A transformação digital e a busca por deixar o cliente como centro do negócio levam as empresas a se valerem cada vez mais de análise de dados e ferramentas de big data. Por isso mesmo, o uso intensivo de dados ganhou regras que no Brasil começam a valer em 10 meses. Mas grande parte dessas mesmas empresas ainda sequer começou a se preparar.
“Temos conversado muito com todos os clientes corporativos para perguntar como eles estão se preparando. Mas é surpreendente que 7 de cada 10 dizem que ainda estão avaliando. É impressionante porque agosto está logo ali. Todos têm que se preparar e o tempo é muito curto. Quem começar hoje já está atrasado”, alertou a diretora executiva para governo da Embratel, Maria Teresa Lima.
A questão foi um dos pontos abordados em debate no Futurecom 2019, realizado de 28 a 31 de outubro, em São Paulo. E como lembrou a diretora da Embratel, envolve a adoção de ferramentas que ajudem as empresas a entenderem melhor seus clientes. “O novo consumidor não quer apenas ser bem atendido. Ele cobra uma relação, quer grandes experiências, ser atendido em qualquer lugar, qualquer hora em qualquer canal", observou Maria Teresa Lima.
Portanto, usar dados se tornou fundamental aos negócios. Mas também exige cuidados com a segurança. “Na nossa organização o trabalho começou e está andando a passos largos, porque o tempo é muito curto até agosto do ano que vem para fazer tudo o que precisa ser feito. Há quem pense que a lei não vai 'pegar'. Mas vai 'pegar', sim. E não porque vai ter uma autoridade para controlar, mas porque os clientes exigem”, completou.
Fonte: Convergência Digital de 1 de novembro de 2019, por Luis Osvaldo Grossman e Fábio dos Santos.
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