O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e o Comitê de Gestor da Internet (CGI.br) inauguraram nesta quinta-feira, 18, o novo anel ótico que interliga as duas instalações do NIC.br em São Paulo, aumentando a segurança do ponto de troca de tráfego (IX.br, antigo PTT.br), o maior do País (e um dos maiores do mundo). O custo total do projeto é de R$ 5,996 milhões, incluindo custo de construção e canalização (R$ 4,850 milhões) e de instalação do anel de acesso (R$ 930,8 mil). Os recursos foram obtidos com a própria receita do Núcleo com a atividade de registro de domínios e da distribuição de números IP.
O anel possui cerca de 20 km de extensão, dividido em duas rotas quase totalmente subterrâneas à margem do Rio Pinheiros, na capital paulista: uma com 11,3 km e outra com 9,1 km. As duas interligam as unidades do NIC.br na zona sul da cidade. "A gente concluiu o (novo) prédio no final do ano passado, mas, para o Núcleo ser totalmente redundante, precisamos que esteja conectado", justifica o diretor de serviços e tecnologia do NIC.br, Frederico Neves.
O duto tem 110 mm para até dez cabos, cada um capaz de carregar 144 fibras, enterrados em até 5 m de profundidade. Atualmente há apenas um cabo lançado. A fibra escolhida é importada da Corn. "Optamos por comprar de fora pela baixíssima perda apresentada", explica.
O anel precisou ser cadastrado em diversas entidades em São Paulo, como Convias, CPTM e CET, além da prefeitura, uma vez que a obra interferia na infraestrutura da região. Para a instalação, o NIC.br precisou estudar a topologia. "Ao redor de 20% do custo de obra é mapeamento de rede, são 240 permissionários no cadastro, tem que fazer obra muito boa", declara Neves.
Já o novo prédio, inaugurado em novembro do ano passado, é localizado na Av. João Dias e oferece data center com cinco vezes mais espaço que a estrutura antiga, além de nove vezes maior disponibilidade de energia elétrica. O local hospeda cópia da infraestrutura de vários centros de informação sobre rede de outros países a partir de acordos internacionais.
Fonte: Teletime News de 18 de agosto de 2016, por Bruno do Amaral.
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