Com 3,295 milhões de adições em julho, a base de acessos 4G registrou seu maior aumento líquido histórico. Na comparação com o mês anterior, o aumento foi de 8,30% . É o maior avanço mensal desde abril de 2013, quando a Anatel começou a contabilizar a tecnologia em seus balanços – até então, o maior crescimento era de dezembro de 2015 (2,864 milhões de adições). Assim, a base total brasileira neste segmento chegou a 42,996 milhões de acessos, um aumento anual de 193,49%, de acordo com informações divulgadas nesta terça-feira, 6, pela agência.
Apesar do forte crescimento, a média oscilou durante o ano e, atualmente, está em 2,2 milhões de adições líquidas mensais. Assim, é provável que a tecnologia LTE só consiga ultrapassar a 2G no País em outubro, quando chegarem a cerca de 49,5 milhões e 48,1 milhões, respectivamente, e considerando que a segunda geração mantenha seu ritmo de desligamento de 2,7 milhões. A previsão realizada em março deste noticiário era que isso acontecesse já em agosto.
Liderança se isola mais
A operadora que mais cresceu em 4G em julho foi a líder do segmento (com 35,81%) Vivo, com mais de um milhão de acréscimos (7,11%), totalizando 15,398 milhões de acessos. No ano, a empresa acumula aumento de 170% na sua base. Proporcionalmente, contudo, a Oi foi a que mais cresceu: avançou 15,99% (893,5 mil adições), finalizando julho com 6,481 milhões de acessos (15,08% do mercado). Em 12 meses, a companhia também mostra o maior avanço proporcional: 282,28%.
A segunda colocada em participação, a TIM (com 27,80%), adicionou 777,6 mil linhas LTE no mês, um avanço de 6,96%, totalizando 11,953 milhões de acessos. No ano, a empresa observou crescimento de 192,62%. Já a Claro aumentou sua base com 581,1 mil novas conexões (7,65%), ficando então com 8,180 milhões. Considerando o acumulado de 12 meses, o aumento foi de 200,08%.
Prestes a chegar ao seu primeiro milhão de usuários 4G, a Nextel fechou julho com 982,5 mil acessos, um aumento de 2,13%. No ano, o avanço da empresa é de 123,19%. Vale ressaltar que esse número representa apenas a base no Rio de Janeiro, mas a tele adquiriu no leilão de sobras a faixa de 1,8 GHz para uso do LTE em São Paulo. Caso comece a operar até o final do ano, a empresa poderá ajudar a acelerar o crescimento da base 4G brasileira para superar a 2G, especialmente se a empresa motivar a migração de clientes do WCDMA e do rádio (iDEN) para a quarta geração.
Fonte: Teletime News de 6 de setembro de 2016, por Bruno do Amaral.
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