Conforme divulgado pelo Banco Central em sua pesquisa FOCUS, divulgado hoje, 10 de março de 2014, a previsão de crescimento da economia brasileira em 2014 voltou a cair, de 1,70%
para 1,68%, assim, o crescimento previsto para este ano é menos da metade do
estimado no orçamento para o próximo ano, de 3,8%. A projeção para 2015
manteve-se inalterada em 2%.
Para a inflação de 2014, a estimativa passou de
6% para 6,01%. Com isso, o mercado voltou a acreditar que a inflação terá
aceleração neste ano, frente ao patamar registrado em 2013 (5,91%). Para 2015, a
expectativa ficou estável, em 5,70%.
Já a previsão para a taxa Selic foi reduzida de
11,13% para 11% este ano. Para 2015, a mediana segue em 12% ao ano há um mês. A
taxa básica de juros está em 10,75% ao ano desde a última reunião do Comitê de
Política Monetária (Copom), que ocorreu em fevereiro.
Também recuou a projeção para o crescimento do
setor industrial em 2014, de 1,80% para 1,57%. Para 2015, os economistas
reduziram a previsão de avanço industrial de 3% para 2,95%. Os analistas
mantiveram a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida
do setor público e o PIB em 2014 em 34,70%. Para 2015, segue em 35%.
A taxa de câmbio deve fechar o ano com queda de
R$ 2,49 para R$ 2,48. Para o fim de 2015, a mediana se manteve em R$ 2,55. Na
mesma pesquisa, o mercado financeiro manteve a previsão para a taxa média de
câmbio em 2014 em R$ 2,43. Para 2015, a projeção segue em R$ 2,50.
O mercado financeiro não alterou também a
previsão para o déficit em transações correntes em 2014. A mediana das
expectativas de saldo negativo na conta corrente este ano ficou em US$ 75
bilhões. Para o ano seguinte, a previsão também não se alterou e segue em US$
67,90 bilhões.
Na mesma pesquisa, economistas reduziram a
estimativa de superávit comercial em 2014 de US$ 7 bilhões para US$ 6,36
bilhões. Para 2015, a projeção caiu de US$ 10,50 bilhões para US$ 10,00 bilhões.
O Focus mostrou ainda que as estimativas para o ingresso de Investimento
Estrangeiro Direto (IED) seguiram em US$ 58 bilhões em 2014 e US$ 55 bilhões
para 2015.
Fonte: Banco Central - Pesquisa Focus
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