quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Provedores regionais continuam alavancando crescimento da banda larga brasileira

A base brasileira de banda larga fixa voltou a apresentar avanço em junho, segundo dados divulgados no início da noite desta sexta-feira, 11, pela Anatel. Com um total de 27,682 milhões de conexões, houve aumento de 0,78% no mês e de 5,93% comparado a junho do ano passado.

Apesar de todos os grupos econômicos terem demonstrado crescimento no mês, novamente o grande destaque é o conjunto de pequenos provedores regionais. Sozinhos foram responsáveis por 63,35% das adições líquidas em junho ao adicionar 135,1 mil novas conexões na base, um aumento de 3,98% comparado a maio. No total, já são 3,528 milhões de acessos, um aumento de 38,74% no comparativo anual.

Considerando somente grupos individuais, a Vivo obteve maior número de adições líquidas no mês (23 mil, aumento de 0,31%), totalizando 7,580 milhões de acessos fixos. A líder do mercado continua a América Móvil (Claro/Embratel/Net), com 8,600 milhões de conexões após avanço de 0,18% no mês e de 3,78% no ano.

Em termos de tecnologia no mês, houve avanço maior no rádio (spread spectrum), com 116,3 mil adições (crescimento de 5,98%) e recuperando boa parte da queda de maio (de 96,8 mil desconexões). No total, conta com 2,058 milhões de acessos, um aumento anual de 20,46%. A fibra também manteve o crescimento regular dos últimos meses, adicionando 77,9 mil acessos no mês (aumento de 3,48%) e 832,1 mil no ano (avanço de 55,97%), totalizando assim 2,318 milhões de conexões.

A tecnologia mais difundida no País, a xDSL, adicionou 10 mil conexões e fechou junho com 13,312 milhões de acessos. Porém, no comparativo anual, há uma queda de 0,34%. A segunda tecnologia de acesso mais comum na banda larga brasileira, o Cable Modem, caiu 0,10% e encerrou o semestre com 8,644 milhões de linhas. No ano, há crescimento de 2,67%.

A base total continua a apresentar crescimento nas maiores velocidades, mas em junho houve um incomum aumento das conexões discadas (de 0 Kbps a 512 Kbps): de 4,24%, ou 37,5 mil adições líquidas, totalizando 920,8 mil conexões. Ainda assim, no ano, é a faixa que mais cai: 13,99%.

Por outro lado, o maior crescimento foi no recorte de velocidades acima de 34 Mbps, com 4,45% de avanço e 145,9 mil adições líquidas, totalizando 3,423 milhões de acessos. No ano, a base quase dobrou (98,37%). A segunda mais veloz, a faixa de 12 Mbps a 34 Mbps, cresceu 1,77% no mês e 12,75% no ano, totalizando 7,356 milhões de linhas.

Fonte: Teletime News de 11 de agosto de 2017, por Bruno do Amaral

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