Depois de seis anos ausente no seu portfólio, a operadora norte-americana Verizon anunciou neste final de semana a volta de um pacote de dados "ilimitados" nos Estados Unidos. Na verdade, a oferta promete velocidades LTE até atingir o limite da franquia de 22 GB mensais: passando disso, a velocidade é reduzida, além de haver "perda de prioridade" no tráfego em caso de congestionamento da rede. A tele não divulgou informações a respeito de possibilidade de contratação de pacote adicional de dados.
A movimentação consolida a volta à estratégia de oferecer dados ilimitados no mercado dos EUA. No começo de janeiro, a T-Mobile anunciou plano pós-pago semelhante, mas com sistema de cobrança que recompensa o usuário que consumir menos dados. Outra diferença em relação a plano semelhante da T-Mobile é que a Verizon permite streaming de vídeo em HD (720p), enquanto a concorrente limita a resolução em 480p (como a de um DVD) no modo "ilimitado", a menos que se pague um pedágio para ter acesso a vídeos em alta definição.
A Verizon alega que é possível ofertar esse tipo de plano devido à modernização da infraestrutura, que permite aproveitar de maneira mais eficiente os ativos de frequência: a companhia destaca que colocou "camadas" de espectro para dar capacidade e respiro na cobertura, o que significa agregação de portadoras (LTE-Advanced), presente em 471 cidades. Além disso, a empresa diz contar com tecnologia de antenas e plataformas que permitem ajustar a demanda em tempo real. A operadora assegura ter uma "profunda" rede de fibra conectando os sites.
Pelo preço de US$ 80 por linha individual ou US$ 180 por quatro linhas em plano familiar, o serviço permite uso do celular como roteador (tethering) para até 10 GB da franquia, 500 MB por dia para uso em roaming no México e Canadá (ou por US$ 10 a mais, em demais países do mundo) e ligações e SMS gratuitos para esses dois países. A Verizon continuará a oferecer os planos tradicionais para clientes que preferirem optar pela franquia.
Fonte: Teletime News de 13 de fevereiro de 2017, por Bruno do Amaral.
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