O Governo Federal estuda a criação de um Plano Nacional de Comunicação entre Máquinas e Internet das Coisas (M2M e IoT, nas siglas em inglês, respectivamente). Entre os objetivos estão o fomento à padronização de sistemas de IoT; a criação de uma regulamentação para tratar de temas como privacidade, segurança e direitos do consumidor em serviços de IoT; o lançamento de programas de financiamento de soluções de IoT, provavelmente com recursos do Funttel; e o estímulo à adoção de soluções de IoT pelo setor público. O escopo preliminar do projeto foi adiantado pelo secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações (Minicom), Maximiliano Martinhão, durante o Forum Regional de IoT, organizado pela Cisco, nesta terça-feira, 23, no Rio de Janeiro. "Entendemos que o governo tem o papel de liderar o desenvolvimento do mercado de IoT", disse o secretário.
Ideias para o Plano Nacional de M2M e IoT estão sendo discutidas no âmbito de uma comissão especial criada para acompanhar o desenvolvimento desse setor composta por representantes de órgãos governamentais e privados, como Ministério das Comunicações, Ministério da Ciência e Tecnologia, Anatel, Abinee, ABDI, BNDES Brasscom, GSMA e SindiTelebrasil.
Martinhão informou que entre maio de 2014 e abril de 2015 a quantidade de terminais de M2M em serviço no Brasil sem intervenção humana cresceu de 161 mil para 1,76 milhão. Em grande medida, esse aumento foi proporcionado pela desoneração do Fistel sobre as linhas celulares dentro desses terminais. Para o secretário, porém, são necessário novos passos para o desenvolvimento desse setor, que poderão ser tratados nesse plano nacional de M2M e IoT. "Há uma preocupação com a interoperabilidade. É preciso evitar que surjam ilhas de desenvolvimento de M2M no Brasil, com sistemas que não conversam entre si", comentou.
Fonte: Teletime News de 23 de junho de 2015.
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