A Nii Holdings, controladora da Nextel, gerou receita operacional consolidada de US$ 156 milhões no segundo trimestre de 2018, uma perda operacional consolidada de US$ 20 milhões e um lucro operacional antes de depreciação e amortização (OIBDA) ajustado consolidado, de acordo com o balanço financeiro divulgado pela empresa nesta terça-feira, 7. Trata-se de uma redução de 31% se comparada com a do mesmo período do ano passado, que foi de US$ 225 milhões.
No entanto, a empresa conquistou, neste segundo trimestre do ano, adições líquidas de assinantes para o 3G/4G na ordem de 65,7 mil, e churn de 3G/4G de 2,75%, um decréscimo de 78 pontos ano a ano. Em nota, Roberto Rittes, diretor executivo da Nextel Brasil, afirmou que houve um total de adições líquidas de assinantes do ano de 158,6 mil, o maior nível semestral em quatro anos.
As migrações de assinantes de sua rede iDEN para sua rede 3G/4G foram de 31,5 mil, um aumento de 12 mil assinantes em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. A Nextel Brasil concluiu o fechamento de sua rede iDEN no final do segundo trimestre.
Já a receita média mensal de serviços por assinante (ARPU) da Nextel no Brasil para o segundo trimestre deste ano foi de US$ 15. O custo por adição bruta (CPGA) foi de US$ 58 e o custo por usuário (CCPU) de US$ 13.
No final do trimestre, as fontes de financiamento da Nextel Brasil totalizaram US$ 231 milhões, incluindo US$ 121 milhões em dinheiro irrestrito e investimentos de curto prazo e US$ 110 milhões de caixa mantidos em custódia para garantir as obrigações de indenização relacionadas à venda da Nextel México.
Segundo semestre
Para a segunda etapa de 2018, a empresa espera um OIBDA positivo e aumentar sua base de assinantes 3G/4G para 300 mil ou mais. Dan Freiman, diretor financeiro, espera que, até o fim do ano, a empresa irá gerar OIBDA ajustado positivo e acredita superar as metas.
Fonte: Teletime News de 7 de agosto de 2018, por Isabel Butcher. Originalmente publicado pela Mobile Time.
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