segunda-feira, 30 de junho de 2014

Grupo Bandeirantes transfere suas torres para Highline Broadcast

O grupo Bandeirantes transferiu as 100 torres de transmissão que possuía para a Highline Broadcast, companhia que vai gerir e alugar a infraestrutura para a emissora.
 
A Band detém 40% da Highline e pretende com a iniciativa economizar recursos. Os outros 60% da empresa são da Highline Brasil, que por sua vez pertence à P2 Brasil.
 
"A criação da Highline Broadcast traz um efeito positivo para a infraestrutura de transmissão dos nossos sinais. Além disso, vamos capitalizar o negócio e disponibilizar essa infraestrutura para qualquer emissora de rádio e TV", afirmou Antonino Ruggiero, vice-presidente do grupo Bandeirantes, em nota.
 
Para Alexandre Braga, diretor da Highline do Brasil, a Highline Broadcast contribuirá para a cobertura de rádio e TV digitais por meio da contrução de nova infraestrutura.
 
"Estamos unindo a nossa experiência em infraestrutura de torres com a liderança e a credibilidade da Bandeirantes nesse novo passo no ramo de telecomunicações", disse o executivo.
 
Fundada em 2012, a Highline Brasil é uma provedora independente de soluções de infraestrutura para a indútria de telecomunicações wireless.
 
Fonte: Exame - Por Daniela Barbosa

Google confirma que Orkut deixa de existir em 30 de setembro

O Orkut, rede social do Google que já foi sucesso no Brasil, mas perdeu espaço com o surgimento do Facebook, teve decretada hoje a data de seu fim. Em post publicado no site oficial da rede, o diretor de engenharia do Google, Paulo Golgher, confirma que a rede será descontinuada em 30 de setembro.
Até lá, os usuários poderão usar uma ferramenta criada pela companhia, Google Takeout, para salvar informações de perfil, mensagens de comunidades e fotos “Decidimos dizer adeus ao Orkut e concentrar nossas energias e recursos para tornar essas outras plataformas sociais ainda mais incríveis para todos os usuários”, escreveu ele referindo-se ao YouTube, ao site de blogs Blogger e à rede social Google+, que ganharam foco da companhia nos últimos anos.
Criado em 2004 pelo engenheiro Orkut Büyükkokten, o serviço do Google foi precursor do fenômeno das redes sociais. Sucesso imediato no Brasil, a rede chegou a ter 40 milhões de usuários no país, o que representava praticamente a metade dos usuários de internet. A partir de 2008, no entanto, sua hegemonia foi bombardeada pelo Facebook, que passou a ser a rede mais popular no mundo.
O Google ainda mantinha o Orkut em funcionamento por considerar que o tráfego de usuários ainda justificava tal medida. “Foram 10 anos inesquecíveis. Pedimos desculpas para aqueles que ainda utilizam o Orkut regularmente. Esperamos que vocês encontrem outras comunidades on-line para alimentar novas conversas e construir ainda mais conexões, na próxima década e muito além”, escreveu Golgher.
 
Fonte: (Gustavo Brigatto | Valor) de 30 de junho de 2014


 

Quase um terço da população brasileira usa Internet no celular

Em 2013, quase um terço da população brasileira acima dos 10 anos se declarou usuária de Internet no celular, ou um total de 52,5 milhões de pessoas. Apesar de representar um avanço em relação a 2012, a grande maioria de indivíduos que usam celular (90,5 milhões) ainda está fora dessa realidade, de acordo com a pesquisa TIC Domicílios do Cetic.br, entidade ligada ao Comitê Gestor da Internet (CGI.Br), divulgada nesta quinta-feira, 26.
O levantamento, realizado com uma amostra de 16.887 pessoas entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014 em 350 cidades, mostrou que havia 143 milhões de usuários de telefone celular no País, o que representa cerca de 85% da população. Para efeito de comparação, de acordo com dados da Anatel em maio, havia 275,45 milhões de acessos de celular de todas as tecnologias. Naturalmente, há muitos acessos contabilizados de um mesmo indivíduo na base da agência, que são usuários com mais de um chip de diferentes operadoras, bem como as conexões máquina-a-máquina.
Assim como nos acessos fixos à Internet, há disparidade entre classes sociais, mas a diferença é bem menor. A pesquisa indica que as classes A e B estão com, respectivamente, 97% e 94% de penetração de telefonia móvel, enquanto a classe C tem 87%. As classes D e E juntas possuem 69%. Ainda de acordo com a pesquisa do Cetic.br, 87% da população urbana utiliza celular, enquanto nas áreas rurais o percentual é de 73%.
É interessante notar que somente na classe A a maioria (58%) possui plano pós-pago. Na classe B, 77% possuem pré-pago, enquanto nas classes C e D/E, os percentuais são de 91% e 92%. No total, o Brasil ainda é dominado por acessos pré-pagos, com 86% dos indivíduos alegando possuir esse tipo de plano e 13% respondendo que possuem pós-pago (1% das pessoas não sabiam ou não quiseram responder).
Internet no celular
Quando se fala de Internet móvel, os números são mais modestos, com 52,5 milhões de usuários, ou 31% da população brasileira. De acordo com os dados da Anatel de maio, a banda larga móvel no País contava com 123,63 milhões de acessos, incluindo total de handsets, modems e tablets 3G e terminais 4G.
O Cetic.br afirma que encontrou dificuldade em obter informações dos usuários sobre qual tipo de tecnologia de rede móvel possuíam e, por isso, decidiram incluir o 3G e o 4G em uma mesma categoria. No total, entre os que usam Internet no celular, 75% dos entrevistados afirmam ser usuárias de banda larga móvel, com 24% dizendo que não usam e 1% dizendo que não sabem. Ainda no mesmo universo, 62% afirmaram usar o Wi-Fi, 37% disseram não usar e 1% não souberam responder.
Dos que acessam redes móveis 3G e 4G, as classes A e B possuem 76% de penetração. Na classe C, o percentual é de 73%, e nas classes D/E, o percentual também é de 76% (embora 4% tenham afirmado não saber responder). Notável é que os usuários de Internet das áreas rurais afirmam usar mais o 3G e o 4G dos que os de áreas urbanas – 82% contra 74%.
Comportamento
Do total da população por faixa etária, 45% dos indivíduos de 10 a 15 anos usam Internet no celular; 61% daqueles de 16 a 24 anos; 44% de 25 a 34 anos; 25% de 35 a 44 anos; 11% de 45 a 59 anos; e 3% das pessoas com 60 anos ou mais. Na divisão por classe social, 69% da classe A acessa a banda larga móvel, 48% da classe B, 29% da classe C e 11% das classes D e E.
Isso significa que, apesar do crescimento de 11 pontos percentuais na penetração em relação a 2012, o uso da Internet móvel ainda não é tão difundido no País. No questionário de comportamento, o levantamento indica que 99% dos usuários de celular o utilizam para efetuar e receber chamadas, enquanto 66% o utilizam para enviar SMS, 55% usam para tirar fotos, 54% para ouvir músicas, 36% para jogar e 33% para assistir a vídeos.
Só depois disso tudo, com 30%, é que aparece o uso de redes sociais. Vale lembrar que algumas operadoras oferecem em planos pré-pagos acessos gratuitos a serviços como Facebook e Twitter. O compartilhamento de fotos, vídeos ou textos é feito por 26% das pessoas; 25% acessam e-mail; 23% navegam em sites; 23% baixam aplicativos; e 20% usam mapas.
Políticas públicas
"Ainda temos um caminho a percorrer (para resolver as) disparidades regionais e de classe, mas celular é uma forma de inclusão social mais rápida", afirma o gerente do Cetic.br, Alexandre Barbosa. "Dependemos de outras variáveis, como o custo que se paga hoje para usar o celular, sobretudo a Internet móvel, pois temos tarifas muito caras", afirma. Embora reconheça o sucesso dos pacotes pré-pagos que promovem acesso gratuito a redes sociais, ele ressalta que ainda é preciso trabalhar mais para proporcionar uma inclusão maior.
De acordo com o coordenador de pesquisa do Cetic.br, Winston Oyadomari, o motivo mais citado pelas classes D e E pelo qual não usam a Internet móvel é a falta de um dispositivo adequado para isso. "45% dos indivíduos da D/E que usam celular não usam Internet porque não têm um smartphone", explica.
 
Fonte: Mobile Time de 26 de junho de 2014 - Bruno do Amaral

Brasil fica em 87º em ranking global de velocidade média de Internet da Akamai

A média global de velocidade da banda larga fixa aumentou 24% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2013, de acordo com levantamento da provedora de serviços de rede Akamai divulgado nesta quinta, 26. E o Brasil continuou a mostrar um desempenho aquém de outros países sul-americanos, embora tenha crescido em quantidade de conexões acima de 10 Mbps.
A velocidade média global ficou em 3,9 Mbps. Os países com maiores médias são Coreia do Sul (com 23,6 Mbps), Japão (14,6 Mbps) e Hong Kong (com 13,3 Mbps). O Brasil se encontra em 87º lugar, com média de 2,6 Mbps (crescimento anual de 23%, mas queda de 3,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior). O País está atrás de outras nações sul-americanas como Uruguai (4,3 Mbps), Equador (3,3 Mbps), Chile (3,3 Mbps), Argentina (3,2 Mbps), Colômbia (3 Mbps) e Peru (2,7 Mbps).
Em velocidade de pico, a média global foi de 21,2 Mbps - crescimento anual de 13%, embora seja uma queda de 8,6% em relação ao último trimestre de 2013. A pesquisa destaca o crescimento tímido de 0,2% do Brasil (82º lugar), que fechou o período com 17,9 Mbps - bem distante dos 68,5 Mbps da Coreia do Sul, a primeira colocada. O mercado brasileiro, aliás, novamente aparece com queda (12%) em relação ao trimestre imediatamente anterior.
Na avaliação de banda larga acima de 10 Mbps, a penetração mundial cresceu 65% e agora é de 21%. Mais uma vez, a Coreia do Sul (com 77%) é o destaque. Nesse ranking, o Brasil se saiu um pouco melhor, com 1% de penetração, crescimento de 95% na comparação com o primeiro trimestre de 2013 e 15% com o último trimestre. Vale ressaltar o desempenho do Uruguai, que cresceu anualmente 9.858% e fechou o período em 42º lugar, com 4,5% de penetração, graças à grande implantação da rede FTTH da Antel, operadora estatal uruguaia. A metodologia da Akamai é, evidentemente, responsável por um dado que é, de longe, muito diferente daquele reportado pelas próprias operadoras brasileiras, que já têm nas conexões acima de 10 Mbps a maior parte de seus clientes.
4K
Pela primeira vez, a Akamai fez um ranking do que chama "Global 4K Readiness", algo como "preparação global para o 4K". A empresa considera que, para aguentar streaming de vídeos em ultra resolução, a conexão precisa ter pelo menos cerca de 15 Mbps de capacidade (considerando o codec de vídeo AVC). Dessa forma, a companhia afirma que 11% dos países possuem conexões capazes de aguentar o 4K, incluindo Coreia do Sul, Japão, Hong Kong, Suiça, Letônia, Holanda, Suécia, Noruega, Finlândia e República Tcheca. No total, 47 países se encaixaram nesse conceito, sendo que apenas 23 desses tinham ao menos 10% das conexões acima de 15 Mbps. O Brasil conseguiu se enquadrar na antepenúltima posição (45º) com 0,3% de suas redes capazes de realizar streamings em 4K.
IPv4
O Brasil aparece em terceiro na quantidade de endereços únicos de IPv4, um crescimento anual de 50%, chegando a 41,3 milhões de endereços. No mundo, são 795,4 milhões, crescimento de 7,8% no ano. Os países com maior quantidade de endereços de IPv4 são Estados Unidos (162,6 milhões) e China (123,5 milhões). Na adoção do IPv6, entretanto, o País não aparece entre os dez mais. O ranking é liderado pela Bélgica, com 14% de penetração.
A Akamai é hoje a principal provedora mundial de serviços de CDN (Content Delivery Networks) e usa essa infraestrutura e os acessos contabilizados em seus servidores para fazer as medidas.
 
Fonte:Informativo Pay TV News de 26 de junho de 2014 - Bruno do Amaral

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Nextel vende operações na Argentina e no Chile

A Nextel se desfez de dois importantes ativos na América Latina. De acordo com o Jornal Urgente 24, as subsidárias da Nextel na Argentina e no Chile foram compradas pelos empresários argentinos Matías Garfunkel e Sergio Szpolski, com apoio de outros investidores. O negócio é estimado em US$ 263 milhões.

A venda das subsidiárias na região estava nos planos da NII Holdings, controladora da Nextel na América Latina, a partir do acúmulo de resultados financeiros negativos. Oficialmente, não houve a confirmação, mas segundo a reportagem do Urgente 24, os empregados da Nextel na Argentina já foram comunicados sobre a troca de comando.

Na semana passada, em entrevista ao Convergência Digital, o diretor de Marketing da Nextel Brasil, George Dolce, indagado se haveria a possibilidade de a Nextel Brasil vir a ser vendida, o executivo negou. Segundo ele, a empresa está, sim, buscando investimentos e se capitalizar para sustentar as operações, mas que, neste momento, não há a menor intenção de vender a Nextel Brasil, mas não descartou a entrada de novos acionistas. "Esses rumores ocorrem até porque há a questão financeira da holding. Há uma busca por mais capital",afirmou.

A venda das subsidiárias na Argentina e no Chile mostra a relevância do mercado brasileiro - a empresa recém-lançou o serviço 4G no Rio de Janeiro e fechou um acordo de R$ 1 bilhão com a Vivo para o uso da rede 3G - na estratégia da NII Holdings, que vem reportando resultados negativos. No primeiro semestre de 2014, por exemplo, contabilizou um prejuízo de US$ 376,1 milhões, aumento de 81% em relação às perdas no mesmo período do ano anterior.
 
Fonte: Convergencia Digital de 25 de junho de 2014.

On Telecom expande rede LTE para cinco novas cidades paulistas

Aos poucos a On Telecom começa a atingir a meta de levar sua Internet banda larga fixa baseada em rede móvel TD-LTE (na faixa de 2,6 GHz) a 20 cidades do estado de São Paulo. A operação, lançada inicialmente apenas na cidade paulista de Itatiba em março de 2013, começou a ser expandida no início deste ano para Nova Odessa e Valinhos, e agora chega a cinco novas cidades: Americana, Araras, Indaiatuba, Jaguariúna e Santa Bárbara d'Oeste. De acordo com a On Telecom, a ideia é levar sua oferta de 4G para mais cidades nos "próximos três meses".
Além da oferta comercial de Internet fixa para clientes residenciais e corporativos, a On oferece também conectividade gratuita a escolas, bibliotecas públicas, telecentros e centros comunitários, em uma ação conjunta com as prefeituras, universidades e outras empresas, como a Concessionária Rota das Bandeiras.
Os planos de assinatura mensal variam de R$ 59,90 (com velocidade de 5 Mbps e franquia de dados de 10 GB) a R$ 169,90 (com velocidade de 15 Mbps e franquia de dados de 60GB).
 
Fonte: Teletime News de 24 de junho de 2014.

UIT cria grupo para promover padronização de mobile money

A União Internacional de Telecomunicações (UIT) anunciou nesta quarta-feira, 25, na Suíça, uma iniciativa para promover a inclusão financeira utilizando tecnologias de comunicação e informação (TIC), em especial padrões internacionais para dispositivos móveis. A entidade estabeleceu um grupo focado em serviços financeiros digitais em resposta a uma proposta da fundação Bill & Melinda Gates, entidade filantrópica do fundador da Microsoft e sua esposa.
Essa padronização precisará englobar requerimentos técnicos, como arquiteturas para trabalhar com serviços financeiros e transações seguras em dispositivos móveis. Outro ponto observado pela entidade é em relação a questões sobre políticas e regulação, em especial a proteção ao consumidor contra fraudes, levando em consideração os modelos de negócios para permitir o nascimento e a sustentabilidade dessa indústria.
Na visão da UIT, padronizar plataformas de "mobile money" ajudaria a aumentar a inclusão financeira para 2,5 bilhões de adultos desbancarizados no mundo. "Padrões vão reduzir drasticamente os custos desses serviços para provedores e seus clientes, assim abrindo a porta para comunidades remotas e carentes", alega a entidade. "Ter um parceiro forte como a UIT trabalhando na inclusão financeira avançada em países em desenvolvimento e mercados emergentes ao cultivar o poder das tecnologias digitais será instrumental em ajudar a criar oportunidades para as pessoas construírem vidas melhores", disse no comunicado o diretor de serviços financeiros da fundação Bill & Melinda Gates, Rodger Voorhies.
O grupo será aberto para participações e vai desenvolver um roadmap de padronização internacional para serviços interoperáveis, bem como um modelo regulatório para ajudar autoridades a encorajar a adoção desses serviços. A ideia é identificar tendências na tecnologia que deverão emergir nos próximos anos e observar como os vários setores vão responder a esse ecossistema. "Nesse trabalho para apontar casos bem sucedidos de implantação de mobile money em países em desenvolvimento, terá atenção particular os que forem associados aos benefícios das mulheres", diz a UIT.
 
Fonte: Teletime News de 25 de junho de 2014.

Oi acerta venda de mais 1,641 mil torres para a SBA por R$ 1,17 bilhão

A Oi comunicou ao mercado nesta quarta-feira, 25, a venda de 1,641 mil torres de telefonia móvel para a SBA Torres por R$ 1,172 bilhão. É a terceira venda de torres para a SBA desde o ano passado com o objetivo de injetar dinheiro em caixa e melhorar a flexibilidade financeira da empresa. Em julho de 2013, a Oi acertou a venda de 2.113 torres fixas e respectivas áreas nas quais estão localizadas por R$ 686,725 milhões e em dezembro, de outras 2.007 torres de telefonia móvel por R$ 1,525 bilhão.
A nova venda, como as anteriores, se dará pela transferência de 100% das ações de uma sociedade controlada pela Telemar Norte Leste S/A e pela BRT Serviços de Internet S/A, detentora das 1,641 torres, para a SBA e o valor de R$ 1.172.493.238 deverá entrar no caixa da Oi na data de conclusão da operação, prevista para dezembro deste ano.
Segundo a Oi em comunicado, a transação prevê, como de praxe, contrato de locação de longo prazo para continuidade dos serviços de telefonia móvel da Oi e permitirá "aumentar os vencimentos e maturidade da dívida, reduzir o custo associado ao financiamento e fortalecer a posição de liquidez" da tele brasileira.
 
Fonte: Teletime News de 25 de junho de 2014.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Smart Grid: veja os investimentos no Brasil

 


Mapeamento feito em parceria pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e pelo Instituto da Associação de Empresas Proprietárias de Infraestrutura e de Sistemas Privados de Telecomunicações (iAptel)revela que o Brasil possui, hoje, mais de 200 projetos pilotos de redes inteligentes(smart grids) em andamento, com o envolvimento de cerca de 450 instituições – entre ministérios, agências reguladoras, universidades e empresas.

Ainda conforme o levantamento, os investimentos na área chegaram a R$ 1,6 bilhão, com recursos originários especialmente do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Inova Energia (R$ 1,2 bilhão), sendo essa última ação parte do Plano Inova Empresa, lançado pelo governo federal, em março do ano passado, para estimular a produtividade e a competitividade em vários setores da economia.

Somente a Finep, agência de fomento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), destinou R$ 637 milhões – em subvenção econômica, crédito e recursos não reembolsáveis – a iniciativas de empresas e de instituições de ciência e tecnologia. Por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o MCTI lançou, em 2013, uma chamada pública no valor de R$ 8 milhões com o intuito de apoiar projetos de pesquisa científica e de inovação em REI, contemplando 13 projetos em diversas regiões do país.

Em evento sobre smart grids, realizado em Brasília, o coordenador de tecnologias setoriais da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec/MCTI), Eduardo Soriano, apresentou as ações do ministério – em parceria com a Aneel – que estão previstas para fortalecer o setor no país, entre elas, a criação de mecanismos para fomentar recursos humanos, com a oferta de cursos
específicos para mestrado profissional no âmbito do programa Ciência Sem Fronteiras, além da criação de laboratórios de pesquisa na área. O executivo destacou, ainda, a possibilidade de incentivos fiscais para empresários interessados em investir no segmento a partir da Lei de Informática e da Lei do Bem.

Dados da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) apontam que as perdas das distribuidoras chegaram a 16,5%, em 2012, tanto por motivos técnicos como comerciais, especialmente devido a furtos, fraudes e a problemas de medição e de faturamento. A adoção dos smart grids é colocar a inteligência nas redes elétricas. "Imagina não precisarmos ligar para a concessionária quando faltar energia? Podermos acompanhar o quanto estamos gastando e saber quando a energia está mais cara ou barata? A concessionária interromper o fornecimento de apenas poucas quadras ao invés de desligar toda a região quando ocorrer um problema? A empresa poder fazer o desligamento remoto quando detectar o não pagamento da fatura? Ou, ainda, a possibilidade de termos uma energia pré-paga como ocorre com os celulares?", enfatizou Eduardo Soriano.
Fonte: Assessoria do MCTI



Internet das Coisas explode a demanda por tráfego IP


O tráfego IP global para conexões fixas e móveis deve chegar a uma taxa anual de 1,6 zettabytes* - mais de um trilhão e meio de gigabytes por ano, até 2018. O tráfego anual IP projetado para 2018 será maior do que todo o tráfego gerado mundialmente no período de 1984 até 2013 (1,3 zettabytes), o que significa que o tráfego global IP deverá triplicar nos próximos cinco anos, revela o estudo global Cisco® Visual Networking Index™ (VNI) and Service Adoption para o período de 2013 a 2018.

O levantamento prevê que a mobilidade será o grande demandador de tráfego na Internet. Tanto que projeta 645 milhões de dispositivos conectados em 2018, diante de 418,5 milhões em 2013. O sucesso das conexões M2M fica evidenciado. O estudo diz que as conexões M2M também devem aumentar no período, respondendo por 29% (187,5 milhões) de todos dispositivos conectados em 2018, comparado com 16% (65,7 milhões) em 2013.

Com o vídeo online também em alta, as TVs conectadas representarão 13% de todos os dispositivos em rede em 2018, em comparação com 4% em 2013. As TVs 4k vão responder por 22% de todas as TVs de tela plana em 2018. Segundo o estudo, 39,3% do vídeo pela Internet será HD e 2,2% Ultra HD. O tráfego de vídeo pela Internet triplicará até 2018, atingindo 2,8 Exabytes por mês e será responsável por 82% de todo tráfego da Internet em 2018, diante de 63% em 2013.

O levantamento da Cisco informa ainda que o tráfego IP no Brasil crescerá duas vezes entre 2013 e 2018, com uma taxa anual composta de 20%, atingindo 3,9 Exabytes por mês em 2018, contra 1.6 Exabytes por mês em 2013. Segundo o estudo, em 2018, haverá 142 milhões de usuários de Internet no Brasil, diante de 81 milhões em 2013. O tráfego da Internet crescerá 2,4 vezes entre 2013 e 2018, com uma taxa anual composta de 19%, atingindo 3,5 Exabytes por mês em 2018, diante de 1,5 Exabytes por mês em 2013. Com esses dados, o tráfego da Internet do Brasil será o equivalente a 353 vezes o volume de toda Internet brasileira em 2005.

O levantamento mostra ainda que o vídeo online será o serviço de internet residencial que mais vai crescer, com taxa composta de crescimento anual de 10% entre 2013 e 2018, passando de 1,2 bilhão de usuários para 1,9 bilhão de usuários, até 2018. O levantamento da Cisco constata ainda que:

• Os serviços baseados em localização serão os de maior crescimento dentro dos serviços móveis destinados aos consumidores, com taxa composta de crescimento anual de 36% entre 2013 e 2018, passando de 236 milhões de usuários em 2013 para mais de 1 bilhão de usuários em 2018.

• A videoconferência em área de trabalho e pessoal será o serviço de Internet para negócios com crescimento mais rápido, com taxa composta de crescimento anual de 45% entre 2013 e 2018, passando de 37 milhões de usuários em 2013 para 238 milhões de usuários em 2018.

Mobilidade

Dispositivos móveis e portáteis que não sejam PCs vão conduzir a maioria do tráfego até 2018. Em 2013, 33% do tráfego IP foi originado em dispositivos não-PC, no entanto, até 2018, a parcela de tráfego IP não-PC deverá aumentar para 57%.
O tráfego originado em PC deverá crescer a uma taxa composta de crescimento anual de 10% (CAGR, Compound Annual Growth Rate), enquanto outros dispositivos/conexões terão taxas de crescimento de tráfego mais elevadas ao longo do período de previsão, incluindo TVs (18%), tablets (74%), smartphones (64%) e conexões M2M (84%).

• O tráfego de Internet em horário de pico cresce com mais rapidez que o tráfego médio da Internet. Este tráfego cresceu 32% em 2013, comparado com 25% de crescimento do tráfego médio da Internet.

• O tráfego originado em redes metropolitanas superou o tráfego de longa distância em 2013. O tráfego metropolitano irá crescer quase duas vezes mais rápido que o tráfego de longa distância entre 2013 e 2018. Este crescimento deve-se, em parte, às redes de distribuição de conteúdo, o que vai gerar mais da metade do tráfego total da Internet em 2018.

Explosão de dados

O estudo da Cisco projeta que o tráfego de IP global chegue a 132 exabytes por mês em 2018, o equivalente a:

•8,8 bilhões de telas fazendo streaming da partida final da Copa do Mundo da FIFA em Ultra-HD/4K ao mesmo tempo;

•5,5 bilhões de pessoas assistindo a quarta temporada de "Game of Thrones" compulsivamente através de vídeo-on-demand em HD ou 1,5 bilhão assistindo em Ultra-HD/4K;

•4,5 trilhões de vídeos do YouTube; e

•940 quatrilhões de mensagens de texto.
*Fonte: Assessoria da Cisco

Os números das telecomunicações na Copa do Mundo

Durante a abertura da Copa do Mundo, nesta quinta-feira, 12/06, na Arena de São Paulo, foram feitas 135 mil ligações de telefonia celular e mais de 1 milhão de comunicações de dados, incluindo envio de e-mails, fotos e mensagens multimídia, com tamanho médio de 0,55 MB, revela o SindiTelebrasil. Mesmo com o curto prazo para a instalação de equipamentos - menos de dois meses -, a infraestrutura de cobertura indoor montada pelas prestadoras na Arena de São Paulo, sustenta o sindicato das teles, permitiu um uso intenso dos serviços de telefonia e de conexão à internet móvel.

Na partida entre Brasil e Croácia, o maior volume de dados trafegados na Arena de São Paulo ficou concentrado na tecnologia 3G, que teve picos de tráfego e congestionamentos momentâneos. Entre 13h e 20h, 857 mil comunicações de dados foram realizadas na tecnologia 3G e o pico de conexões à internet ocorreu entre 14h30 e 15h30, um pouco antes e durante a cerimônia de abertura.

O uso da rede de dados se manteve em níveis elevados até o início da partida, às 17h.A tecnologia 4G também apresentou uma utilização significativa, mesmo tendo sido implantada no Brasil em 2013. Nesse período de 13h às 20h, 285 mil comunicações de dados foram feitas pelas redes de 4G, o que representou 26% do tráfego total de dados.

A rede para chamadas telefônicas apresentou desempenho satisfatório, mesmo nos momentos de pico. O maior volume de ligações se deu entre 13h e 15h, demostrando um comportamento típico dos usuários em grandes eventos, em que o uso do celular para ligações de voz se dá de forma mais intensa na chegada ao local, enquanto o uso de dados é mais elevado no início do espetáculo.

Cobertura

Na arena de São Paulo, a cobertura indoor conta com 337 antenas, interligadas por 12 quilômetros de fibras ópticas. A área externa do estádio foi reforçada com 22 antenas móveis. Assim como em São Paulo, as prestadoras de serviços de telefonia móvel instalaram a cobertura indoor nos outros 11 estádios que sediam os jogos da Copa do Mundo. Ao todo, 4.738 antenas fazem parte da infraestrutura interna instalada pelas prestadoras nas arenas, permitindo aos torcedores fazer ligações, navegar na internet e mandar mensagens multimídia, com texto e fotos, por exemplo.

A cobertura indoor usa uma tecnologia de última geração, a mesma utilizada nos Jogos Olímpicos de Londres e atende aos serviços de voz e dados nas tecnologias 2G, 3G e 4G. Para a instalação da infraestrutura de telefonia móvel e banda larga, as prestadoras Claro, Oi, Nextel, Tim e Vivo fizeram uma parceria para a implantação de um projeto único, com investimentos de R$ 226 milhões e infraestrutura compartilhada.

Pelo projeto, os equipamentos das empresas ficam instalados em uma sala e dali parte uma rede de fibras ópticas que levam o sinal até uma série de pequenas antenas distribuídas ao longo de cada estádio para garantir cobertura nas arquibancadas, camarotes, vestiários, corredores, praças de acesso e estacionamentos internos.
Fonte: Sinditelebrasil

NEXTEL inicia operação 4G no RJ

A Nextel iniciou nesta segunda-feira, 16, a operação da sua rede de quarta geração (4G) no Rio de Janeiro. A capital fluminense é a primeira cidade a receber a nova tecnologia da operadora. Foram instaladas 300 antenas cobrindo 19 bairros cariocas. "Achamos que é o suficiente para os nossos clientes terem uma primeira experiência com 4G", disse George Dolce, vice-presidente de marketing da Nextel. O lançamento a tempo da Copa do Mundo havia sido adiantado pelo noticiário Teletime.
A empresa criou um plano específico para quem quiser usar a rede 4G. O pacote custa R$ 129,99 e inclui, além do acesso à nova tecnologia, 4 GB de tráfego de dados, 400 minutos para chamadas para outras operadoras fixas e móveis, chamadas ilimitadas para Nextel e SMS ilimitado. "Temos uma cobertura competitiva de arranque e uma oferta comercial imbatível. Queremos repetir o sucesso que tivemos no 3G com o plano de R$ 99", disse Dolce.
A Nextel tem registrado mais de 100 mil novos assinantes 3G por mês, liderando as adições líquidas no País ultimamente. Cerca de 20% dos seus novos clientes são provenientes de outras operadoras. Eles vêm trazendo seus números, com a portabilidade numérica. O executivo espera que a rede 4G atraia ainda mais clientes dos concorrentes. Um grupo que pode se interessar são as pessoas que compraram o iPhone 5 nos EUA: o aparelho é 4G, mas não funciona na frequência de 2,5 GHz, usada por Claro, Oi, Vivo e TIM. Por outro lado, o aparelho consegue acessar o 4G na faixa de 1.800 MHz, adotada pela Nextel.
Em seu portfólio de aparelhos, a operadora tem entre modelos 4G o Samsung Galaxy S4 e os iPhones 5S e 5C. No caso destes dois últimos, a Apple já aprovou a rede 4G da operadora e vai liberar o acesso aos assinantes da Nextel na próxima atualização do iOS. Além disso, chegarão em breve dos novos modelos da Motorola compatíveis com 4G: as novas versões do Moto G e do Moto X.
Expansão
O próximo passo da Nextel na expansão da sua rede 4G será a região metropolitana do Rio de Janeiro e depois para o resto do Estado. A empresa também comprou licença para uso da faixa de 1.800 MHz em Minas Gerais e em estados do Nordeste. Mas só levará o 4G para localidades onde já tenha uma rede 3G instalada. A rede 4G da Nextel utiliza equipamentos da Huawei, mesma fornecedora da sua rede 3G.
 
Fonte: Teletime de 16 de junho de 2014.

Level 3 compra TW Telecom por US$ 5,7 bilhões

A operadora Level 3 Communications anunciou nesta segunda-feira, 16, a compra da norte-americana TW Telecom, provedora acesso à Internet, por US$ 5,68 bilhões. Conforme os termos do acordo, a Level 3 vai pagar US$ 10 por ação, em dinheiro, e US$ 0,07 de cada ação em seu poder para cada ação da TW Telecom. Isso totaliza US$ 40,86 por ação da TW Telecom, 12% acima do preço de fechamento no pregão de sexta-feira, 13. Além disso, a Level 3 também vai assumir cerca de US$ 1,6 bilhão em dívidas da empresa.
O negócio, que ainda depende das aprovações de praxe, deve aumentar significativamente as operações da Level 3, uma dos maiores provedores de serviços de Internet dos EUA. O backbone de Internet da empresa — de fibra ótica — é usado por empresas como Google e Netfix. A Level 3 também opera cabos submarinos.
Em comunicado, a empresa disse que a compra da TW Telecom, que tem sede no estado de Colorado, dará à Level 3 um adicional importante em serviços de rede, como acesso de voz via Internet para empresas. A previsão é que a transação seja concluída até o fim do ano.
No ano passado, a TW Telecom registrou US$ 36,5 milhões de lucro e receita de US$ 1,6 bilhão. A Level 3 estima que a compra deve gerar cerca de US$ 240 milhões em redução de custos, devido ao compartilhamento da rede e economia das despesas operacionais.
"Acreditamos que esta é uma aquisição financeiramente atraente e muito estratégica para a Level 3, que irá reforçar a nossa capacidade de continuar a ganhar participação de mercado", disse Jeff Storey, presidente-executivo da Level 3, em um comunicado. "A transação solidifica ainda mais a posição da Level 3 como fornecedora global de comunicações premier para os mercados corporativo, de governo e carriers de telecom."
 
Fonte: Teletime de 16 de junho de 2014.

American Towers compra a BR Towers por R$ 2,18 bilhões

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite de domingo, dia 15, a GP Investiments anunciou um acordo para a venda de 100% das ações da BR Towers para a American Towers Corporation por um montante total de R$ 2,18 bilhões. A GP, que detém 41% do capital da BR Towers, estima em US$ 250 milhões o valor de sua participação na empresa brasileira de construção e compartilhamento de torres, "um retorno bruto de 2,8x o capital investido".
A transação está sujeita a "determinadas condições suspensivas", tais como a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o valor final do negócio poderá ainda ser ajustado em função da performance da BR Towers até a conclusão da operação.
A BR Towers opera atualmente 4,3 mil torres em todo o Brasil, incluindo 300 de construção própria e outras 4 mil adquiridas das operadoras Vivo e Oi.
É a segunda venda de participação da GP em ativos brasileiros neste mês. No último dia 9, a GP havia anunciado a venda das ações da empresa de gestão de frotas Sascar para a Michelin por US$ 256 milhões.

Fonte: Teletime de 16 de junho de 2014.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Anatel aprovou a manifestação oral das partes do processo e acesso da sociedade às suas reuniões

O Conselho Diretor da Anatel aprovou na reunião de 5 de junho de 2014,  alteração no Regimento Interno da Agência para permitir a possibilidade de manifestação oral das partes do processo nas suas reuniões, bem como o acesso da sociedade à sala em que são realizadas.
Acompanhando a análise do conselheiro Marcelo Bechara, o Conselho decidiu que: 
- As partes, por si ou por seus procuradores devidamente constituídos, têm direito à manifestação oral nas reuniões do Conselho pelo tempo mínimo de cinco e máximo de 15 minutos para cada matéria da pauta; 
- O pedido de manifestação deve ser feito até dois dias úteis antes da data prevista para a reunião ordinária, e até 30 minutos antes do horário previsto para a reunião extraordinária, devendo esses prazos serem disciplinados em portaria do Conselho Diretor; 
- A solicitação de manifestação pode ser feita pelo e-mail rcd@anatel.gov.br;
- O requerimento do interessado deverá ser feito à Secretaria do Conselho Diretor, que comunicará ao gabinete do conselheiro relator sobre os pedidos de manifestação oral efetuados pelas partes ou procuradores; 
- O gabinete do relator será responsável pela verificação da representatividade da parte ou do procurador que pretende manifestar-se oralmente (legitimidade); 
- Há possibilidade de solicitação, pelo conselheiro relator, de adiamento da deliberação da matéria objeto de manifestação oral para a reunião seguinte; 
- O pedido de manifestação oral poderá ser formulado para qualquer item da pauta, com exceção dos procedimentos normativos; 
- Fica estabelecido o prazo mínimo de 24 horas para a divulgação da pauta da Reunião Extraordinária (hoje não existe prazo);  
- É permitido o acesso da sociedade no espaço onde ocorrem as reuniões do Conselho Diretor, com exceção da parte fechada (destinada a assuntos administrativos).
 
Fonte: Site Anatel

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Anatel quer adotar processo eletrônico ainda neste ano

A Anatel quer adotar ainda este ano a digitalização de procedimentos internos e externos. Os processos digitais começam em meados de 2014 com a área de recursos humanos e segue para a área de fiscalização e compras. O objetivo, porém, é que até o fim do ano seja adotado sistema semelhante para os processos externos – portanto, o próprio protocolo eletrônico junto à agência.
“Temos na ordem de 100 mil administrados. Cada um deles com vários tipos de processos. Nosso objetivo é buscar agilidade, produtividade e transparência, tanto para esse administrado como para quem está por trás, os usuários”, afirmou o vice-presidente da Anatel, Jarbas Valente.
Valente participou nesta sexta, 23/5, de um seminário sobre Processo Eletrônico na Anatel e destacou que “para o público externo, em geral os processos são contenciosos, litígios, e será desenvolvido modelo próprio. A previsão para implementar isso é dezembro”.
Como explicou o vice-presidente da Anatel, “em julho deste ano será iniciado um projeto piloto de utilização do SEI nos Recursos Humanos. Em agosto começa o roll out para que todo novo processo somente entre, desde o protocolo, pelo meio eletrônico”.
SEI é a sigla para o Sistema Eletrônico de Informações, que foi desenvolvido, totalmente em software livre, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região – que abrange os três estados da Região Sul do país. O SEI foi em seguida adotado pela Justiça Federal em São Paulo e será usado na administração pública federal.
“No Rio Grande do Sul, o sistema eletrônico reduziu, em média, em 36% o prazo processual, 26% em Santa Catarina e 23% no Paraná. Perto do que se ganhou, o investimento de R$ 26 milhões foi pequeno”, afirmou o coordenador do processo eletrônico no TRF-4, Eduardo Picarelli.
O Ministério das Comunicações, que começou a usar o SEI em abril deste ano para serviços da área de comunicação eletrônica – em geral, relação com radiodifusores – mas a previsão é de ser estendido para os demais serviços em julho deste ano.
O Ministério do Planejamento trabalha em um Processo Eletrônico Nacional, também a partir do SEI, a ser utilizado na administração pública federal, mas também de estados e de municípios. “A Anatel começou mais tarde, mas já está na nossa frente”, disse a diretora de programas do MPOG, Miriam Chaves.
 
Fonte: Convergência Digital de 23 de maio de 2014.

Volvo investe em RFID para agilizar produção de carros

No comércio de automóveis, os itens personalizados fazem muito sucesso, principalmente no mercado Premium. Os consumidores costumam encomendar uma série de itens opcionais e para os clientes e fabricantes isso significa que estes carros são únicos. A produção torna-se ainda mais complicada uma vez que vários modelos diferentes são montados na mesma linha de produção. Para gerenciar esta variedade, cada veículo precisa ser identificado e rastreado durante todo o processo de produção.

A Volvo, uma das mais tradicionais montadoras do mundo, contratou a Confidex para usar a tecnologia RFID para responder a este desafio e para melhorar a sua produção automotiva. Com a ajuda de mais de 2 milhões de tags inteligentes a Volvo é capaz de rastrear seus ativos em toda a linha de produção, desde solda e oficina de pintura até o ponto de montagem final.

A companhia optou por uma única solução para todo o processo de produção. Antes, ela usava três diferentes métodos para identificação e rastreamento de cada carro, sendo que na produção a tecnologia de código de barras era usada na fabricação, tags RFID na oficina de pintura e grandes códigos de barras na montagem final. Isso não era suficientemente confiável para obter um processo de fabricação equilibrado, onde qualquer falha afetava todo o rendimento da fábrica.

Com base na política de alta qualidade e requisitos de desempenho da Volvo, a Confidex desenvolveu uma solução de tag RFID UHF passiva robusta, capaz de suportar condições adversas durante todo o processo de produção. Depois de sair da oficina de soldagem, carrocerias passam para a linha de pintura, em um ambiente mais exigente para as tags utilizadas.
Na pintura, o carro é imerso em um banho de eletrólito para prevenção de corrosão, seguido por várias camadas de tinta e uma série de altos fornos de secagem de temperatura. Nestas condições é fundamental que a tag RFID seja resistente e mantenha a sua legibilidade e confiabilidade.

A tag escolhida para atender ao projeto da Volvo é Confidex Corona, montada sobre o chassi do carro já no início do processo de fabricação, para que a identificação ocorra de forma confiável em todas as etapas. A tag Confidex Corona tem demonstrado excelente confiabilidade durante o processo de fabricação do carro completo, apesar das condições complexas e difíceis.
“A indústria automobilística no Brasil e em alguns países das Américas é bastante forte, e está constantemente em busca de redução de custo e melhorias de processos. A tecnologia RFID, na maneira como implementada pela Confidex, permite atingir ambos objetivos”, comentou o diretor geral da subsidiária brasileira da Confidex, Alexander Dannias.

Fonte: Convergência Digital de 2 de junho de 2014

Anatel "vai despejar multa" em empresa que não cumprir metas

Em entrevista recente, o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, disse que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) "vai despejar um monte de multas nas empresas" que não estiverem cumprindo as metas de qualidade.
O ministro, que participou de uma audiência no Senado Federal para discutir o funcionamento da telefonia celular no país, disse que problemas de interrupção nas chamadas vêm sendo acompanhados pela agência reguladora e que as empresas serão punidas se ultrapassarem o limite de falhas, estabelecido em 5% do total das ligações realizadas.
"Eu paguei um mico uma vez em São Paulo, quando decidi dar uma entrevista para uma rádio, por telefone, de dentro de um carro", disse. "No meio do caminho, a ligação caiu. Claro, no tráfego, pode acontecer de cair. Mas não me perdoaram, né? Agora só dou entrevista de um lugar com bom sinal ou de um telefone fixo", afirmou.
De acordo com Paulo Bernardo, as empresas "têm de dar conta" de cumprir a meta de qualidade.
Tarifas
O ministro disse ainda que a Anatel está acompanhando também os preços da telefonia móvel no Brasil, especialmente as tarifas de interconexão, que são as taxas aplicadas sobre chamadas entre operadoras diferentes.
Em geral, essas ligações são muito mais caras que as feitas para outros números cadastrados na mesma empresa.
"O objetivo é jogar essa tarifa para níveis internacionais. Essa interconexão está muito cara, o que faz as pessoas andarem com mais de um celular", afirmou.
Internet
Paulo Bernardo também indicou que a expansão das redes para cobertura de internet móvel no Brasil foi de 474% entre dezembro de 2010 e abril de 2014, considerando o 3G e o 4G.
O ministro disse que, no mesmo período, a cobertura passou de 824 municípios brasileiros para 3.395, um aumento de 321%.
 
Fonte: Jornal O Valor Econômico de 27 de maio de 2014.
 
 



 

Representantes da Anatel fizeram sua primeira reunião com os Conselhos de Usuários da região Sudeste

Ocorreu em 23 de maio,  em São Paulo, a primeira reunião coordenada pela Anatel com os representantes que formam os Conselhos de Usuários da região Sudeste.
 
Depois de concluir e aprovar o processo de regulamentação em outubro de 2013, a Anatel determinou às empresas de telecom que criassem seus conselhos dentro de um prazo de 6 meses.

No último dia 20, a Anatel se reuniu, em Brasília, com os Conselhos da região Centro-Oeste.

Também ocorreram reuniões nas regiões Sul, Norte e Nordeste, quando então, os conselheiros empossados e já orientados, estarão em condições de iniciar seus trabalhos como representantes dos usuários dos diversos serviços de telecomunicações, dentre eles, STFC - Serviço Fixo; SMP, SME - Serviços Móveis, SeAC, TVA - Serviços de vídeo.

Espera-se que esses Conselhos contribuam com a sociedade na indicação de melhorias dos serviços prestados e que com este canal as todas as empresas operadoras consigam entender com mais facilidade os anseios e necessidades de seus clientes.

Francisco Carlos de Araujo

Kialo Consultoria e Engenharia Ltda.

 

Anatel publica ato que reduz assinatura básica para capital e parte do Estado de São Paulo

A Anatel publicou em 5 de junho de 2014, no Diário Oficial da União o Ato 5.592, de 2 de junho de 2014, que estabelece os novos valores do plano básico da telefonia fixa local da Telefônica no setor 31 do Plano Geral de Outorgas, área que engloba a capital paulista e outras localidades do estado. Houve redução de 24,3%.
A redução foi aprovada na reunião do Conselho Diretor da Anatel quinta-feira passada, 29, e é consequência dos ganhos econômicos proporcionados pelo processo de reestruturação do grupo empresarial.
O valor da assinatura residencial da Telefônica passou de R$ 29,89 para R$ 22,61; o da não-residencial e tronco caiu de R$ 51,11 para R$ 38,68; a assinatura do telefone popular (Aice) passou de R$ 9,85 para R$ 7,45.
Em maio de 2013, o Conselho Diretor da Anatel concedeu anuência prévia para a reestruturação societária de empresas pertencentes ao mesmo grupo econômico da Telefônica com base no artigo 86, da Lei n.º 9.472, de 16 de julho de 1997, alterado pela Lei n.º 12.485, de 12 de setembro de 2011. A reestruturação proporcionou ganhos que devem ser compartilhados com os clientes, nos termos da legislação.
 
Fonte: Site Anatel