segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Carros conectados exigem 3G e 4G

O mercado de M2M já começou a migrar do 2G, no caso de soluções que usam redes celulares, para 3G e 4G. E, até 2018, a maior parte das conexões máquina a máquina deve se realizar nestas redes de maior velocidade, prevê a consultoria Berg Insight. O estudo da consultoria aponta que o uso de HSPA e LTE para M2M ficará em 20% do mercado até dezembro deste ano, mas que vai superar a bairreira dos 50%, nos próximos cinco anos.

A consultoria indica ainda que, 2017, já serão fabricados mais dispositivos M2M com tecnologia 3g ou 4G do que 2G no mundo. Até lá, a HSPA deve ser a tecnologia mais utilizada, em função dos custos, ainda mais altos, da LTE. O principal indício da virada vem dos Estados Unidos, onde as operadoras já divulgaram planos de desligamento de redes 2G. No país norte-americano, a maioria dos dispositivos da internet das coisas ligados a redes celulares vai usar 3G até dezembro.

Na Europa, a expectativa é que as redes 2G existam até depois de 2020. O estudo não aborda o mercado brasileiro, mas já há aqui um indicativo das próprias operadoas para o uso das redes mais velozes para o M2M. Os carros conectados serão o grande impulsionador de uso do M2M. “A indústria automotiva está comprometida em criar os carros conectados, que requerem conexão banda larga permanente. GM e Audi já lançaram veículos com LTE embutido nos EUA”, afirma Tobias Ryberg, analista da Berg Insight.
 
Fonte: Convergência Digital de 22 de agosto de 2014.

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