sábado, 30 de agosto de 2014

Maioria das lojas virtuais fecha as portas em até três meses

Os três primeiros meses de vida de uma loja virtual no Brasil são cruciais para o futuro do empreendimento. A maioria dos estabelecimentos na web encerra as atividades ainda no primeiro trimestre de vida.

Falta de planejamento e pouca profissionalização da equipe são os principais motivos do fracasso. Os empreendedores virtuais também precisam estar atentos à competição acirrada e à ausência de um mercado consumidor suficientemente parrudo.
 
Essas foram algumas das conclusões de um levantamento realizado pela Big Data Corp.  A análise mapeou mais de 35 milhões de sites, dos quais 450 mil são e-lojas no Brasil. De acordo com o estudo, um e-commerce adquire status de desativado quando para de ser acessado, atualizado ou receber qualquer tipo de interação por um período superior a um mês.
 
Além de motivos relacionados à gestão do negócio, outros fatores inibem o sucesso dos empreendedores virtuais. Um exemplo está relacionado a ações que envolvem venda temporárias realizadas e plataformas criadas para teste de mercado.
 
 “Comparado a um estabelecimento físico, o e-commerce é muito tentador. As barreiras de entrada são pequenas e, em poucos dias, é possível montar uma e-loja e começar a operar. Dada essa facilidade, muita gente resolve se aventurar. O desafio não está em abrir, mas sim em manter o negócio ativo”, explica Thoran Rodrigues, CEO da Big Data Corp.
 
Fonte: Convergência Digital de 26 de agosto de 2014. 
 
 

Anatel discute regulamento sobre acessibilidade

A Anatel coloca hoje à disposição da sociedade, para recebimento de comentários e sugestões, texto para discussão prévia sobre temas relevantes com vistas à construção do Regulamento Geral de Acessibilidade, por meio da Consulta Pública nº 31, de 21 de agosto de 2014.
O texto completo e o resumido (com versão em libras e em áudio) do documento estão disponíveis na página da Agência na internet.

As manifestações fundamentadas e devidamente identificadas devem ser encaminhadas, preferencialmente, por meio do formulário eletrônico do Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Pública, disponível no portal da Agência, até 24 horas do dia 8 de outubro de 2014.

Serão também consideradas as manifestações encaminhadas por carta, fax ou correspondência eletrônica recebidas até 18 horas do dia 7 de outubro de 2014 para:

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES
SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E REGU LAMENTAÇÃO - SPR

CONSULTA PÚBLICA Nº 31, DE 21 DE AGOSTO DE 2014
Discussão Prévia com a Sociedade sobre Temas Relevantes para Construção do Regulamento Geral de Acessibilidade.

Setor de Autarquias Sul - SAUS - Quadra 6, Bloco F, Térreo - Biblioteca - 70070-940 - Brasília - DF
Fax. (61) 2312-2002
Telefone: 133
E-mail: pruv@anatel.gov.br

As manifestações recebidas merecerão exame pela Anatel e permanecerão à disposição do público na Biblioteca da Agência. O extrato da Consulta Pública Anatel nº 31/2014 foi publicado no Diário Oficial da União.

Fonte: Site ANATEL em 29 de agosto de 2014.
 

Telefônica espera concluir compra da GVT em meados de 2015

Em comunicado ao mercado nesta sexta-feira, dia 29, a Telefônica Brasil detalhou o cronograma estimado da negociação com a Vivendi e os ganhos projetados com a integração da GVT, estimados em 4,7 bilhões de euros por meio de sinergias.
 
A expectativa é de que o negócio, que prevê o pagamento de 4,66 bilhões em dinheiro, financiado através de um aumento de capital na Telefônica Brasil e 12% da Telefônica/Vivo expandida, seja concluído em meados de 2015, depois que o conselho supervisor da Vivendi aceitou nesta quinta entrar em negociações exclusivas por três meses com a Telefónica. No cronograma, a espanhola estima obter o sinal verde do conselho de empregados da Vivendi após revisão da proposta e posterior aprovação dos acionistas da Telefônica Brasil até outubro deste ano e anuência da Anatel e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em meados do ano que vem.
 
A Vivendi terá de decidir até a assinatura do contrato definitivo dentro do período de três meses de negociações exclusivas se irá querer trocar uma participação de 4,5% na Telefônica Brasil ampliada em troca da participação de 8,3% no capital votante da Telecom Itália.
 
O financiamento da oferta em dinheiro que será paga à Vivendi (4,66 bilhões de euros) virá de um aumento de capital da Telefônica no Brasil, sobre o qual a tele espanhola se compromete a subscrever integralmente seu direito de preferência (74%).
 
Sinergias
Com a integração da GVT, a Telefônica passará a deter 29% das receitas do mercado nacional de telecomunicações, com liderança no segmento de ultra banda larga, além de ser a líder em telefonia móvel com a Vivo, com fortalecimento na estratégia de quad play no País. A ideia é usar a rede de fibra ótica da GVT para conectar sites de telefonia móvel e apoiar a estratégia de 4G da operadora, otimizar a implantação de fibra com a transferência de melhores práticas operacionais da GVT e melhorar a rentabilidade no segmento corporativo e de pequenas e médias empresas (PMEs) fora do estado de São Paulo ao migrar para infraestrutura própria.
 
As sinergias da combinação dos negócios está estimada em, no mínimo, 4,7 bilhões de euros, calculada como valor presente líquido (VPL) dos custos de integração, com ganhos a partir já do primeiro ano. Serão ao menos 3,2 bilhões de euros em sinergias operacionais e de receitas e outros 1,5 bilhão com sinergias financeiras, fiscais e outras.
 
No detalhe, a Telefônica especifica 600 milhões de euros em sinergias de rede e mais de 300 milhões de euros em outros custos diretos; mais de 1,3 bilhões de euros em Opex (custos operacionais); mais de 1 bilhão de euros em Capex (custos de investimento); e 900 milhões de euros em sinergias em receita.
O run-rate de sinergias operacionais e em receita é de pelo menos 450 milhões de euros ao ano a partir de 2020, com 70% do run-rate até 2017.
 
Mais números
Juntas, GVT e Telefônica/Vivo terão 101,495 milhões de unidades geradoras de receita (UGRs), incluindo telefonia móvel (líder de mercado com 78,465 milhões de acesos); voz fixa (15,066 milhões – a segunda maior, atrás da Oi, com 17,263 milhões); banda larga (6,566 milhões, atrás da Net/Claro/Embratel, que tem 6,825 milhões); e TV por assinatura (1,398 milhão, atrás da Net/Claro/Embratel – com 9,875 milhões – e Sky – com 5,48 milhões).
 
Em receita líquida, a Telefônica/Vivo já era a maior operadora brasileira ao final de 2013, com 12,206 bilhões de euros, e passaria a 13,915 bilhões ao somar a receita líquida da GVT. Em segundo lugar no mercado fica o grupo América Móvil (Net/Claro/Embratel), com 11,670 bilhões de euros. O mesmo ocorre com o fluxo de caixa, medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA). Telefônica/Vivo também já tinha o maior EBITDA ao final de 2013, de 3,689 bilhões de euros, e passaria a 4,396 bilhões de euros com a GVT. América Móvel fica em segundo com 2,768 bilhões de euros. Apenas a relação EBITDA/Capex pioraria um pouco com a integração da GVT, de 1,568 bilhão de euros em 2013 para 1,506 bilhão. A segunda melhor relação entre EBITDA e Capex é da TIM, com 470 milhões de euros.
 
Com a fusão, a taxa crescimento anual composto (CAGR) das receitas da Telefônica Brasil calculado pela empresa passaria de 1,6% ao ano entre 2014 e 2016 para 3,2%; o do fluxo de caixa livre operacional, de 12,9% ao ano para 22,5%; e o do EBITDA, de 4,1% para 5,9% com aumento CAGR de margem EBITDA de 31,2% para 33,9%.

Fonte: TELETIME News de 29 de agosto de 2014.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Carros conectados exigem 3G e 4G

O mercado de M2M já começou a migrar do 2G, no caso de soluções que usam redes celulares, para 3G e 4G. E, até 2018, a maior parte das conexões máquina a máquina deve se realizar nestas redes de maior velocidade, prevê a consultoria Berg Insight. O estudo da consultoria aponta que o uso de HSPA e LTE para M2M ficará em 20% do mercado até dezembro deste ano, mas que vai superar a bairreira dos 50%, nos próximos cinco anos.

A consultoria indica ainda que, 2017, já serão fabricados mais dispositivos M2M com tecnologia 3g ou 4G do que 2G no mundo. Até lá, a HSPA deve ser a tecnologia mais utilizada, em função dos custos, ainda mais altos, da LTE. O principal indício da virada vem dos Estados Unidos, onde as operadoras já divulgaram planos de desligamento de redes 2G. No país norte-americano, a maioria dos dispositivos da internet das coisas ligados a redes celulares vai usar 3G até dezembro.

Na Europa, a expectativa é que as redes 2G existam até depois de 2020. O estudo não aborda o mercado brasileiro, mas já há aqui um indicativo das próprias operadoas para o uso das redes mais velozes para o M2M. Os carros conectados serão o grande impulsionador de uso do M2M. “A indústria automotiva está comprometida em criar os carros conectados, que requerem conexão banda larga permanente. GM e Audi já lançaram veículos com LTE embutido nos EUA”, afirma Tobias Ryberg, analista da Berg Insight.
 
Fonte: Convergência Digital de 22 de agosto de 2014.

Criada comissão especial para a licitação da faixa de 700 MHz

O presidente da Anatel, João Rezende, pela Portaria nº 746, de 21 de agosto de 2014, criou a Comissão Especial de Licitação destinada a conduzir os procedimentos relativos à Licitação nº 2/2014- SOR/SPR/CD-ANATEL para conferir Autorização de Uso de Radiofrequências na Subfaixa de Radiofrequências de 708 a 748 MHz e de 763 a 803 MHz, associadas a Autorizações para Exploração do Serviço Móvel Pessoal (SMP).
Na última quinta-feira, a Anatel publicou o edital do procedimento licitatório, na modalidade de Concorrência Pública. No endereço http://sistemas.anatel.gov.br/SAE/Edital/Download/Tela.asp?SISQSmodulo=6376, acesse o último edital.
Com a utilização da faixa de 700 MHz, será possível levar telefonia móvel de quarta geração e internet em banda larga de alta capacidade inclusive às áreas rurais a um custo operacional mais baixo, uma vez que essa faixa é ideal para a cobertura de grandes distâncias. Atualmente, o 4G no Brasil é prestado na faixa de 2,5 GHz.
A Anatel receberá, no dia 23 de setembro, a partir das 10h, no Espaço Cultural Renato Guerreiro, os documentos de identificação e de regularidade fiscal, as garantias de manutenção de proposta de preço, as propostas de preço e a documentação de habilitação dos interessados em participar da licitação, que será julgada pelo critério do maior preço público ofertado para cada lote.
A Anatel propõe a licitação de blocos de 10 MHz cada, em primeira rodada, cabendo aos vencedores arcar com os custos de medidas necessárias para a superação de eventuais interferências prejudiciais em relação à TV Digital, bem como com aqueles decorrentes da redistribuição dos canais de TV e RTV (retransmissoras).
 
Edital de licitação será publicado nesta quinta-feira
Fonte: Site Anatel em 25 de agosto de 2014

Aluguel de data center no exterior passa a pagar impostos

A Receita Federal do Brasil decidiu por meio de Ato Declaratório (nº7), que irá cobrar impostos e contribuições nas operações de aluguel de datacenter no exterior. Publicado hoje (18) no Diário Oficial, o Ato informa que serão cobrados os seguintes impostos e contribuições no pagamento pelo aluguel de datacenter:
 
-  Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF)
- Imposto de Intervenção no Domínio Econômico destinada a financiar o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação (Cide-Royalties),
- Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação.
 
De acordo com a Receita Federal, os "valores pagos, creditados, entregues ou remetidos por residente ou domiciliado no Brasil para empresa domiciliada no exterior, em decorrência de disponibilização de infraestrutura para armazenamento e processamento de dados para acesso remoto (datacenter), são considerados para fins tributários remuneração pela prestação de serviços, e não remuneração decorrente de contrato de aluguel de bem móvel".
 
Todas as soluções de consulta feitas por empresas antes da publicação deste Ato Declaratório nº7, que tenham posição contrária à nova regra estabelecida pelo fisco, ficam invalidados a partir de agora. A Receita Federal, entretanto, não informa se isso exigirá alguma cobrança retroativa de imposto não recolhido.
 
Fonte: Convergência Digital de 18 de agosto de 2014 - matéria de Luiz Queiróz.

Ministério da Fazenda prorroga Lei do Bem para o ano 2018

O Ministério da Fazenda decidiu prorrogar para o fim de 2018 o fim dos benefícios da Lei do Bem que prevê a isenção de PIS e Cofins para computadores, notebooks, smartphones, modems, tablets e roteadores digitais. A medida foi comemorada pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), que desde a semana passada se reuniu com diversos ministros solicitando a prorrogação do benefício, que venceria no final deste ano.
De acordo com o presidente da Abinee, Humberto Barbato, desde 2012, quando os smartphones passaram a ser beneficiados pela Lei do Bem, houve uma redução da ordem de 30% do preço médio dos aparelhos, embora o PIS e a Cofins somem 9,25%. Isso porque, explica ele, houve um esforço para enquadrar os produtos mais caros até o limite de R$ 1,5 mil, preço máximo para a fruição do benefício. Com a redução do preço de smartphones mais caros, segue Barbato, naturalmente o preço dos mais baratos também caiu.
O Ministério da Fazenda informa que o custo do benefício é estimado em R$ 7,9 bilhões em 2015, mas o valor é "mais do que compensado pelo aumento da produção, das vendas e do emprego no setor". No caso dos computadores, a Lei do Bem teve o mérito de reduzir o mercado cinza de 75% para cerca de 20%, o que gera aumento da arrecadação de impostos municipais e estaduais que não eram recolhidos. O pedido da Abinee, materializado em uma emenda apresentada pelo deputado Guilherme Campos (PSD-SP) à MP 651, era de prorrogação para 2019 e não 2018.
Mercado
A expectativa da associação, contudo, não é nada promissora para a indústria eletroeletrônica no ano. No primeiro semestre já houve uma queda real (considerando a inflação) no faturamento das empresas de 4% em relação ao mesmo período do ano passado. A estimativa é de que essa queda de 4% se repita na comparação anual. "E a nossa expectativa em dezembro do ano passado era de crescimento de 5% a 6%", afirma Barbato.
 
Fonte: Teletime News de 21 de agosto de 2014.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Dona da Nextel vende unidade do Chile para fundos do Uruguai

A NII Holdings, dona da Nextel, vai vender para a Fucata, do Uruguai, a totalidade da sua participação acionária na Nextel Chile. Essa subsidiária opera no mercado chileno há 15 anos. O valor da transação não foi informado.
A Fucata é composta pelo Grupo Veintitrés, Optimum Advisors e ISM Capital. A Nextel Chile pertence integralmente às subsidiárias NII Mercosur Telecom, NII Mercosur Móviles e NII International Telecom.

O Valor apurou que a Nextel Argentina é a próxima subsidiária da NII a ser vendida em poucos dias. A empresa já teria sido negociada para o mesmo grupo de investidores que adquiriu a unidade do Chile.

O objetivo dessas vendas é levantar capital para fazer a reestruturação do grupo, que está com dívida de quase US$ 5 bilhões e se prepara registrar pedido de reestruturação judicial nos EUA.

O grupo NII ainda mantém a Nextel Brasil e Nextel México. Por enquanto, não há informação se essas duas subsidiárias também serão vendidas. As duas subsidiárias são responsáveis por 87% das receitas operacionais totais do grupo.


Fonte: Jornal O Valor Econômico de 18 de agosto de 2014

Telecom Italia prepara oferta de 7 bilhões de euros pela GVT

A Telecom Italia está preparando uma oferta avaliada ao redor de 7 bilhões de euros pela GVT, unidade brasileira da Vivendi, conforme pessoas a par da situação.
Com a operação, a Vivendi obteria 20% de participação na Telecom Italia e uma fatia na entidade que combina as unidades brasileiras das duas companhias - GVT e TIM -, disseram os informantes. A fatia de 20% na Telecom Italia estaria avaliada em 3 bilhões de euros, considerando o valor de mercado da companhia de cerca de 15 bilhões de euros.

A proposta da companhia italiana supera aquela feita pela espanhola Telefónica no início de agosto pela GVT, de 6,7 bilhões de euros.

A GVT, provedora de acesso à internet, seria uma fonte de crescimento tanto para a Telecom Italia como para a Telefónica diante da queda da receita de serviços de telefonia na Espanha e em meio à intensa concorrência na Itália.

No fim de semana, o jornal "Folha de S. Paulo" reportou que a Telecom Italia estaria pronta para fazer uma oferta em ações pela GVT avaliada em 7 bilhões de euros.

A Vivendi disse que não recebeu nenhuma oferta e não comentaria o assunto. Telecom Italia, TIM e GVT também não quiseram falar do tema e representantes da Telefónica não responderam às solicitações para comentar o assunto.

Fonte: Jornal O Valor Econômico de 18 de agosto de 2014

sábado, 16 de agosto de 2014

Correios aguardam italianos para formar empresa que constituirá MVNO

A formação da joint-venture dos Correios do Brasil com o da Itália (Grupo Poste Italiane) que constituirá a operadora móvel virtual (MVNO) brasileira está em modo de espera por causa do "Il Ferragosto", o período de férias dos italianos, e só deverá ter lançamento comercial no primeiro semestre de 2015.
Segundo informou o vice-presidente de tecnologia e infraestrutura da empresa, Antônio Luiz Fuschino, a discussão com a entidade italiana já foi concluída, mas falta formalizar documentos que permitirão a criação da nova empresa. "Falta o fechamento dos dois documentos de acordos de acionistas e de investimento", disse ele nesta quarta-feira, 13, após apresentação no 20º Congresso de Informática e Inovação na Gestão Pública – Conip 2014, em São Paulo.
 
Fuschino diz que, "no máximo na primeira quinzena de setembro", esses dois documentos serão fechados com os correios italianos. Aí, sim, a empresa será criada, com participação societária de 50% + 1 para o Grupo Poste Italiane, que já tem representação no Brasil como uma companhia privada. "Se fosse uma empresa pública, precisaria de licitações e concursos públicos para funcionários", explica.
 
Com investimento de R$ 150 milhões "mais em serviços e pouco em Opex", Fuschino espera que a nova empresa (que ainda não tem nome) já possa dar entrada logo com a licença de operação na Anatel, um processo que levaria seis meses, pelo menos, para depois realizar um piloto. Uma vez formada essa nova entidade, poderiam fechar com alguma tele que forneceria os serviços. "Temos conversado muito com operadoras, todas demonstraram interesse, algumas mais que outras", afirma.  "A possibilidade de vender chip em mais de 10 mil postos de atendimento os atrai", comenta. Ele diz que não haveria interesse particular da TIM por conta da presença italiana na futura MVNO, já que  a parceira do Grupo Poste Italiane na Europa é a Vodafone, e não a Telecom Itália.
 
Serviços agregados
Fuschino diz que espera também sinergias com o Banco Postal, instituição financeira dos Correios, que seria um dos serviços agregados na oferta do serviço. "Queremos levar as principais transações do Banco Postal no chip, como consultas e transferências. Isso alavanca para o mundo de telecom e o financeiro", declara.
 
Outra aplicação para a MVNO seria interna: os Correios planejam utilizar o acordo para equipar carteiros (que já usam smartphones em um projeto de tecnologia da empresa) e para Internet das Coisas. Segundo o vice-presidente de tecnologia e infraestrutura da entidade, os Correios têm trabalhado com a Polícia Federal para instalação de chips para rastrear pacotes em caso de roubo ou assalto em "áreas de risco".
 
Ele garante, no entanto, que a ideia da operadora virtual é de atuar com o consumidor final, e não com o mercado de máquina-a-máquina.
 
Fonte: Teletime News de 13 de agosto de 2014.

Anatel nega pedido do SindiTelebrasil por mais prazo para o RGC - Regulamento Geral dos Direitos do Consumidor

O Conselho Diretor da Anatel negou pedido do SindiTelebrasil para estender o prazo de entrada em vigor do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor (RGC). O sindicato pediu que o prazo de "carência" do novo regulamento fosse de 180 dias e não 120, como previsto. Na prática, caso o pedido tivesse sido aceito as novas regras, entraria em vigor em 8 de setembro.
Insatisfeitas com as regras, o regulamento já foi objeto de duas ações judiciais das prestadoras. A TelComp chegou a conseguir uma liminar que suspendeu os efeitos do novo regulamento por alguns dias, mas que já foi derrubada pela Anatel. Desde a última sexta, contudo, foi a vez da ABTA conseguir liminar que suspende os efeitos de alguns dispositivos do texto.
As empresas de TV por assinatura estão desobrigadas a conceder descontos e promoções a toda a sua base e não apenas aos novos clientes como prevê o novo regulamento. Além disso, outro ponto que foi suspenso pela Justiça foi a obrigação de as empresas de TV por assinatura manterem o fornecimento dos canais obrigatórios aos clientes inadimplentes.
 
Fonte: Teletime News de 14 de agosto de 2014.

Samsung adquire SmartThings, plataforma de automação residencial

A Samsung anunciou na noite da última quinta-feira, 14, a aquisição da plataforma aberta de Internet das Coisas (IoT) SmartThings, por um valor não revelado. A transação inclui absorver a divisão inteira responsável pela solução, que é da empresa norte-americana de Washigton, Physical Graph, e suporta um ecossistema aberto para desenvolvedores para conexão de dispositivos e aplicativos à nuvem.
A plataforma permite controlar o ecossistema de coisas conectadas por meio de um aplicativo único e suporta mais de mil dispositivos e oito mil aplicativos criados pela comunidade de inventores e desenvolvedores vinculada à Physical Graph. O objetivo da fabricante sul-coreana é claro: melhorar seu portfólio de soluções para IoT, em especial para casas conectadas. A Samsung garante que manterá a plataforma aberta.
A área da SmartThings continuará a ser dirigida pelo CEO, Alex Hawkinson, e será incorporada ao Samsung Open Innovation Center (OIC). Por conta disso, a operação da empresa de IoT mudará para a região do Palo Alto, na Califórnia.
De acordo a Analysys Mason, o valor do negócio é estimado em US$ 200 milhões. Os analistas Cesar Bachelet e Patrick Rusby afirmam que, com a nova aquisição, a Samsung ganha um ecossistema de casas inteligentes (smart homes) conectando dois negócios: o de eletrônicos de consumo (smartphones, tablets e TVs) e o de eletrodomésticos (geladeiras, lavadoras de roupas e outros). A companhia ressalta ainda que isso coloca a sul-coreana em vantagem, já que Apple e Google não possuem presença em eletrodomésticos, enquanto a rival LG não teria ainda a presença forte em mercados de smartphones e tablets.
Vale lembrar que a Samsung é uma das empresas de tecnologia (além de Intel e Broadcom) participantes do Open Interconnect Consortium (OIC), que visa definir padrões para interoperabilidades entre objetos na IoT. Esse consórcio é apenas uma das várias alianças recentemente anunciadas envolvendo a indústria do setor: há ainda a AllSeen Alliance (composta por LG, Panasonic, Qualcomm e Cisco); o Industrial Internet Consortium (IIC), composto por AT&T, Cisco, IBM, Intel e General Electric; e uma parceria entre AT&T e IBM voltada para cloud, analítica e segurança das comunicações máquina-a-máquina (M2M) e smart cities.
 
Fonte: Teletime News de 15 de agosto de 2014

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

On Telecom pretende expandir cobertura para outros estados

A On Telecom se mantém na estratégia de expandir sua oferta de banda larga fixa por meio da rede móvel LTE. A antiga Sunrise está atualmente em 32 cidades do Estado de São Paulo e tem cerca de 25 mil assinantes, o que já representaria um aumento de mais de 28% em relação a junho (de acordo com balanço da Anatel, a companhia contava com 19.435 acessos). Mas a empresa não deverá se limitar a essa região. "Está no plano da On ter expansão para outros estados no ano que vem sim", afirmou a este noticiário durante a ABTA 2014 o diretor de operações da companhia, Carlos André Albuquerque.
Segundo ele, Campinas é a maior cidade de atuação da operadora, que cobre municípios com 10 a 15 mil residências. "A gente vem com taxa de crescimento bem razoável, são apenas algumas dezenas de milhares de usuários, mas, com (operação de) um ano, achamos bem interessante", comemora, dizendo-se surpreso com a demanda que "ainda existe". 
A estratégia é não apenas entrar em cidades onde há pouca competição mas também em áreas servidas por outras companhias maiores, ou até incumbents como a Telefônica. A ideia da On é servir como alternativa de conexão também em residências com mais de um assinante, como uma família de cinco pessoas, por exemplo. "Talvez a gente esteja tirando assinantes (das outras operadoras), mas acho que tem muita complementaridade", avalia.
A limitação de espectro de 40 MHz na faixa de 2,5 GHz não chega a ser um problema para enfrentar essa concorrência, segundo o diretor de operações. "Usamos tecnologia nova (de TD-LTE), a Sky também usa, e essa tecnologia tem tido resposta muito boa porque a rede é estável", declara. Albuquerque diz que, até por isso, as velocidades de 5 Mbps, 10 Mbps e 15 Mbps têm se mostrado suficientes para a maioria da base. "Tanto que 70% do meu tráfego é Netflix, é vídeo, e a rede suporta", revela, esclarecendo depois que esse percentual é o total de conteúdo em vídeo, e não apenas do serviço over-the-top mencionado.
O executivo diz ainda que, no momento, a On não está desenvolvendo uma rede própria de hotspots Wi-Fi para poder ajudar na conectividade além da rede móvel. "Não detectamos por pesquisas que isso seja um diferencial. TV por assinatura é um fator de decisão", avalia, confessando certa dificuldade no mercado por não possuir uma oferta multi-play. "Por isso a opção da On de não investir massivamente (em rede Wi-Fi)".
Talvez isso nem faça tanta diferença para o cliente da On, já que o equipamento distribuído pode ser nomádico, funcionando fixo, mas em diferentes localidades. "Ele não é móvel porque não tem handoff e a gente não divulga isso por enquanto por decisão estratégica. O assinante é que percebe que a rede está liberada multicélula", declara. A infraestrutura da companhia consiste em 210 sites instalados ligados por um backhaul de 2,5 mil km de fibra ligando as antenas.
 
Fonte: Teletime News de 7 de agosto de 2014.

IPCA atinge o teto da meta

A inflação oficial do país, medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)  fechou o mês de julho  com variação de apenas  0,01%, bem abaixo da taxa de 0,40% de junho. De acordo com os dados da pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) essa foi a menor taxa desde 2010, quando se registrou 0,01% em julho e 0,00% em junho. Mesmo assim, o acumulado no ano fechou em 3,76%, acima dos 3,18% de igual período de 2013. Considerando os últimos doze meses o índice foi para 6,50%, atingindo o teto da meta estabelecida pelo governo.
 
Queda nos preços
A desaceleração de julho foi fortemente influenciada pelos grupos Transportes, com queda de 0,98% contra alta de 0,37% em junho, e Despesas Pessoais, que de 1,57% em junho passou para 0,12%. No item passagens aéreas a queda de 26,86% levou à liderança dos principais impactos para baixo, com -0,14 ponto percentual. Nos Transportes, grande parte dos itens se apresentou em queda no mês: etanol (-1,55%), pneu (-1,01%), gasolina (-0,80%), lubrificação e lavagem (-0,67%), conserto de automóvel (-0,54%), acessórios e peças (-0,40%), automóvel novo (-0,29%), motocicleta (-0,14%) e automóvel usado (-0,09%).
Nas Despesas Pessoais foram os hotéis que se destacaram mais baratos em 7,65% após a alta de 25,33% de junho. Outros itens mostraram redução de um mês para o outro, a exemplo dos serviços de cabeleireiro, que foram de 0,47% para -0,08%. Em relação à Alimentação e Bebidas (de -0,11% em junho para -0,15% em julho), observa-se recuo nos preços pelo quarto mês consecutivo. A queda é ainda mais intensa se considerados os alimentos consumidos em casa, com -0,51%.
Os preços chegaram a cair 2,26% em Campo Grande e somente em São Paulo ocorreu aumento, de 0,25%. Já no item alimentação fora de casa (de 0,82% para 0,52%) houve alta, embora menor do que no mês anterior. O destaque vai para a cerveja, cujos preços subiram 1,63%.
Entre os poucos alimentos que se destacaram por aumento de preços estão o leite (2,16%) e alguns de seus derivados, como queijo (1,82%), leite em pó (0,87%) e iogurte (0,52%), além do café moído (1,34%) e do frango em pedaços (1,26%). Vários ficaram mais baratos, especialmente a batata-inglesa (-18,84%) e o tomate (-17,33%).
INPC variou 0,13% em julho O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,13% em julho e ficou abaixo do resultado de 0,26% de junho em 0,13 ponto percentual. Com isto, a variação no ano foi para 3,92%, acima da taxa de 3,17% relativa a igual período de 2013. Considerando os últimos doze meses o índice está em 6,33%, acima dos 6,06% relativos aos doze meses anteriores. Em julho de 2013 o INPC havia sido -0,13%.
Os produtos alimentícios apresentaram queda de 0,23% em julho, enquanto os não alimentícios tiveram alta de 0,29%. Em junho, os resultados foram -0,14% e 0,44%, respectivamente. Dentre os índices regionais, o maior foi o de Curitiba (1,00%), em virtude da alta da energia elétrica (23,85%), tendo em vista o reajuste de 24,86% autorizado em 22 de julho e retroativo a 24 de junho. O menor foi o de Salvador (-0,28%), onde a energia elétrica apresentou queda de 9,40% refletindo a redução de 83,49% nas alíquotas do PIS/PASEP/COFINS. Os preços dos combustíveis (-6,58%), também contribuíram para o menor resultado do índice de Salvador.
 
 
 
Fonte: Cias Brasil Agência de Notícias de 8 de agosto de 2014.

Telefonica quer comprar a GVT oferecendo R$ 20.1 bilhões

A Telefónica Brasil S.A. enviou oferta de R$20,10 bilhões pela aquisição da totalidade do capital social de emissão da sociedade Global Village Telecom S.A. (GVT). De acordo com a proposta, os recursos necessários para o financiamento da aquisição seriam obtidos mediante aumento de capital. Do total oferecido pela companhia, R$11,96 bilhões seriam pagos à vista, além de novas ações de emissão da companhia, representando 12% da Telefônica Brasil após a aquisição da GVT.
A oferta será válida até o dia 3 de setembro desse ano. Caso seja aceita pela Village, o prazo poderá não ser observado antes do fim dac validade. A operação está sujeita a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
 
Fonte: CiasBrasil Agencia de Notícias de 5 de agosto de 2014.
 
 

Emprego na indústria cai 0.5% em junho

O emprego na indústria registrou em junho queda de 0,5% em relação ao mês anterior, na série livre de influências sazonais. Segundo a pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) este foi o terceiro resultado negativo consecutivo, acumulando nesse período perda de 1,6%.  Em relação ao mesmo período do ano anterior a queda foi de 3,1%.
O principal impacto negativo sobre a média global foi observado em São Paulo (-4,2%), pressionado em grande parte pela redução no total do pessoal ocupado em quatorze das dezoito atividades, com destaque para as indústrias de produtos de metal (-10,9%), produtos têxteis (-13,2%), meios de transporte (-5,9%), máquinas e equipamentos (-5,4%).

NÚMERO DE HORAS PAGAS
Em junho de 2014, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, mostrou redução de 1,2% frente ao mês anterior, segundo resultado negativo consecutivo, acumulando nesse período perda de 2,1%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou queda de 0,7%.
Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o número de horas pagas na indústria apontou recuo de 1,2% no período abril/junho de 2014, quarta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto, e mostrou ritmo de queda mais intenso do que os observados no último trimestre do ano passado (-0,7%) e o primeiro desse ano (-0,4%).

FOLHA DE PAGAMENTO REAL
Em junho de 2014, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 2,4% frente ao mês imediatamente anterior, após assinalar dois meses de taxas positivas que acumularam expansão de 2,3%. Vale destacar que nesse mês tanto o setor extrativo (-28,4%), influenciado especialmente pelo pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa do setor no mês de maio último, como a indústria de transformação (-0,9%) apontaram taxas negativas.
 
 
Fonte: CiasBrasil Agência de Notícias
08/08/2014

Claro entra com pedido de registro inicial de companhia aberta

A Claro Telecom Participações S/A registrou na última quinta feira, dia 7, pedido de registro inicial de companhia aberta junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo informações do órgão, o pedido de registro foi feito para a categoria A, sem solicitação de oferta pública de distribuição de valores mobiliários. A abertura de capital da Claro foi uma das condicionantes impostas pelo conselheiro Igor de Freitas à anuência prévia para a integração societária das empresas Claro, Net e Embratel, já que a consolidação ocorrerá sob a operação móvel.
 
Fonte: Pay Tv de 7 de agosto de 2014.

Aquisições e fusões se multiplicam no setor de tecnologia e mídia, mas não são garantia de sucesso

Em painel promovido na edição deste ano da ABTA 2014, o principal executivo de mídia e entretenimento da consultoria McKinsey&Company, Jacques Beguin, discutiu o cenário atual e as principais tendências globais do mercado por assinatura. Representando a consultoria, Jacques apresentou uma série de dados que ajudam a entender para onde caminham os serviços de TV por assinatura.
Segundo o executivo, a quantidade de aquisições e fusões entre empresas de tecnologia, mídia e telecom cresceu consideravelmente a partir de 2013. Em 2011, nos primeiros seis meses foram 22 operações e no ano todo foram 45. No ano de 2012 houve 43 operações de compra e fusão, com 20 delas acontecendo nos primeiros seis meses do ano. O último dado recolhido pela consultoria, contabilizando os seis primeiros meses de 2013, indica 36 operações. Ou seja, 80% a mais que no mesmo período do ano anterior. Entre CEOs entrevistados pela consultoria, 50% disseram considerar uma operação de aquisição até 2015. Quando o prazo aumenta para 2020, a taxa eleva-se para 56%.
No entanto, os dados apresentados pelo consultor mostram que mais de 50% dessas uniões não entregam o retorno esperado para os acionistas das empresas. “É preciso avaliar muito bem as chances de sucesso financeiro e operacional nesse tipo de negócio”, disse Beguin.
O executivo também chamou a atenção para a capacidade do Netflix de utilizar a nuvem para prover serviços melhores por meio da recomendação e reduzir custos. Segundo os dados, o custo do streaming está reduzindo 20% ao ano, até um ponto que será tão eficiente quanto o multi-cast, praticado hoje pelas operadoras de TV paga. Conforme a infraestrutura de nuvem evolui, as recomendações tornam-se mais precisas. Hoje, ela tem uma capacidade de atrair o usuário 250% superior à tradicional por gêneros, de acordo com a consultoria.
Outra tendência, segundo o executivo, é a consolidação dos serviços multi-play. Segundo os dados da consultoria, esse tipo de oferta elevou em 25% as vendas de serviço IP e diminuiu em 25% a quantidade de casas sem serviços.
Por fim, o executivo destacou a crescente relevância dos canais online em plataformas como Youtube. Grupos como Machinimia, dedicado a games, e Studio Bagel demonstram capacidade de atrair milhões de assinantes aos seus canais. Canais da categoria música, por exemplo, são os mais assinados no Youtube com 86,3 milhões de assinaturas, seguido por games (78,6 milhões) e esportes (77 milhões).
 
Fonte Pay Tv de 07 de agosto de 2014.