O Japão liderou a introdução do 3G, em 2001, e no prazo de dez anos rompeu-se a barreira de um bilhão de aparelhos em todo mundo. O 4G, com start em 2010, no Japão, Estados Unidos e Europa, alcançou 500 milhões de aparelhos funcionando globalmente em apenas quatro anos. No Brasil, o 4G foi introduzido apenas a partir de 2012 e há a ativação de um milhão de smartfones/mês. Com esse e outros dados, Gilson Rondinelli, diretor da Divisão de Telecomunicações do Departamento de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) abriu o workshop sobre a expansão do 4G no Brasil, nesta quinta-feira (18/6). A experiência com o 4G traz uma taxa de resposta mais rápida e se sai do âmbito das imagens para vídeos, mas, mesmo assim, o usuário sempre quer mais. Nos Estados Unidos, Coreia e Japão há melhor satisfação com a qualidade da conexão. A avaliação foi feita por Eduardo Tude, presidente da Teleco. No Brasil, o GSM deixou de ser a principal tecnologia disponível. Ele lembrou que migra-se para o 4G mais rápido do que ocorreu com o 3G e que há o desafio de contrabalançar receita de voz com a de dados em função, por exemplo, de aplicativos como o Whatsapp, que levou à queda de minutos de uso mensal junto às operadoras. Por outro lado, esse tipo de aplicativo impulsiona a compra de smartphones. Em termos de leilão, há um ponto negativo relativo ao de 700 mega-hertz (MHz), ocorrido em 2014, porque não houve compromisso de cobertura como nas anteriores (bandas B, D e E). A licitação do ano passado levará à fase de desligamento da TV analógica.
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