A negociação com fornecedores tem sido um dos maiores desafios para algumas das entrantes no mercado 5G a partir dos lotes regionais, reportaram empresas nesta segunda-feira, 4, durante o TELETIME Tec.
Um chamado "jogo duro" dos fornecedores de equipamentos foi reportado tanto pela Ligga Telecom (detentora de licenças regionais no Paraná, São Paulo e região Norte) quanto pela Greatek/Cloud2U (vencedora em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo).
Entre os pontos críticos citados no evento esteve a ocorrência das negociações em dólar, bastante afetadas pela variação cambial brasileira. Outro aspecto foi a diferença de cultura entre as empresas entrantes e as fornecedoras "acostumadas a trabalhar com as grandes operadoras".
Nenhum vendor específico foi citado por Ligga e Cloud2U, que ainda não anunciaram fornecedores para a empreitada 5G. Em meio as entrantes, quem já reportou contrato do gênero foi a Brisanet, que anunciou em maio a compra de ERBs da Huawei.
Lado bom
Pelo lado positivo, a Ligga Telecom (que reúne a Sercomtel e a antiga Copel Telecom) tem visto uma demanda encorajadora no mercado corporativo, com a construção de um número maior de cases 5G do que o esperado. O mercado B2B deve ser o foco da empresa.
Já a Greatek/Cloud2U tem apostado em uma estratégia B2B2C ao lado de provedores regionais parceiros e no desenvolvimento de novas aplicações. No aspecto regulatório, o avanço de ofertas referência para contratação de roaming também foi considerado uma boa notícia pela empresa.
Fonte: Teletime News de 4 de julho de 2022, por Henrique Julião.
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