O projeto de cidade inteligente do município paulista de Águas de São Pedro mudará de gestão. Cria da Telefônica/Vivo em janeiro de 2014, a iniciativa entrará em uma segunda etapa com a entrada de novos parceiros e a gestão passará para a própria administração pública da cidade, que utilizará plataforma de da Tacira Technologies. A decisão foi tomada após reunião na quarta-feira, 16, entre Prefeitura, Secretaria de Turismo, Telefônica e demais empresas envolvidas. A operadora ainda continuará como "parceira", sendo responsável pela conectividade do sistema, além de cobertura e manutenção da infraestrutura ótica e do acesso LTE.
O projeto era tido como uma das principais iniciativas de desenvolvimento e pesquisa da Telefônica no País, e conta com 14 serviços inteligentes gratuitos nas áreas de educação, turismo, segurança e saúde. A Tacira, que já contava com projeto na cidade desde novembro, com o fornecimento de acesso via Wi-Fi gratuito, tem um ponto em comum com a Telefônica: a diretora de negócios da Tacira, Katia Galvane, é ex-funcionária da operadora. Outros parceiros, como a Huawei, deverão continuar em 2016 junto com novos entrantes, como a fornecedora de gestão de sistema Inovatriz.
Em nota, a fornecedora da plataforma de gestão afirma que a solução vai gerar informações e repassar os dados em tempo real à Prefeitura. Entre os serviços cobertos pela plataforma estão os de monitoramento de defesa civil (com um app móvel de interação), de saúde (cadastro biométrico, agendamento remoto de consultas e informatização de sistema) e de iluminação inteligente.
Ainda por meio de comunicado, o prefeito Paulo Ronan (PSDB) afirmou que a primeira fase do trabalho em Águas de São Pedro "deixou etapas a serem cumpridas", e que os "problemas serão sanados com a nova parceria". A administração pública não entra com investimento, então não houve um processo de licitação – a Tacira espera poder utilizar o projeto piloto no município paulista como demonstração de seus serviços digitais.
Fonte: Teletime News de 17 de dezembro de 2015, por Bruno do Amaral.
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