Para a instalação do 5G, é necessário, além dos trâmites regulatórios e dos investimentos das operadoras, aparelhos eletrônicos testados e homologados para garantir um bom e seguro funcionamento da quinta geração de telefonia móvel, que chega em Brasília nesta quarta-feira, 6. Desta forma, a Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac) diz que as empresas do setor exerceram papel fundamental nesse caminho.
"Para que a tecnologia 5G tenha efetividade é necessário que os aparelhos sejam compatíveis com a nova frequência e com os novos protocolos. Os laboratórios e certificadoras credenciadas pela Anatel testam e avaliam itens como compatibilidade eletromagnética, segurança elétrica oferecida ao usuário e suas características na emissão de radiofrequência que possam ser absorvidas pelo corpo humano durante a utilização dos dispositivos", explicou em comunicado à imprensa nesta quarta-feira, 6, o vice-presidente de telecomunicações da Abrac, Leonardo Tozzi Pinheiro.
Os aparelhos eletrônicos precisam ser testados por laboratórios e certificados por organismos acreditados pela Coordenação Geral de Acreditação (Cgcre) do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e designados pela Anatel. Desde 2021, quando a agência publicou os requisitos técnicos de avaliação da conformidade para o 5G, os laboratórios e certificadoras que atuavam com 4G foram designados para trabalhar com a nova tecnologia. Atualmente, três laboratórios e 17 certificadoras estão aptos para fazer o processo.
O processo de certificação
O fabricante local seleciona um Organismo de Certificação Designado (OCD) e fornece as informações técnicas sobre o produto analisado para serem determinados os padrões e ensaios aplicáveis. Na sequência, escolhe-se o laboratório que fará os testes, que executa os ensaios e emite seu relatório. O documento é analisado pela certificadora que, em caso de resultado positivo, cadastra o produto na Anatel, que analisa a documentação e emite o certificado de homologação para que o produto ou serviço seja comercializado.
Fonte: Teletime News de 6 de julho de 2022, por Marcos Urupá.
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