A base atual de torres no Brasil é de aproximadamente 70 mil torres e segundo a indústria, necessita-se mais que o dobro, ou seja, por volta de 150.000 ativos.
Porém, convivemos com muitos problemas, o principal deles é a dificuldade de obter licenças municipais para suas implantações. Apesar de recentemente ter sido sancionada uma lei federal, os municípios também utilizam regras próprias para conceder os alvarás e com isso, a demora para se conseguir uma autorização é significativa.
Porém, convivemos com muitos problemas, o principal deles é a dificuldade de obter licenças municipais para suas implantações. Apesar de recentemente ter sido sancionada uma lei federal, os municípios também utilizam regras próprias para conceder os alvarás e com isso, a demora para se conseguir uma autorização é significativa.
Outro obstáculo encontrado por quem precisa instalar uma torre que sustente suas antenas é a carência de fornecedores, pois o mercado, estando obrigado o conviver com legislações federal, estaduais e municipais, muitas vezes dúbias, deixa as empresas de instalação inseguras e por consequência o mercado não estimula o crescimento de empresas que venham fabricar tais itens.
Notamos que os negócios no Brasil envolvendo essas torres continuam bastante aquecidos, pois, as principais empresas gestoras, as quais detém 70% do controle das torres das operadoras de telecomunicações, estão em plena expansão.
Um dos últimos negócios anunciados foi a compra da empresa brasileira T4U, pela gestora de torres PTI - Phoenix Tower Internacional, que é administrada pelo fundo americano Blackstone Tactical Opportunities.
A T4U opera cerca de 530 torres e está construindo mais 250, e se considerarmos que cada torre tem valor aproximado de R$700 mil, calcula-se um montante negociado na casa dos R$ 400 milhões. E com a conclusão das torres em construção, teremos adicionados algo acima dos R$ 100 milhões.
Uma outra negociação em curso é a aquisição da TorreSur (cuja operação tem por volta de 7000 torres no país) pelo Grupo Macquarie, a qual disputa esse ativo com a American Tower, a maior gestora de torres do Brasil.
A segunda maior gestora no Brasil é a SBA Communications, que conta com mais de 8000 torres.
A T4U ocupa a terceira posição; seguida por diversas outras menores, que administram quantidades que variam de 100 a 300 torres cada.
Nos Estados Unidos, existem 3 grande gestoras, que são responsáveis pela administração de 90% dos ativos.
As grandes operadoras de telecomunicações que operam no Brasil já venderam seus ativos, restando apenas a Claro, do grupo American Móvel, que decidiu não alienar seus ativos, pelo menos por ora, pois poderá ser um trunfo importante, caso venha procurar algum tipo de financiamento.
Portanto, é de se notar que o mercado de construção e administração de torres encontra-se na alça de mira de muitos investidores, uma vez que todos os atores da indústria de telecomunicações tem em seus discursos que a melhoria de qualidade dos serviços passa obrigatoriamente pela forte expansão das antenas e que necessitam de torres para serem instaladas.
Pontos focais:
1 - Fabricação
2 - Relacão com poder público municipal
3- Gestão compartilhada de torres
Por Francisco Carlos de Araujo
Kialo Consultoria e Engenharia Ltda.
Notamos que os negócios no Brasil envolvendo essas torres continuam bastante aquecidos, pois, as principais empresas gestoras, as quais detém 70% do controle das torres das operadoras de telecomunicações, estão em plena expansão.
Um dos últimos negócios anunciados foi a compra da empresa brasileira T4U, pela gestora de torres PTI - Phoenix Tower Internacional, que é administrada pelo fundo americano Blackstone Tactical Opportunities.
A T4U opera cerca de 530 torres e está construindo mais 250, e se considerarmos que cada torre tem valor aproximado de R$700 mil, calcula-se um montante negociado na casa dos R$ 400 milhões. E com a conclusão das torres em construção, teremos adicionados algo acima dos R$ 100 milhões.
Uma outra negociação em curso é a aquisição da TorreSur (cuja operação tem por volta de 7000 torres no país) pelo Grupo Macquarie, a qual disputa esse ativo com a American Tower, a maior gestora de torres do Brasil.
A segunda maior gestora no Brasil é a SBA Communications, que conta com mais de 8000 torres.
A T4U ocupa a terceira posição; seguida por diversas outras menores, que administram quantidades que variam de 100 a 300 torres cada.
Nos Estados Unidos, existem 3 grande gestoras, que são responsáveis pela administração de 90% dos ativos.
As grandes operadoras de telecomunicações que operam no Brasil já venderam seus ativos, restando apenas a Claro, do grupo American Móvel, que decidiu não alienar seus ativos, pelo menos por ora, pois poderá ser um trunfo importante, caso venha procurar algum tipo de financiamento.
Portanto, é de se notar que o mercado de construção e administração de torres encontra-se na alça de mira de muitos investidores, uma vez que todos os atores da indústria de telecomunicações tem em seus discursos que a melhoria de qualidade dos serviços passa obrigatoriamente pela forte expansão das antenas e que necessitam de torres para serem instaladas.
Pontos focais:
1 - Fabricação
2 - Relacão com poder público municipal
3- Gestão compartilhada de torres
Por Francisco Carlos de Araujo
Kialo Consultoria e Engenharia Ltda.