segunda-feira, 19 de julho de 2021

Controladora da Vivo escolhe Ericsson e Nokia para fornecer 5G standalone na Espanha

Na Espanha, a Telefónica já definiu os fornecedores de sua rede 5G: Ericsson e Nokia. A controladora da Vivo confirmou nesta sexta-feira, 16, que as duas empresas dividirão igualmente a infraestrutura da rede standalone da companhia utilizando as faixas de 3,5 GHz e 700 MHz. O contrato tem duração até 2026, e se complementa com o contrato de 2020 com as mesmas empresas que contemplava o 5G não standalone e DSS.

Segundo a Telefónica, a opção das duas companhias europeias foi para "dar continuidade" à parceria já existente nas redes 3G e 4G, seguindo a estratégia de outras operações do grupo espanhol, "como Alemanha, Reino Unido e Brasil". Por outro lado, significa que a Huawei ficou de fora da rede de quinta geração da operadora na Espanha, já que a empresa não fornecia equipamentos nas tecnologias legadas.

A própria Telefónica afirma que a companhia chinesa é fornecedora em 65% da rede da Vivo no Brasil, enquanto a Ericsson tem os 35% restantes. Na Alemanha, a Nokia e a Huawei partilham a rede da Telefónica Deutschland. No Reino Unido, a O2 também é 50/50 com Nokia e Ericsson, como é na Espanha.

Em comunicado, o diretor geral de operações, rede e TI da Telefónica España, Joaquín Mata, afirmou que "tanto Ericsson como Nokia têm respondido de forma excelente nas implantações de rádios nas redes 2G, 3G e 4G" no país europeu. "No 5G, ambos os fornecedores também demonstraram estar super preparados tecnicamente, de forma que nos sentimos muito confortáveis em dispor dos melhores parceiros tecnológicos que nos ajudarão a desenvolver o 5G com o nível máximo de qualidade".

A faixa de 3,5 GHz ainda será leiloada a partir do dia 21 de julho próximo. A ideia é oferecer complementaridade à rede 5G que a Telefónica já tem, que atualmente conta com 22 mil estações radiobase e com cobertura de 80% da população espanhola. A companhia utiliza as faixas de 1.800 MHz e 2,1 GHz tanto com 5G não standalone como com compartilhamento dinâmico de espectro (DSS).

Fonte: Teletime News de 16 de julho de 2021, por Bruno do Amaral.

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