sábado, 20 de setembro de 2014

Computador com Internet é luxo equivalente a ter carro no Brasil - PNAD

O Brasil é um sucesso na rede mundial, campeão em tempo de acesso, em compartilhamentos e ‘likes’ nas redes sociais, considerado um país que adora traquitanas. Mas para metade dos brasileiros a Internet segue distante, como indica a nova Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios do IBGE, divulgada nesta quinta, 18/9: em 2013, os internautas eram 50,1% da população.
 
“No Brasil, aproximadamente 86,7 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade acessaram a Internet no período de referência da pesquisa em 2013, um crescimento de 2,9% em relação ao ano anterior. De 2012 para 2013, a proporção percentual de internautas passou de 49,2% para 50,1% do total da população residente. Mais da metade dos internautas tinham de 10 a 29 anos de idade (52,6%).”
 
A PNAD diz ainda que dos 65 milhões de domicílios do país, 32,2 milhões (49,5%) possuíam microcomputador (eram 46,4% em 2012). Desses, 28 milhões de lares contavam com acesso à Internet – ou 43,1% do total, acima dos 40,3% estimados no ano anterior. De certa forma, banda larga parece ser um luxo ainda equivalente a possuir automóvel no país, visto que a mesma pesquisa diz haver carros em 43,6% dos domicílios.
 
Quase tão popular quanto os televisores, os telefones estão em 92,7% dos domicílios do Brasil e seguem crescendo, notadamente os celulares. O número daqueles que só tem linhas fixas (1,8 milhão, ou 2,7% do total) caiu, de novo. Já “o número de domicílios com acesso apenas à telefonia móvel celular apresentou crescimento de 1,8 milhão de unidades, aumentando de 51,4% do total em 2012 para 53,1% em 2013”.
 
Ainda de acordo com a PNAD, 130,8 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade tinham telefone móvel celular para uso pessoal em 2013, um crescimento de 6,3 milhões em relação ao ano anterior. O percentual dos que possuíam o aparelho aumentou de 72,8% em 2012 para 75,5% em 2013 no total da população de 10 anos ou mais
 
Fonte: Convergência Digital de 18 de setembro de 2014, por Luís Osvaldo Grossmann.

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