sábado, 31 de janeiro de 2015

Internet das Coisas - Guia para um iniciante entender

Fechaduras inteligentes, termostatos inteligentes, carros inteligentes - provavelmente você já ouviu alguns desses termos ultimamente, e você vai ouvi-los ainda mais como o passar do tempo. Mas o que são essas coisas exatamente - e que os torna tão inteligente?

Estes dispositivos são todos parte de uma categoria emergente chamada Internet das Coisas, ou IoT - "Internet of Things". Em seu nível muito básico, IoT refere-se à conexão de objetos do cotidiano para a Internet e dessa rede mundial para  outros objetos, com o objetivo de fornecer a seus usuários, aplicações mais inteligentes bem como experiências mais eficientes.

Mas como acontece com qualquer nova tecnologia, a Internet das coisas ainda pode parecer meio confusa e intimidante para o consumidor médio, especialmente com tantos debates girando em torno da padronização, segurança e privacidade. Já foi compilada uma relação de perguntas mais frequentes sobre a Internet das Coisas para melhor explicar como ela funciona, como estes produtos estão sendo usados no mundo real e algumas das questões e desafios enfrentados pelos envolvidos no seu desenvolvimento.

A casa inteligente foi um grande tópico na CES - "Customer Eletronics Show, que ocorreu em janeiro deste ano em Las Vegas.

Mas afinal o que exatamente é a Internet das Coisas?
Walt Mossberg, pessoa bastante envolvida neste tema, deu uma visão geral e bastante sucinta da Internet das coisas, quando a descreveu assim: "O conceito que se encontra por trás de tudo isso é que toda uma constelação de objetos inanimadosestão sendo projetados considerando um "built-in", com conectividade sem fio, de modo que possam ser monitoradoscontrolados e ligados através da Internet a partir de um aplicativo móvel ".

Os tipos de objetos abrangem uma vasta gama de categorias, desde controles ("wearables") para lâmpadas, controladores  para eletrodomésticos (como a máquina de café, máquina de lavar roupa, e até mesmo o seu carro) - ou seja, toda e qualquer coisa dependendo apenas da imaginação.
A Internet das coisas também já está sendo considerada e aplicada a mercados verticais, como a indústria médica para cuidados de saúde e para os sistemas de transporte. Onde já existem dispositivos que facilitam a nossa rotina de vida.

Muitas coisas já estão sendo utilizadas em países mais desenvolvidos, dentre as quais temos por exemplo  um termostato inteligente. Este termostato, conectado na rede Wi-Fi permite ajustar a temperatura de aparelhos de forma remota, através de um dispositivo móvel, e tem por característica o aprendizado de padrões de comportamento para criar uma agenda e utilizá-la de conforme a necessidade do uso das temperaturas, definidas pelo usuário.
O valor prático é a potencialidade de se poder economizar dinheiro em sua conta de luz pois ele é capaz de ligar remotamente o seu aparelho condicionador de ar, monitorá-lo e administrá-lo de acordo com sua programação, a qual pode ser vista como um aprendizado, evitando por exemplo que no caso de esquecimento por parte do usuário, de desligá-lo ao sair de casa, a inteligência do próprio dispositivo  evitará que o aparelho fique o dia todo ligado.

Há também o fator de conveniência, quando ele também aprenderá e saberá que o usuário gosta de baixar a temperatura antes de ir para a cama, e pode automaticamente fazer isso por ele em um horário definido.

Conceitualmente vemos que a categoria dos dispositivos IoT está se expandindo rapidamente e os produtos se tornam cada vez mais sofisticados, podendo-se imaginar um cenário em que o seu dispositivo detecta que você caiu no sono e, em seguida, desliga automaticamente o televisor e as luzes.
Em inteligência embarcada podemos nos aproveitar de facilidades instaladas nos veículo que ajudará o motorista, antes de pegar a estrada a receber informações de toda a agenda diária e automaticamente fornecer a melhor rota para o seu itinerário, ou mesmo enviar uma nota para as partes interessadas, que encontra-se atrasado pelos mais variados problemas .
Em uma escala mais ampla, a IoT também está sendo usado em cidades para monitorar coisas como o número de vagas disponíveis de estacionamento, a qualidade do ar e da água, e também do tráfego de automóveis.

E esse conceito já pode ser utilizado a partir de diversas tecnologias e plataformas, dentre elas, as mais diversas variações de utilização de frequências de rádios sem fio que permitem que esses dispositivos possam se conectar à Internet e também uns aos outros. Estes incluem padrões conhecidos, como Wi-Fi, Bluetooth, NFC e RFID, e alguns que a grande maioria ainda  nem ouviu falar, como ZigBee, Z-Wave e 6LoWPAN, etc.

Além desses dispositivos temos uma categoria mais conhecida, como os tradicionais sensores presença através de movimento, fechaduras sensoriais ou lâmpadas com acendimento automático, os quais estão sendo aproveitados e utilizados conjuntamente  pois somados a uma pitada de inteligência, permitem que diferentes dispositivos possam ser ligados uns aos outros gerando maior eficiência.

Com a criação das redes em nuvens, existem os serviços que nelas estão associados, permitindo a coleta e análise de dados para que as pessoas possam ver o que está acontecendo e agir a partir das informações apresentadas em seus aplicativos móveis.

O que as empresasestão fazendo em IoT?

Neste ponto, a questão é que as grandes empresas não podem estão trabalhando diretamente em produtos IoT. Grandes nomes como Samsung, LG, Apple, Google, Lowe e Philips estão todos trabalhando em dispositivos conectados, diferentemente de muitas empresas e startups menores que já desenvolvem dispositivos com o conceito  e padronizações IoT. O grupo de pesquisa Gartner prevê que 4,9 bilhões de dispositivos conectados estarão em uso este ano, e o número chegará a 25 bilhões até 2020.

Então, podem todos os dispositivos da Internet das coisas poderão falar uns com os outros?

Este é o lugar onde as coisas ficam um pouco mais complicadas. Com tantas empresas trabalhando em diferentes produtos, tecnologias e plataformas, tornando todos esses dispositivos interconectados e se comunicando uns com os outros não é pouca coisa - a compatibilidade global provavelmente não irá acontecer com facilidade.

Vários grupos estão trabalhando para criar um padrão aberto que permita a interoperabilidade entre os vários produtos. Entre eles estão o AllSeen Alliance, cujos membros incluem Qualcomm, LG, Microsoft, Panasonic e Sony; e o Consórcio Interconnect Open, que tem o apoio da Intel, Cisco, GE, Samsung e HP.

Embora seus objetivos finais sejam o mesmo, existem algumas diferenças a serem superados. Por exemplo, a OIC (Open Interconnection Consortium) diz que o AllSeen Aliança não está fazendo o suficiente nas áreas de segurança e de proteção da propriedade intelectual. O AllSeen Alliance diz que estas questões não têm sido um problema para os seus mais de 110 membros.

Ainda não está claro como os acordos e normas vão evoluir, porém, como já aconteceu em situações tecnológicas anteriores, alguma coisa sempre se joga fora e vamos acabar com 3-4 padrões diferentes, em vez de um único vencedor (considerando sempre os atuais iOS e Android).

Nesse meio tempo, uma maneira de permitir que consumidores  contornem o problema pode ser pela obtenção de um hub que suporta múltiplas tecnologias sem fio, como a oferecida pelo SmartThings.

Estes produtos e seus dispositivos sempre coletam uma grande quantidade de dados. Como tratar os aspectos ligados a segurança e privacidade?

As várias quantidades de dados coletados por dispositivos domésticos inteligentes, carros e wearables conectados têm por consequência o risco potencial que dados pessoais caiam nas mãos erradas. O aumento do número de pontos de acesso também representa um risco de segurança.

A Comissão Federal de Comércio - FTC expressou preocupações, e recomendou que as empresas tomarem várias precauções para proteger seus clientes. A FTC, no entanto, não tem a autoridade para fazer cumprir regulamentos sobre dispositivos da Internet das coisas, por isso ainda não está claro como muitas empresas vão acatar o seu parecer.

Finalmente, a idéia de IoT tem sido discutida por todos a alguns anos, mas podemos considerar que está apenas começando a entrar no ambiente do consumidor, e ainda tem muito que amadurecer. Já existem bons produtos, mas se quisermos nos adiantar e passarmos a utilizá-los agora, como com qualquer outra tecnologia,  é recomendável pesquisar muito, adquirir o produto de uma empresa confiável, e certificar-se que a solução está realmente resolvendo o seu problema. Afinal de contas, certificar-se que os filhos estão seguros no caminho  da escola  para casa é uma coisa, e cozinhar uma carne assada através do controle a distância da panela elétrica é outra.


Material publicado por Re/Code News de 15 de janeiro de 2015, escrita por Bonnie Cha.

Texto adaptado por: FRANCISCO CARLOS DE ARAUJO

http://recode.net/2015/01/15/a-beginners-guide-to-understanding-the-internet-of-things/



Justiça abre consultas sobre regulamentação do Marco Civil e projeto de Proteção de Dados Pessoais

O debate público para construção da regulamentação do Marco Civil da Internet e do Projeto de Lei sobre proteção de dados pessoais começa nesta quarta-feira, 28, por meio de plataforma online, que será disponibilizada pelo Ministério da Justiça. O prazo de contribuição para os dois textos é de 30 dias.

No caso do Marco Civil da Internet, não haverá um texto base para manifestação dos internautas. Serão criados quatro eixos sobre exceções da neutralidade da rede, guarda de registros de conexões e de aplicações, privacidade e outros temas da lei que dependem de regulamentação. “As regras que serão adotadas precisam ser claras para garantir a segurança do usuário”, afirmou o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Gabriel Sampaio.

A plataforma é semelhante à utilizada para a construção do projeto que deu origem à lei, porém com mais recursos. Além de contribuir e ter acesso a manifestações de outros internautas, o usuário poderá opinar sobre as sugestões propostas, inclusive por meio de botões que determinam se concorda ou discorda delas.

Sampaio disse que o sistema abrirá espaço para que os internautas possam sugerir listas de debates, mas não serão consideradas manifestações sobre o texto da lei aprovada. Além disso, para participar, o internauta precisará fazer apenas um registro simples, fornecendo nome e e-mail, o que facilitaria as sugestões anônimas.

Após o período de 30 dias, as contribuições serão sistematizadas e organizadas para serem enviadas à Presidência da República, que editará o decreto. O prazo de contribuições poderá ser estendido, mas não há garantias de que o texto sistematizado seja submetido à consulta pública. “Isso dependerá da vontade da Presidência”, adiantou Sampaio.

Dados pessoais
Já o debate sobre o anteprojeto de lei de proteção de dados pessoais será feito sobre um texto base com 60 artigos. Segundo a secretária Nacional do Consumidor, Juliana Pereira – que ficará responsável pela sistematização do projeto -, o texto é um ponto de partida, que poderá ser aperfeiçoado ao longo da consulta pública. Mas adianta que a proposta está alinhada ao que já existe nos 101 países que possuem leis nessa área.

O projeto visa permitir que o cidadão controle como suas informações pessoais serão usadas por empresas, governo e organizações. “O ponto central da proposta é o consentimento”, disse a secretária. Ela lembrou que a proposta já passou por consulta pública entre 2010 e 2011, porém muitas mudanças foram realizadas.

O texto trata também de questões como vazamento de dados, dados sensíveis, estabelecimentos de princípios, comunicação, interconexão e uso compartilhado de dados pessoais. Além de transferência internacional de dados, responsabilidade dos agentes de tratamento, segurança e sigilo das informações, boas práticas e sanções administrativas.

As consultas públicas serão abertas em uma solenidade, que contará com a presença dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Ricardo Berzoini (Comunicações), Juca Ferreira (Cultura) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência da República). O evento está marcado para as 10h.

Fonte: Teletime News de 27 de janeiro de 2015.

Telefônica escolhe Amdocs para atualizar BSS e migrar plataforma legada

A Telefônica Brasil escolheu a Amdocs como fornecedora para um projeto de integração de sistema de suporte ao negócio (BSS) por entre os serviços fixos (telefone, Internet e TV) e móveis, incluindo migração de sistema legado da operadora. Segundo anunciaram as companhias nesta quarta-feira, 28, a intenção é poder oferecer aos clientes quad-play uma experiência integrada e online: o projeto abrange a gestão de relacionamento com clientes, incluindo autoatendimento, gestão de ordem de serviço, catálogo mestre corporativo e gestão de receitas.

O acordo prevê que a fornecedora consolide os sistemas legados de terceiros da Vivo em uma plataforma única de BSS, com desenvolvimento e entrega de sistema, migração de dados e testes. A companhia ainda prestará serviços de processo de negócios e gestão de mudança sob um contrato de manutenção e suporte, contrato que tem duração prevista de cinco anos após a entrega. Parceria semelhante entre Telefônica e Amdocs já está em andamento nas operações da tele espanhola na Argentina, no Chile e no Peru.

Fonte: Teletime News de 28 de janeiro de 2015.

Cresce a inadimplência com serviços de telecomunicações, aponta SPC

A inadimplência do consumidor com prestadores de serviços de telefonia, acesso à Internet e TV por assinatura vem crescendo em taxa superior às dos demais setores da economia brasileira, aponta o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

De acordo com o indicador calculado pelo SPC e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), enquanto a inadimplência total no país vem desacelerando, a quantidade de contas atrasadas no setor de telecom avançou 16,21%, a maior alta em 24 meses.

Segundo o SPC, a tendência também se reflete no aumento da participação do setor de telefonia, Internet e TV por assinatura no total de dívidas registradas no País. Desde janeiro de 2010, quando teve início a série histórica revisada do SPC Brasil, a participação do setor quase dobrou, passando de 8,70% para 15,82% em dezembro de 2014.

Perfil
A maior parte das dívidas pertence aos consumidores com idade entre 30 e 39 anos (27,79%), seguido pelos devedores de 40 a 49 anos (19,49%), de 50 e 64 anos (16,13%) e pelos que têm idade entre 25 e 29 anos (14,43%).

O destaque da inadimplência de pessoas físicas com empresas de telefonia, Internet e TV por assinatura foi na região Norte, onde o crescimento foi mais expressivo: 37,42%. Em segundo lugar aparece a região Nordeste (21,24%), seguida pelas regiões Sudeste (14,49%), Sul (11,47%) e Centro-Oeste (9,88%).

A abertura dos dados por tempo de atraso da dívida revela que as mais antigas, com mais de 90 dias de atraso, tiveram alta de 16,26%. Essa faixa concentra mais de 99% das dívidas de telecom. As dívidas mais recentes, com até 90 dias, tiveram avanço mais moderado e cresceram 9,12% em dezembro de 2014.

Em nota, o SPC aponta que a inadimplência no setor de telecomunicações acompanha a popularização dos combos que unem Internet, telefone e TV por assinatura. Segundo o serviço, muitos consumidores ainda não se planejam financeiramente para lidar com essas despesas.

Fonte: Teletime News de 28 de janeiro de 2015.

Governo do Distrito Federal aumenta o ICMS da telefonia

Atolado em grave crise financeira, o governo do Distrito Federal anunciou, nesta terça-feira, 27, uma série de medidas para reforçar o caixa. Entre elas, a alta do ICMS para os serviços de telefonia. 

A alíquota subirá de 25% para 28%.

De acordo com o governo, mesmo com a alta, a taxação da telefonia ainda ficará aquém do que é cobrado em Estados como Goiás e Mato Grosso do Sul, que cobram 29%; e Mato Grosso, onde o serviço é taxado em 30%.
A medida somente entrará em vigor em 2016 e terá que passar pela Câmara Legislativa.

Fonte: Teletime News de 28 de janeiro de 2015.

Nos EUA, apenas conexões acima de 25 Mbps serão consideradas banda larga

Em reunião nesta quinta-feira, 29, a agência reguladora norte-americana (Federal Communications Commission - FCC) votou pela mudança na classificação de banda larga em relação à velocidade. Desde 2010, a conexão era definida como banda larga - fixa e móvel - ao ter capacidade de 3 Mbps de downlink e 1 Mbps de uplink. Agora, o mínimo passa para 25 Mbps e 4 Mbps, respectivamente, algo que notadamente desagrada os provedores norte-americanos.

Com isso, o percentual de residências norte-americanas sem Internet de alta velocidade passa dos 6,3% anteriores para 13,1% com o novo limite. "O relatório conclui que os setores público e privado precisam trabalhar mais para expandir a banda larga robusta para todos os americanos a tempo", diz a FCC. A entidade afirma que 17% (55 milhões de pessoas) não têm acesso a serviços de 25 Mbps/3 Mbps, percentual que sobe para 53% quando se considerada a população rural.

Dessa forma, a FCC essencialmente tira as conexões com a tecnologia DSL da classificação. Ao site Ars Technica, um porta-voz da operadora Verizon afirmou que não pretende mudar a oferta de conexões DSL - atualmente, a empresa tem no máximo 15 Mbps com esse tipo de tecnologia.

Medida desagrada TVs a cabo
Em comunicado, a National Cable & Telecommunications Association (NCTA) ironiza a decisão da FCC, afirmando que a agência não enxergou o progresso atual com o aumento de usuários de banda larga fixa e móvel nos EUA. "Pense por um segundo. O dispositivo que você tem no seu bolso e que você não consegue deixar de olhar? Não é banda larga. A conexão DSL que milhões usam para fazer streaming do Netflix? Não é banda larga. Os US$ 10 bilhões que a FCC está para oferecer exclusivamente para companhias incumbents de telefonia (ou seja, provedores DSL) para serviço rural? Não estão pagando para banda larga."

A associação diz que a decisão "não é lógica" e acusa a FCC de "deixar a perspectiva de um novo poder regulatório embaçar seu objetivo", dizendo que a Comissão ganharia mais autoridade ao subir o patamar que "apenas uma minoria de consumidores usa hoje". "Ao final do dia, é fácil ver como esse novo padrão ajuda a FCC a expandir seu próprio poder, mas é difícil ver como essa decisão ajuda em avaliar devidamente como a maioria dos americanos usa a Internet hoje", conclui. O receio dos operadores de cabo representados pela NCTA é que, com essa "reclassificação", futuras medidas de neutralidade de rede se apliquem apenas aos operadores de cabo (e fibra) que têm velocidades maiores a oferecer, criando uma assimetria regulatória com teles e provedores de serviços móveis.

Comparação
No Brasil, a Anatel considera no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) a velocidade de 1 Mbps para download como banda larga. Em seus relatórios de acessos de banda larga com as prestadoras de serviço de comunicação multimídia (SCM), constam as categorias de velocidades de até 512 Kbps a "maiores do que 34 Mbps". Segundo dados referentes a dezembro do ano passado na agência, a maior parte das conexões (46,91%) no País são de velocidades entre 2 Mbps e 12 Mbps.

Fonte: Teletime News de 29 de janeiro de 2015.

Assembleia de Deus ganha autorização de operadora virtual

A Anatel publicou no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 30, a autorização para que a Alô Serviços atue como operadora virtual de telefonia móvel (MVNO, na sigla em inglês), usando a rede da Vivo. A operadora tem licença de credenciada, ou seja, será revendedora de chip, mas poderá agregar algum valor com prestação de serviços que não sejam de telecomunicações, segundo afirmou o superintendente de Competição da agência, Carlos Baigorri.
A nova operadora virtual nasce com muito potencial de sucesso. Isto porque a Alô Serviços é ligada à igreja evangélica Assembleia de Deus, que conta com mais de 18 milhões de fiéis. O modelo de negócio foi assinado por Ricardo Knoepfelmacher, que foi presidente da Brasil Telecom.

Fonte: Teletime News de 30 de janeiro de 2015

domingo, 25 de janeiro de 2015

MVNO e os grupos evangélicos.

A igreja Assembléia de Deus conta com quase 20 milhões de religiosos, distribuídos por aproximadamente 40 mil templos, onde se percebe com facilidade um significativo nicho de mercado, que qualquer empreendedor não pode desprezar tal importância no mercado, enfim, representa algo próximo a 10% da população brasileira.

Com estes números, o empresário Ricardo Knoepfelmarcher, se propôs e está estruturando uma operadora móvel virtual (conhecida pela sigla MVNO) destinada e voltada aos interesses desse público.

A operadora já tem nome e atenderá por "Alô AD", e dentro de uns oito meses esse grupo de evangélicos poderá ter mais uma alternativa na hora de buscar sua operadora do serviço móvel. Os valores inicialmente previstos para a aquisição dos chips giram em torno de R$ 8,00 a R$ 10,00, o que não fica muito diferente dos valores atualmente praticados pelas tradicionais e conhecidas operadoras.

No Brasil, apesar de pouco conhecido, já temos uma MVNO em operação, associada a seguradora Porto Seguro, que vem divulgando seu produto através da mídia tradicional, mas, mais recentemente fazendo um corpo a corpo através de Mkt ativo a partir de seu (mailing) cadastro de segurados.

Somado a Ricardo Knoepfelmarcher, existe um grupo de investidores mas também encontra-se a frente deste novo projeto, Raul Aguirre, profissional de grande experiência no mercado, onde já atuaram a frente de grandes projetos de sucesso, dentre outros: Oi Móvel, Brasil Telecom, Pegasus, etc. E essa grande afinidade vem desde os tempos em que trabalhavam juntos como consultores da McKinsey&Company.

O projeto está prevendo que em seu primeiro ano, já terá um grupo acima de 1 milhão de usuários, o que significa tratar-se da maior MVNO do mundo, pois as existentes nos outros continentes operam com uma média de 300 mil usuários.

Partindo da oferta dos serviços tradicionais, já conhecidos do grande público de telefonia móvel, terão serviços agregados, tais como, contato direto com o pastor da região, acesso ao salmo do dia, informações sobre o templo mais próximo, informações dirigidas sobre publicações da Assembléia de Deus (AD), além de outros voltados e dirigidos para as diversas faixas etárias.

A solicitação de funcionamento já está em análise na Anatel e deverá acontecer nas próximas semanas.

Francisco Carlos de Araujo
Kialo Consultoria - 24 de janeiro de 2015.













Futurecom é vendida para o grupo inglês Informa

A feira Futurecom, principal evento latino-americano de telecomunicações e um dos maiores eventos do gênero no mundo, foi adquirida pelo grupo britânico Informa. Laudálio Veiga e sua família, proprietários da Provisuale, permanecerão responsáveis pela operacionalização do evento nos próximos dois anos, pelo menos, como parte do acordo de transição.

O grupo Informa já atua no Brasil com alguns eventos setoriais, como o LTE Forum. Globalmente, o grupo teve receitas no ano de 2013 na ordem de 1,1 bilhão de libras, ou R$ 4,3 bilhões, dos quais 414,7 milhões de libras (R$ 1,6 bilhão) apenas com eventos.

Fonte: Teletime News de 20 de janeiro de 2015.

Dilma sanciona lei que isenta as smallcells do recolhimento do Fistel


A presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei 13.097/2015, que estende para 2018 a isenção de PIS e Cofins para bens de informática como smartphones, tablets e notebooks. A indústria considera a medida responsável pela grande diminuição do mercado cinza de computadores e que também tenha contribuído para a disseminação dos smartphones. A lei é oriunda da MP 656, aprovada pelo Congresso Nacional, no final do ano passado.

Além disso, a lei isenta as estações radiobase (ERBs) com potência de até 5 W (chamadas de estação de baixa potência) do recolhimento do Fistel e reduz a alíquota deste fundo para os equipamentos com potência entre 5 W e 10 W. Equipamentos deste tipo no mercado são chamados de smallcells ou picocélulas, entre outros nomes. Neste caso, a Taxa de Fiscalização de Instalação (TFI) passa a ser 10% do valor aplicado às macrocélulas, ou seja, R$ 134.

A presidenta Dilma Rousseff vetou, contudo, o artigo 136 da lei que inseria na Lei Geral de Telecomunicações (LGT) uma detalhada definição do que seria uma estação de baixa potência ou repetidora de baixa potência. De acordo com o artigo vetado, para um equipamento ser enquadrado como tal – e receber os benefícios fiscais – deveria cumprir uma série de requisitos como operar em caráter secundário.
A presidenta Dilma Rousseff justificou o veto da seguinte maneira: "A cumulatividade obrigatória de requisitos não reproduz a realidade técnica, criando obstáculos ao aumento de capacidade e melhoria da qualidade do serviço móvel pessoal de telecomunicações. Além disso, dada a velocidade das mudanças tecnológicas no setor, é mais adequado que a regulamentação de características técnicas seja realizada pela agência reguladora."

Margem de preferência
Também foi vetada a tentativa do Congresso Nacional de estender a margem de preferência para compras públicas adotada aos equipamentos nacionais a todo e qualquer produto manufaturado. O artigo vetado estabelecia que essa margem de preferência deveria ser estabelecida até 2020, respeitando o teto de 25%.

A proposta estenderia de modo irrestrito o benefício à indústria nacional sem delimitar critérios, justificou a Presidência da República. "O Poder Executivo está discutindo o aprimoramento do modelo atual de margem de preferência e apresentará oportunamente um novo desenho", diz a justificativa.

Fonte: Teletime News de 20 de janeiro de 2015.

Google quer virar MVNO nos Estados Unidos, diz WSJ

O Google estaria articulando há mais de um ano contratos com as operadoras Sprint e T-Mobile para virar uma operadora móvel virtual (MVNO) nos EUA, segundo fontes próximas ao assunto citadas por reportagem publicada pelo Wall Street Journal (WSJ) na quarta-feira, 21, e originalmente divulgadas pelo site de notícias de tecnologia The Information. O projeto, batizado internamente de Nova e encabeçado por um veterano na companhia, o vice-presidente de gerenciamento de produtos Nick Fox, seria focado em oferecer planos de dados.

Segundo o site especializado Android Police, uma fonte do Google afirmou ainda no ano passado que o plano era utilizar o Google Voice, que atualmente seria substituído pelo Hangouts, para oferecer chamadas de voz sobre IP (VoIP). A companhia ofereceria planos ilimitados de dados, mas também se valendo de offload em infraestrutura Wi-Fi onde disponível – cobertura que ela pretende expandir por conta própria.

Isso porque o Google, além de oferecer banda larga fixa com fibra até o domicílio (FTTH) nos EUA com o Fiber, tem no projeto Loon sua estratégia de oferecer conectividade através de drones e balões não tripulados. Na semana passada, a companhia enviou uma carta para a Federal Communications Commission (FCC) pedindo mais liberação de espectro não licenciado, bem como a de altas frequências que poderiam ser utilizadas com novas tecnologias de acesso para promover backhaul, conexão máquina-a-máquina (M2M) e Internet de alta velocidade em regiões remotas. Assim, a companhia não teria de se valer tanto da infraestrutura da operadora, podendo escoar mais tráfego com tecnologias mais baratas e sem maiores problemas de congestão de rede.

O WSJ diz que o plano seria de lançar, ao menos inicialmente, nos mercados onde a companhia já atua com o Google Fiber. Também não seria difícil imaginar que a empresa pudesse aproveitar seu backbone de fibra para fortalecer o backhaul das operadoras que iriam vender sua capacidade e infraestrutura para a MVNO. O periódico afirma que, segundo fonte da Sprint, o contrato poderia ser renegociado em caso de o Google chegar a um determinado tamanho de base de clientes. Os executivos da operadora norte-americana estariam apreensivos com a entrada da companhia no negócio de telecomunicações, o que poderia ser danoso para a própria Sprint.

Fonte: Teletime News de 22 de janeiro de 2015.

Em sua primeira reunião de 2015, Anatel adia decisões

Na primeira reunião do Conselho Diretor de 2015, realizada nesta quinta-feira (22), a Anatel adiou decisões importantes, como a cobrança do Fistel das estações radiobases (ERBs) compartilhadas entre TIM e Oi e a atualização das velocidades constantes da tabela de valores de referência de EILD (banda larga no atacado). A primeira foi prorrogada por 15 dias, em função das férias do relator original da matéria, conselheiro Igor de Freitas; e a segunda, por 120 dias, sob a alegação de tempo insuficiente para a conclusão dos estudos.

No caso do compartilhamento das ERBs, Igor de Freitas entende que as duas empresas devem pagar o Fistel porque usam frequências diferentes (RAN Sharing), enquanto as empresas argumentam que se trata de uma dupla cobrança, sem respaldo no ordenamento jurídico, na medida em que impõe a duas prestadoras diferentes a obrigatoriedade de licenciar o mesmo site. Rodrigo Zerbone, que pediu vista da matéria, requereu a ampliação do prazo para apresentar seu voto.

A Anatel continua sem um conselheiro, desde o término do mandato de Jarbas Valente, em 4 de novembro do ano passado. Com as férias de Igor de Freitas, o Conselho atuou hoje com apenas três integrantes, quórum mínimo para aprovação de matérias.

Fonte: Teletime News de 22 de janeiro de 2015.

Desoneração de smallcells contribuirá para expansão dos serviços no País, afirma o SindiTelebrasil

A cobertura da telefonia celular e da banda larga móvel vai ganhar um reforço extra com a ampliação do uso de pequenas antenas, as smallcells, que passaram a ter isenção e redução de taxas de instalação e de funcionamento. Esta é a avaliação do SindiTelebrasil, após a sanção da Lei 13.097/2015, que estabeleceu o benefício. "Iniciativas como essa são de extrema importância para impulsionar a expansão dos serviços móveis no Brasil", afirma a entidade em nota.

Segundo o sindicato, essas antenas podem ser instaladas em ambientes fechados de grande circulação de pessoas ou em locais externos que tenham um uso concentrado, melhorando o desempenho das redes. Isso permitirá a instalação de mais antenas, assegurando melhor cobertura e distribuição dos sinais, uma maior eficiência e capacidade das redes e melhores serviços para os usuários.

A Lei 13.097/2015, sancionada nesta semana, isenta as pequenas antenas – de potência de até 5 W – da cobrança das taxas de instalação e de funcionamento, que compõem o Fundo de Fiscalização da Telecomunicações (Fistel). 

Já as smallcells com potência entre 5 W e 10 W, terão redução nas taxas de instalação e de funcionamento, que passam a ser de 10% do valor anterior.

Fonte: Teletime News de 23 de janeiro de 2015.

Anatel divulga calendário de reuniões de 2015

O Conselho Diretor da Anatel publicou o calendário de reuniões para este ano. A primeira reunião será em 22 de janeiro. 

As reuniões do Conselho são abertas ao público, com possibilidade de manifestação oral das partes dos processos em deliberação, e realizadas no Espaço Cultural Renato Guerreiro (SAUS, Quadra 6, bloco C, Brasília, DF), com transmissão ao vivo pela internet e intranet.

Para exercer o direito de manifestação, as partes devem enviar o pedido para rcd@anatel.gov.br até dois dias úteis antes da data prevista para a reunião ordinária e até 30 minutos antes do horário previsto para a reunião extraordinária. O pedido de manifestação oral poderá ser formulado para qualquer item da pauta, com exceção dos procedimentos normativos.

O requerimento do interessado deverá ser feito à Secretaria do Conselho Diretor. As partes, por si ou por seus procuradores devidamente constituídos, terão direito à manifestação oral pelo tempo mínimo de cinco e máximo de 15 minutos para cada matéria da pauta.
É permitido o acesso da sociedade no espaço destinado às reuniões do Conselho Diretor, com exceção da parte fechada (destinada a assuntos administrativos).

Fonte: Site Anatel

Telefones Públicos - Substituição dos Cartões Indutivos

Está em andamento a Consulta Pública nº 01/2015, que disponibiliza propostas de substituição do cartão indutivo de Terminais de Uso Público ("orelhões") por outro meio pagamento básico.

A Agência receberá contribuições relativas ao novo meio de pagamento do TUP proposto pelas concessionárias, no tocante às suas características básicas, valores cobrados, estrutura tarifária, cronograma de implantação e divulgação, dentre outros aspectos.

As propostas foram apresentadas em conformidade com o disposto no art. 41 do Regulamento do TUP, aprovado pela Resolução nº 638, de 26 de junho de 2014. O meio de pagamento básico deve estar disponível para uso em todos os TUPs da concessionária.

As manifestações fundamentadas e devidamente identificadas devem ser encaminhadas, preferencialmente, por meio do formulário eletrônico do Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Públicada Anatel até as 24 horas do dia 9 de março de 2015.

Serão também consideradas as manifestações encaminhadas por carta, fax ou correspondência eletrônica recebidas até as 18 horas do dia 9 de março de 2015, para:

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES
SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E REGULAMENTAÇÃO - SPR
CONSULTA PÚBLICA Nº 01, DE 06 DE JANEIRO DE 2015

Discussão com a sociedade sobre as Proposições de Substituição do Meio de Pagamento Básico dos Telefones de Uso Público (TUP) apresentadas pelas concessionárias do Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC.

Setor de Autarquias Sul - SAUS - Quadra 6, Bloco F, Térreo - Biblioteca
70070-940 - Brasília - DF - Fax. (61) 2312-2002
Telefone: 1331

Todas as contribuições serão analisadas pela Anatel para a elaboração da proposta que será posteriormente encaminhada à deliberação do Conselho Diretor da Anatel.

Fonte: Site Anatel

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Veículos autômatos são a promessa da Ford

Entre as tendências apontadas pela Consumer Electronics Association (CEA) para 2015, uma das mais fortes é a da entrada definitiva da digitalização na indústria automotiva. Prova disso é que na Consumer Electronics Show (CES 2015) deste ano há a presença inédita de dez montadoras, além de 50 novos produtos desenhados para soluções para veículos, com a apresentação na noite de segunda-feira, 5, de protótipo da Mercedes-Benz. Outro indicativo é que o keynote da abertura oficial nesta terça-feira, 6, foi do presidente e CEO da Ford, Mark Fields. O executivo apontou para um futuro em que, assim como o fundador da empresa, Henry Ford, a ideia é tornar acessível e popularizar os carros autômatos, isto é, que se dirigem sem assistência humana. "Nossa prioridade é fazer não o primeiro veículo autônomo do mundo, mas o primeiro da Ford, e que seja acessível às massas", declara.

A ideia por trás disso é a mudança no comportamento de consumidores norte-americanos: segundo a Ford, 47% da população usa o smartphone durante o transporte, preferindo utilizar coletivos (como metrô, ônibus e táxi) para poder utilizar os dispositivos móveis no trajeto. Enquanto não consegue disponibilizar comercialmente os carros-robôs, Fields quer levar mais tecnologia aos automóveis da marca. Ele anunciou na CES uma iniciativa para promover a inovação nessa área, com três focos em mobilidade inteligente: veículo autônomo, serviço de consumidor e Big Data, que ele considera que terá um "papel crítico em nosso futuro". Ele ressaltou preocupação com privacidade, alegando que a companhia não será dona dos dados, mas "tutora".

Na visão do vice-presidente do grupo e CTO de desenvolvimento de produtos globais da Ford, Raj Nair, a conectividade será necessária para ligar o carro inteligente à nuvem, além de permitir a comunicação entre veículos e infraestrutura. "Acreditamos que o carro autônomo seja possível, e isso está em nossos planos, será possível em lugares mapeados, mas, fora desses ambientes, vamos ter o semiautômato, que deixará o motorista no controle, mas com os benefícios de segurança", declarou.

Alguns problemas precisarão ser resolvidos. Um deles é alguma forma de deixar os passageiros menos suscetíveis ao enjoo com o movimento do carro, já que eles não terão mais o controle. Outro é o do que Nair chama de "reação emocional das pessoas", mas que passa por questões éticas e legais da tecnologia. "Se um acidente acontecer, quem é responsável? Mesmo a gente sabendo que as tecnologias seriam seguras, vamos continuar a pensar nisso de maneira bem cuidadosa", diz.

Iniciativa

O projeto Ford Smart Mobility pretende trazer uma série de experimentos e inovação para ajudar a empresa a moldar o futuro da indústria automotiva. A companhia se concentra nos pilares de criar melhor experiência, elaborar um modelo mais flexível e criar colaboração social. Isso significa projetos como compartilhamento de carros e coleta de dados de trânsito e de direção com a plataforma OpenXC. Segundo Mark Field, centenas de empregados da montadora testam desde 2013 um serviço de compartilhamento de carros comuns. No entanto, a ideia é promover isso com carros elétricos – a empresa tem procurado estabelecer parcerias com varejistas e estabelecimentos para criar pontos de carga rápida de energia nos Estados Unidos.

A Ford fez ainda uma iniciativa com 16 universidades no mundo para a criação de aplicativos que ajudassem a promover uma mobilidade urbana mais inteligente. Entre os ganhadores estão o Smartaxi, em Lisboa, que analisa áreas onde há maior demanda por táxis; o Flare, que traz informações sobre infraestrutura e tráfego na Índia; e o Parkapedia, que é uma espécie de Wikipedia de estacionamento, com informações de locais, taxas e vagas em Londres.
 
Fonte: Teletime News de 6 de janeiro de 2015.

Bosh lança soluções de IoT e carros conectados

A fabricante de componentes alemã Bosch trouxe apelo aos nostálgicos da série norte-americana dos anos 80, a Super Máquina, com o anúncio de tecnologia para deixar o carro inteligente, capazes de se dirigir sozinhos como fazia o Pontiac Firebird Trans Am (batizado de KITT) da ficção, e que está exposto na feira em Las Vegas. No entanto, a causa é muito menos nobre: evitar que o motorista precise dirigir em situações de engarrafamento, quando se move muito pouco e lentamente, mas de forma constante. A companhia anunciou na CES 2015 nesta segunda, 5, em Las Vegas, o Traffic Jam Assist, tecnologia que une sensores de radar e de vídeo para auxiliar nessa automação, devolvendo ao motorista o controle quando há necessidade (como obstáculos detectados).

A companhia alemã também quer promover a conectividade entre carros. "A Bosch está fazendo dos carros parte da Internet - e trazendo motoristas uma variedade de benefícios", afirma o presidente da empresa, Werner Struth, em apresentação na feira norte-americana. A ideia é conectar o veículo à nuvem, mas o executivo não chega a detalhar como ele pretende realizar essa conectividade - se com rede móvel comum ou outra tecnologia de radiofrequência. Há também uma solução de navegação para bicicletas, o eBikes, que traz ainda recursos de fitness. As informações podem ser gerenciadas por meio de aplicativo para smartphone e portal online.

Da mesma forma, a empresa fez anúncios para a área de casas conectadas e Internet das Coisas (IoT), o Smart Home Marketplace. Dessa vez, a ideia é usar a plataforma da joint-venture anunciada em novembro do ano passado com a ABB e a Cisco para uma comunicação segura entre dispositivos domésticos. Há também sensores, como o BME680, que mede gás, temperatura, umidade e pressão. Tudo é controlado por um aplicativo para smartphones e tablets via Wi-Fi.
 
Fonte: Teletime News de 5 de janeiro de 2015. 

Resolução conjunta entre Anatel e Aneel sobre compartilhamento de postes entra em vigor no dia 30 de março de 2015

Entra em vigor no dia 30 de março de 2015, a resolução conjunta entre a Anatel e a Aneel, que estabelece o preço de referência para o compartilhamento de postes entre distribuidoras de energia elétrica e prestadoras de serviços de telecomunicações a ser utilizado nos processos de resolução de conflitos e regras para uso e ocupação dos pontos de fixação.
Merecem destaque três pontos principais aprovados pelas Agências Reguladoras:
  • estabelecimento do valor de R$ 3,19 como preço de referência razoável para o Ponto de Fixação;
  • pagamento, pela prestadora de serviços de telecomunicações, de valor correspondente a um Ponto de Fixação por poste; e
  • limitação do número de pontos de fixação ocupados para apenas um somente quando ocorrer solicitação de compartilhamento, de modo a permitir o acesso de novos players.
As regras hoje aprovadas foram discutidas com a sociedade por meio de consulta pública, com duração de 55 dias, e realização de duas audiências públicas - uma em Brasília e uma em São Paulo. As mais de 300 contribuições recebidas foram analisadas pelas duas agências reguladoras, resultando em importantes alterações e atualizações na proposta original.
Embora o valor de referência discutido durante o processo de consulta e audiência públicas fosse de R$ 2,44, ele foi alterado para R$ 3,19 devido à realização de nova média ponderada dos valores atualmente praticados.
Considerando a importância de ações que promovam o uso racional dos insumos - como os compartilhamentos de pontos de fixação - a Anatel propôs que, caso o ponto seja utilizado por mais de uma prestadora de serviço de telecomunicações, o valor devido à distribuidora de energia elétrica será equivalente a apenas um único ponto e não ao valor do ponto multiplicado pelo número de prestadoras que o ocupem.
Devido ao grande número de compartilhamentos já instalados nos postes buscou-se uma forma de regularização para as situações atuais, de modo a minimizar o impacto para as prestadoras. Nesse sentido, a resolução prevê que um cronograma de regularização seja acordado entre as partes e que os custos fiquem a cargo das prestadoras de serviços de telecomunicações.
A proposta havia sido aprovada pela Anatel em 11 de dezembro de 2014m, e pela Aneel em 16 de dezembro de 2014. A Resolução Conjunta nº 4 foi publicada no Diário Oficial da União no dia 30 de dezembro de 2014.
 
Fonte: Site Anatel de 2 de janeiro de 2015.