, no entanto, é maior do que as 238,7 mil reclamações registradas em dezembro do ano passado.

Empresas

Na telefonia móvel e na telefonia fixa, quase todos os grupos acompanhados individualmente pela Anatel apresentaram redução nas reclamações em janeiro deste ano quando comparado com o mesmo mês de 2017 – com exceção da TIM, que registrou pequeno aumento. Na telefonia móvel, a Vivo com 19,5 mil reclamações a menos teve a maior redução de queixas (43,5%), seguida pela Nextel com menos 4,8 mil (43,2%), Claro com diminuição de 7,4 mil (22,9 %), Oi com redução de 2,7 mil (13,7%), e a TIM registrou com um aumento de 500 reclamações (0,9%). Na telefonia fixa, a Oi registrou 7,6 mil reclamações a menos (19%), seguida da Vivo com redução de 4,1 mil (17,4%) e da Net com menos 1.300 reclamações (14,5%).

Nos grupos acompanhados individualmente pela Anatel na TV por Assinatura, a Sky com acréscimo de 1,6 mil reclamações (12,7 %) foi o único grupo que registrou aumento em janeiro de 2018 em relação ao mesmo mês do ano passado. No entanto, apesar de o Grupo Net/Claro ter registrado 3,2 mil reclamações a menos (redução de 15,7%), separadamente a Net registrou aumento de 700 queixas (4,8%) e a Claro redução de 2,5 mil reclamações (37,4 %). A Oi teve menos 1,8 mil queixas (37,1%) e a Vivo menos 300 reclamações (8,8%).

Na comparação entre janeiro de 2018 e janeiro de 2017, a Net apresentou uma redução de 700 reclamações na banda larga fixa. A Oi registrou queda de 6,8 mil (variação negativa de 28,3%) e a Vivo menos 2,8 mil queixas (redução de 19%).

Reclamações por serviço

Em janeiro de 2018, na telefonia móvel pós-paga, o maior conjunto de queixas foi relativo à cobrança (48,03%), em segundo lugar reclamações relativas às ofertas e promoções (10,20%) e à qualidade, funcionamento e reparo (10,01%). Nos pré-pagos móveis, as reclamações relativas a crédito formaram o maior conjunto no mês (44,51%), ofertas e promoções ficaram em segundo (18,63%), seguidas das queixas sobre qualidade, funcionamento e reparo (14,57%). Na telefonia fixa, a cobrança formou o principal conjunto de reclamações em janeiro (36,74%), seguida das de qualidade, funcionamento e reparo (23,91%) e de cancelamento (9,08%).

Na TV por Assinatura em janeiro de 2018, a cobrança foi principal motivo de queixa dos usuários do serviço (44,44%), seguido de bloqueio ou suspensão (11,57%) e qualidade, funcionamento e reparo (10,16%). Na banda larga fixa, o quesito qualidade, funcionamento e reparo foi o principal motivo de queixas dos usuários (45,98%), seguido de reclamações relativas à cobrança (22,42%) e à instalação ou ativação do serviço (9,04%).

Acesse as tabelas em PDF com os totais de reclamações contra prestadoras de telecomunicações registradas na Anatel.

Fonte: Teletime News de 28 de fevereiro de 2018, pela Redação.

Grupos de estudo da UIT terão assentos para pequenas e micro empresas

O Conselho da União Internacional das Telecomunicações (UIT) aprovou projeto piloto para participação gratuita de micro e pequenas empresas nas Comissões de Estudo de Normatização de Telecomunicações (UIT-T) e de Desenvolvimento das Telecomunicações (UIT-D). De acordo com informações da Anatel, o projeto experimental será realizado até novembro de 2018. Podem participar empresas que se encaixem no critérios nacionais para definição de micro e pequenas empresas.

No Brasil, as empresas elegíveis devem cumprir os critérios definidos na Lei Geral de micro e pequenas empresas, ou os critérios definidos no Mercosul. A cartilha do Sebrae explica os critérios. Para participar, as empresas interessadas devem enviar solicitação à Assessoria Internacional da Anatel, por meio do e-mail ain@anatel.gov.br.

A agência analisará e dará encaminhamento à participação da empresa junto à UIT. As pequenas e micro empresas selecionadas podem participar plenamente no trabalho dos grupos de estudo ITU-D durante o período do ensaio, com exceção de qualquer papel na tomada de decisões e na gestão.

Fonte: Teletime News de 28 de fevereiro de 2018, pela Redação.

Claro e Net passam a oferecer acesso Wi-Fi patrocinado

A Claro Brasil (por meio da Net e da Claro) lançou uma plataforma com objetivo de explorar com publicidade a rede de 3,5 milhões de hotspots da companhia. Com isso, passa a oferecer acesso gratuito por 15 minutos à rede #NET-CLARO-WIFI ao usuário que não é cliente da tele – desde que visualize uma campanha publicitária. O projeto é uma parceria com empresa de publicidade Hands e com a Mobicare, especializada em soluções móveis e responsável pela gestão centralizada das redes Wi-Fi da operadora.

Inicialmente, a ação estará disponível nas redes de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. Em março, serão ativadas as demais praças, totalizando os 3,5 milhões de hotspots, que incluem as redes abertas disponibilizadas nos roteadores domésticos dos clientes Net Virtua. Segundo a empresa, o potencial é de gerar mais de 10 milhões de visualizações por mês.

A Claro Brasil diz que ao longo do ano o projeto será aprimorado com "novos formatos e pacotes comerciais, além das possibilidades de projetos customizados de video content como, por exemplo, para o Mundial de Futebol que acontece em agosto", diz o comunicado enviado à imprensa nesta quarta-feira, 28, referindo-se, obviamente, à Copa do Mundo. A empresa ressalta ainda que o produto está dentro da estratégia de explorar novas oportunidades de monetização, e que é um "primeiro passo" para uma série de iniciativas com anunciantes.

O piloto do projeto foi lançado em janeiro, com o Banco Itaú como primeiro anunciante. A partir de fevereiro, passou a ser disponibilizado para todos os parceiros.

Fonte: Teletime News de 28 de fevereiro de 2018, por Bruno do Amaral.