Para o engenheiro, a segurança precisa ser implantada já no desenvolvimento, no ambiente distribuído e baseado em API. "As operadoras usam cloud no core, mas a cloud não está preparada. São protocolos completamente diferentes. As operadoras não estão prontas", diz.
Segundo Costato, operadoras de vários países identificaram haver problemas com a solução 5G em ambiente de contêiner. "Elas começaram a perceber que o ambiente não está preparado para isso". Desta forma, a empresa desenvolveu soluções virtualizadas, que podem ficar em diversas regiões, incluindo a ponta da rede (far edge). "A proposta da F5 é criar uma camada de abstração (com foco em segurança), é o caminho. E vamos ter custos mais baixos na hora de administrar a rede", colocou.
A solução trazida pela empresa promete uma economia que pode chegar a 65% no custo operacional total por meio da consolidação e eficiência de código e, com isso, combate aos problemas de fraude. Esse foi o resultado obtido pela operadora Rakuten no Japão, pelo menos, mas pode justificar maior motivação para as teles investirem na questão.
Para tanto, a companhia sugere APIs para não apenas descomplicar o ambiente de microsserviços atual, mas também permitir a automatização e orquestração da rede 5G, incluindo novos protocolos, e assim reduzir o tempo que leva para um produto da operadora chegar ao mercado (time-to-market). "Pela complexidade de operação, o lançamento de novas soluções é um processo custoso e dolorido", afirma Costato. A promessa é de encurtar esse prazo de meses para questão de "semanas ou até em dias".
Fonte: Teletime News de 4 de janeiro de 2022, por Bruno do Amaral.
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