Para Alessandro Jorge, sócio da consultoria Oliver Wyman, que participou do Seminário Internacional ABDTIC, realizado nesta quinta, dia 1, em São Paulo, o Brasil tem uma situação completamente atípica do ponto de vista regulatória. "Só Turquia e Peru, entre 50 países que pesquisamos, ainda adotam o regime de concessão para o serviço de voz, e bens reversíveis é apenas um instrumento teórico que nunca foi sequer exercido, pois não traz qualquer perspectiva de longo prazo para investidor", diz ele. Ele lembra que a Rússia, com o dobro do território, tem uma obrigação de TUPs seis vezes menor que a brasileira. Na comparação realizada pela consultoria aparacem ainda outros dados. "Em muitos países, quando foi atingido o percentual de 100% de penetração móvel, a obrigação de TUPs deixou de existir diz o analista. Ele diz ainda que as obrigações relacionadas à instalação de novas linhas são a segunda mais rigorosa entre os países pesquisados e que em multas e sanções, o brasil está em primeiro, com valores 4,5 vezes maiores que o segundo colocado. "O quadro que temos é inviável".
Fonte: Teletime News de 1 de setembro de 2016, por Samuel Possebon.
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