sábado, 29 de novembro de 2014

Anatel medirá o impacto do VoIP e outras tecnologias na telefonia fixa

A Anatel resolveu fazer mais estudos sobre a conveniência de incluir alterações de mercado na conta do equilíbrio financeiro dos contratos de concessão. Essa é uma questão que se arrasta desde 2005 no órgão regulador, que vem sendo pressionado pelo Tribunal de Contas da União para melhorar a forma como avalia o desempenho das concessionárias.
 
“A Superintendência de Competição deverá apresentar em 90 dias análise sobre as projeções de receitas daqui até o fim das concessões, inclusive levando em conta as receitas alternativas com a rede de suporte ao STFC, para que nos informe se o VPL [Valor Presente Líquido] permite manter a equivalência entre os encargos e as receitas”, sugeriu o conselheiro Igor de Freitas nesta quinta-feira, 27/11, sendo acompanhado pelos colegas no Conselho Diretor.
 
Em um dos retratos da concessão, feito ainda em 2011, a Anatel destacou a existência de desafios, embora sem representarem ameaças ao equilíbrio financeiro das operadoras. No entanto, “a disposição para investimentos no setor e a variação nos retornos das concessionárias parecem ser um desafio para as empresas no médio e longo prazo”.
 
Parte das ameaças viriam da concorrência da telefonia fixa com novidades tecnológicas – particularmente o uso de serviços via Internet. Não por menos, ao discutir como melhor analisar o equilíbrio dos contratos de concessão um dos temas que ainda divide o colegiado diretor da Anatel é o impacto das novas tecnologias – ou seja, se isso deve ser levado em conta na hora de discutir reajustes tarifários, por exemplo.
 
Até aqui, dois conselheiros – Marcelo Bechara e Igor de Freitas – têm sustentado que a agência não pode descartar esses impactos nas concessões da telefonia fixa. Por outro lado, Rodrigo Zerbone já defendeu que inovações tecnológicas fazem parte do jogo, especialmente em um setor como as telecomunicações, e não poderiam figurar como fator de desequilíbrio contratual.
 
Segundo o representante da Telefônica, Aluizio Xavier, que expôs a visão da empresa na reunião desta quinta, a Anatel deve considerar o Valor Presente Líquido dos “eventos” ao longo da concessão, e, inclusive “incorporar eventos de mercado não previstos”. “A evolução tecnológica, especialmente a utilização de outros serviços tirando valor da telefonia fixa, é algo que não poderia ser previsto no momento da concessão”, defende a concessionária.
 
Fonte: Convergência Digital de 26 de novembro de 2014 por Luis Osvaldo Grossmann.

Lei das Antenas - Pinheiro acerta com PSDB, mas ainda não há consenso para votação


O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse durante a sessão do Plenário do Senado desta quarta, 26, que ainda não há consenso para a votação do PLS (293/2012), a chamada Lei das Antenas. A manifestação de Calheiros aconteceu em resposta ao relator da matéria, senador Walter Pinheiro (PT-BA), que solicitou que o projeto fosse votado nesta quarta, 26.
 
Segundo apurou este noticiário, a matéria não foi votada ainda porque o PMDB estaria dificultando a sua apreciação, apesar de, teoricamente, haver um consenso entre os líderes partidários desde a aprovação do relatório de Pinheiro na Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCT).
 
PSDB
Recentemente o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) manifestou a sua discordância sobre um ponto crucial do projeto. De acordo com o texto aprovado na CCT, a operadora fica automaticamente autorizada a instalar a antena quando o órgão municipal não se manifestar sobre o pedido no prazo de 60 dias. Para o senador, se essa regra fosse mantida o Estado não teria controle sobre a radiação eletromagnética que incide sobre as pessoas. Na verdade, os limites de exposição humana aos campos eletromagnéticos são regulados por outra lei – a Lei 11.934/2009. A Lei das Antenas, por sua vez, diz respeito à adequação da infraestrutura a aspectos urbanísticos das cidades.
 
O fato é que o relator Walter Pinheiro já fez uma alteração de redação que atende ao pleito do senador Ferreira e não foi isso que impediu a votação da matéria para esta quarta, 26. A solução encontrada foi inserir no artigo 13 a previsão de que, caso a prefeitura não responda ao pedido em 60 dias, a autorização deve ser dada por órgão federal, no caso, a Anatel.
 
Resposta
A não votação do projeto nesta quarta irritou o senador Walter Pinheiro. "Eu venho para a tribuna chateado porque todas as vezes que você toca num tema que de certa forma já foi apreciado aparece que não há consenso dos líderes para votação da matéria", disse ele. "Não tem acordo? Não é possível. A matéria que já foi batida e rebatida, tem parecer da comissão. É um negócio estúpido", desabafou.
 
Fonte: Teletime News de 26 de novembro de 2014.

Seminário ABDTIC discute direitos do consumidor e concentração de mercado

O Seminário Internacional ABDTIC, que acontece dias 9 e 10 de dezembro, em São Paulo, será a análise dos os impactos do Regulamento de Direitos do Consumidor sobre o mercado de prestadores de serviço de telecom. O evento é organizado  pela Associação Brasileira de Direito das Tecnologias da Informação e das Comunicações em parceria com a Converge, que edita este noticiário. Para discutir o tema da regulação de direitos do consumidor, estarão presentes o conselheiro da Anatel Rodrigo Zerbone, Rodrigo Zerbone; Suzana Toledo Barros, diretora do Brasilcon; e Kátia Pedroso, diretora de regulamentação, Telefônica/Vivo.
 
O evento também discutirá o cenário da competição e concentração no mercado de telecomunicações. Para tratar do assunto, estão confirmadas as presenças de Igor Freitas, conselheiro da Anatel; João Moura, presidente da Telcomp; e Ricardo Castro, assessor do departamento de estudos econômicos, CADE.
 
Mais informações sobre o Seminário ABDTIC podem ser obtidas pelo site do evento ou pelo telefone (11) 31384600.

Limite de tráfego também deve ser adotado na banda larga fixa, prevê Anatel

Depois de implementarem o fim da navegação com velocidade reduzida na telefonia móvel após o consumo da franquia, o próximo passo das operadoras é acabar com o modelo de tráfego ilimitado na banda larga fixa. Essa é a previsão do superintendente de Competição da Anatel, Carlos Baigorri, que participou nesta sexta, 28, de debate sobre o tema no conselho consultivo da Anatel.
 
Para ele, é natural que as empresas adotem limites de tráfego também na banda larga fixa, de modo a garantir a sustentabilidade do negócio que hoje sofre principalmente pelo aumento do consumo de vídeo. Baigorri mencionou o efeito "boca de jacaré" frequentemente apontado pelas operadoras: o tráfego de dados cresce exponencialmente, enquanto que a receita tem um crescimento muito menor, resultando em duas linhas que se afastam gradativamente.
 
"Isso bota pressão e as empresas obrigatoriamente têm que mudar o seu modelo de negócio", afirma ele. Baigorri lembrou que no início da operação de 3G o modelo adotado foi o de consumo ilimitado, rapidamente substituído pelas franquias de dados. Inclusive, diz ele, a sua prestadora de banda larga fixa residencial já adota um limite de tráfego.
 
O debate no conselho consultivo foi sobre as notícias de que as operadoras móveis irão acabar com os planos em que o usuário tem velocidade reduzida após o consumo da franquia. Por causa do efeito "boca de jacaré", sustenta ele, a mudança do modelo de negócio já era esperada, o que foi acelerado pela redução gradual da VU-M, que vai chegar ao custo em 2019. "A partir do momento que a VU-M cai, as empresas vão buscar aumentar sua receita em outras áreas de negócio. Isso ia acontecer de qualquer jeito, a redução da VU-M só acelerou", observa ele.
 
Para ele, entretanto, a forma como o assunto foi abordado pela imprensa deu a entender que a mudança acontecerá "de hoje para amanhã". Na verdade, das quatro grandes apenas uma (que ele não citou, mas é a Vivo) está implementando, mas não em todo o País. No caso, o novo modelo foi implementado em Minas e Rio Grande do Sul desde o dia 6 de novembro. Já a Oi pretende adotar em todo o Brasil a partir de 1º de dezembro. As duas empresas, entretanto, só mudaram a forma de cobrança para os clientes pré-pagos. Uma operadora, que ele não mencionou qual, disse que não pretende mudar o modelo porque ele gera custo na rede de sinalização que não seria compensado pelo aumento da receita esperado.
 
De toda a forma, Baigorri procurou explicar que o fim modelo de tráfego ilimitado não é necessariamente ruim para o usuário. Isso porque no modelo de tráfego ilimitado, o preço estabelecido pela operadora é influenciado por aqueles usuários que consomem muito. Por isso, quem consome pouco acaba sendo prejudicado porque paga mais caro para "compensar" os heavy users.
 
Com o fim do tráfego ilimitado, surgem os diversos planos de franquia e assim o usuário escolhe aquele mais adequado ao seu perfil de consumo, o que é mais vantajoso para aquele que usa pouco que poderá pagar mais barato em relação ao plano ilimitado.
 
Fonte: Teletime News de 28 de novembro de 2014

Módulo da Cisco para smart grids da AES Eletropaulo utiliza novo padrão de RF

O equipamento de comunicação dos medidores inteligentes com um módulo híbrido com a tecnologia 6LowPAN com a distribuição Mesh e redundância de comunicação na rede elétrica (PLC) para o projeto de smart grid da AES Eletropaulo foi desenvolvido em parceria com a Cisco. Segundo as empresas envolvidas na iniciativa, a ideia era ter uma característica de inovação, utilizando backbone de fibra com WiMAX e, nas pontas, a radiofrequência no espectro não licenciado de 915 MHz em conjunto com o PLC, algo inédito no Brasil.
 
Esse módulo híbrido permite uma topologia distribuída para evitar interrupções, diferente do tradicional ponto-multiponto, e promete menor consumo energético na comunicação por radiofrequência. "É uma abordagem de tecnologia de rede totalmente diferente, é voltada para baixa potência, trabalhando com frequência livre de 900 MHz", explica o diretor de Internet das Coisas da Cisco para América Latina, Amri Tarsis. É a terceira implantação da fornecedora com a tecnologia em smart grids no País, mas é a primeira a ser utilizada em conjunto com o PLC. A placa suporta ainda um terceiro tipo de conectividade, que pode ser a própria rede móvel 4G, por exemplo, ainda que não haja planos de utilizá-la no momento.
 
Outra característica, explica Tarsis, é a de que o 6LowPAN é um protocolo de padrão aberto, o que permite a interoperabilidade de equipamentos. "Esse foi o primeiro projeto no qual uma empresa utility contratou três fornecedores de medidores e que são interoperáveis dentro desse protocolo", declara. "Ele foi desenhado desde o princípio com outros fabricantes de medidores (em mente), por isso é prova de conceito, porque uma coisa é dizer que é interoperável, outra é na hora da implantação estar tudo funcionando com outros fornecedores."
 
Tarsis explica ainda que a vantagem do projeto em utilizar o 6LowPAN é de poder ser aplicado em regiões metropolitanas com alta densidade. "Não só do ponto de vista de tecnologia, mas de custo. Se tiver que ter um SIMcard em cada medidor, vou ter que pagar serviço em cada medidor, e é um milhão de vezes aquele valor (do módulo apenas com radiofrequência)", diz. Ele considera que, em médio ou longo prazo, isso pode mudar, mas que a realidade no momento é a de utilizar a frequência não licenciada. Os módulos ainda terão de ser homologados pela Anatel.
 
Fonte: Teletime News de 28 de novembro de 2014.

Mercado de MVNO poderá ser regulado pelo PGMC

A partir do ano que vem, a Anatel iniciará os estudos sobre o mercado de operadoras móveis virtuais (MVNO). A ideia é investigar por que esse mercado não se desenvolveu – em quatros anos apenas duas operações surgiram – para inserir o mercado de MVNO no Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) e, assim, obrigar as operadoras móveis a homologar ofertas de referência obrigatórias para as possíveis interessadas.
 
De acordo com o superintendente de Competição da Anatel, Carlos Baigorri, o estudo vai investigar se o mercado não se desenvolveu a contento porque a competição no Brasil já é alta e não deu espaço para as virtuais ou se houve alguma conduta anticompetitiva das operadoras reais que bloqueou o surgimento das MVNOs.
 
Caso a superintendência conclua pela segunda hipótese, o mercado de MVNO vai entrar como um mercado relevante no PGMC em 2016, quando está prevista a primeira revisão dos mercados relevantes. "Vamos estudar para ver se tem alguma falha de mercado e ver se precisa de um regulação ex-ante", disse ele, que participou de reunião do conselho consultivo da Anatel.
 
Baigorri observa que as duas operações que surgiram nestes quatro anos, da Porto Seguro e da Datora, são para aplicações M2M, o que em princípio poderia ser um indício de que a competição no Brasil é que não deu espaço para as virtuais no serviço de voz. Ele mostrou também dados que mostram que o Brasil é o quarto mercado mais competitivo na telefonia móvel no mundo.
 
Fonte: Teletime News de 28 de novembro de 2014

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Audiência Pública apresenta propostas de PGMU e de Contratos de Concessão dia 26

A Anatel vai realizar, no dia 26 de novembro, em Brasília, audiência pública para discutir as propostas de revisão do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) e a Revisão dos Modelos de Contratos de Concessão do Serviço Telefônico Fixo Comutado.  O Aviso de Audiência Pública foi publicado, hoje, no Diário Oficial da União.
 
A audiência pública permitirá à sociedade, de forma transparente e democrática, manifestar-se sobre os documentos disponibilizados pelas Consultas Públicas nº 25 e 26, que tratam, respectivamente, da proposta do novo PGMU para o período de 2016 a 2020 e da proposta de Revisão dos Modelos de Contratos de Concessão do Serviço Telefônico Fixo Comutado.  
 
Será possível à população residente em outros Estados participar de forma remota na audiência em Brasília. Para isso, basta comparecer às Gerências Regionais de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Paraná, de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul, de Pernambuco, de Goiás, da Bahia, do Ceará e do Pará.
 
Será a segunda audiência pública promovida pela Anatel sobre os temas. A primeira foi realizada em 3 de setembro de 2014.
 
Evento: Audiência pública para discutir as propostas de revisão do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) e a Revisão dos Modelos de Contratos de Concessão do Serviço Telefônico Fixo Comutado.  
 
Dia e horário: 26 de novembro de 2014, das 9h30 às 12h00 (horário de Brasília).
 
Endereço: Espaço Cultural Renato Guerreiro - SAUS Quadra 6, Bloco "C" - Brasília/DF, com possibilidade de participação nas Gerências Regionais de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Paraná, de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul, de Pernambuco, de Goiás, da Bahia, do Ceará e do Pará.
 
Fonte: Site ANATEL

domingo, 23 de novembro de 2014

Internet das Coisas: Concurso para startups premia com 30 mil euros

Startups brasileiras com projetos nas áreas de Vida Digital, Smart City, Mobilidade Futura e Indústria 4.0 têm até o dia 30 deste mês para se inscreverem no concurso internacional CODE_n15, competição criada pelo Grupo GFT que está na quarta edição. Os 50 finalistas, em todas as etapas mundiais do CODE_n15, sob o tema "Internet das Coisas", apresentarão seus projetos durante a CeBIT 2015, que acontece de 16 a março de 2015, em Hanover, na Alemanha. O primeiro lugar ganha um prêmio de 30 mil euros. 
 
Marco Santos, managing director Latam da GFT, diz que, assim como nos anos anteriores, a GFT Brasil irá arcar com os custos de viagem da empresa brasileira que conseguir se destacar. Para isso, ela precisa estar entre os 50 finalistas de todo o mundo. 
 
"Startups e as empresas pioneiras precisam de exposição para seus modelos de negócios, e o CODE_n lhes dá isso. Investidores, clientes e mídia são os públicos que os finalistas podem esperar para a CeBIT", explica o CEO do Grupo GFT e idealizador do CODE_n, Ulrich Dietz.
 
Em 2014, o CODE_n foi visitado por mais de 17 mil especialistas da indústria.  De acordo com Dietz, em cinco dias da feira, a startups vão receber feedback sobre seus modelos de negócios, terão a chance ganhar novos clientes e se relacionar com potenciais investidores. “Muitos dos nossos finalistas anteriores têm usado essa experiência para levar seus modelos de negócio e empresa para o próximo nível", comenta Dietz. 
 
O concurso CODE_n15 está dividido em quatro áreas, Vida Digital, Indústria 4.0, Future Mobility e Smart City. "É uma tentativa para estruturar o desenvolvimento que afeta nossas vidas. Estamos mirando claramente em todas as empresas jovens que queiram melhorar nossa atual situação com suas soluções digitais", diz Dietz. "Indústria, serviços e bancos, mobilidade e casa, vida e saúde são áreas que podem trazer ideias digitais e terão espaço no CODE_n15 ", acrescenta Santos.
 
As inscrições podem ser feitas pelo site - www.code-n.org
 
Fonte: Covergência Digital de 21 de novembro de 2014.
 

Minicom quer ampliar desoneração para as "small cells"

O Ministério das Comunicações tem insistido em reuniões no Senado e na Câmara pela aprovação de projetos em andamento com impacto direto na tributação de serviços e equipamentos de telecomunicações. Nesta quarta, 20/11, não foi diferente. Em audiência na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, na Câmara, o secretario de Telecomunicações, Maximiliano Martinhão, reforçou os apelos.
 
“A incidência do ICMS é significativa sobre os preços cobrados aos usuários. Existem esforços no Confaz, mas especialmente uma proposta que está no Senado ajudaria muito, porque limita a alíquota cobrada na banda larga fixa. Outra contribuição que o Congresso pode dar é a ampliação das small cells”, sustentou o secretário durante debate sobre qualidade dos serviços.
 
Há pouco mais de um ano, a Anatel isentou do pagamento de Fistel, o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações, as pequenas células com até 1 Watt de potência. É um desconto e tanto, visto que no caso o Fistel compreende o pagamento de R$ 1,3 mil sobre cada equipamento, além de outros R$ 442 anuais. A ampliação garantiria o mesmo benefício para as células de até 5 Watts.
 
Segundo Martinhão, essa medida está proposta na tramitação da Medida Provisória 656/14, via emenda. O caminho se explica pela forma como a Anatel isentou as menores células no ano passado: enquadrou aquelas de até 1 Watt como equipamentos de radiação restrita – como se fossem os aparelhos Wi-Fi domésticos.
 
Ao fazê-lo, a área técnica da agência auto limitou a flexibilidade de ampliação, pois deixou expresso que para outros tipos de “pequenas células” não seria possível adotar o mesmo conceito de “equipamentos de radiação restrita”. Basicamente, a Anatel entende que os aparelhos de potência superior a 1 Watt merecem ser enquadrados como estações radio base normais.
 
ICMS
Enquanto a isenção das small cells depende de mudanças na MP 656, um projeto de Resolução (número 15/2014) foi apresentado pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) em maio deste ano, se baseia no poder do Senado em arbitrar alíquotas ao ICMS para “resolver conflito de interesse específico dos estados”. O parecer na Comissão de Assuntos Econômicos é favorável, mas ainda não foi a voto.
Essa Resolução limita em 10% a alíquota máxima do ICMS na oferta de conexões fixas à Internet, desde que elas se deem com velocidades superiores a 5 Mbps. Segundo a pesquisa TIC Domicílios, atualmente isso representa algo perto de 25% dos acessos no país. O enquadramento busca reduzir o impacto da renúncia fiscal para os estados. Atualmente, o ICMS na banda larga varia de 25% a 35%.
 
“O impacto fiscal se limitaria a 0,46% (no máximo) da arrecadação anual do ICMS, o que equivale a 0,24% das receitas totais”, diz a justificativa do projeto. A senadora sustenta que “o preço dos acessos sofreria uma redução aproximada de R$ 10, em média” e que “essa redução tem o condão de aumentar a penetração do acesso em até 2 milhões de assinaturas de banda larga fixa – uma adição de 9,5% em relação aos patamares atuais”.
 
Fonte: Convergência Digital de 21 de novembro de 2014 por Luis Osvaldo Grossmann,

Teles prometem que a Lei das Antenas vai melhorar muito a qualidade do celular

Apesar do recuo no mecanismo que garantia o licenciamento automático de infraestrutura de telecomunicações após os 60 dias previstos no projeto de lei, empresas ainda acreditam que os processos serão bem mais rápidos. “Vai nos dar muita agilidade e vamos melhorar em muito a qualidade do celular no país”, afirma o presidente executivo do Sinditelebrasil, Eduardo Levy.
 
O acordo para destravar a votação da Lei das Antenas no Senado implica em uma mudança no cerne do projeto – que tem como objetivo original garantir um processo acelerado de licenciamento de infraestruturas de telecomunicações. Ainda assim, as operadoras defendem a aprovação e prometem que a Lei trará melhorias nos serviços.
 
“Não é o ideal, mas é um avanço. O mais importante é que tenhamos algum tratamento para a questão das licenças. Investimentos exigem recursos e agilidade. A Lei de Antenas sendo aprovada vai nos dar muita agilidade. Com a desburocratização nas prefeituras vamos melhorar em muito a qualidade do celular no país”, afirma o presidente executivo do Sinditelebrasil, Eduardo Levy.
 
O PLS 293/12, determina um prazo de 60 dias para a expedição das licenças de instalação de infraestrutura. Ganhou a alcunha de Lei das Antenas porque as operadoras móveis se queixam que, a depender das centenas de legislações municipais existentes sobre o tema, a liberação para a construção de novas torres, que sustentam as estações radio base, pode levar mais de um ano.
 
Até aqui as teles entendiam como crucial um dispositivo do projeto original que previa o licenciamento automático no caso de não haver decisão das administrações municipais dentro do prazo estipulado. Esse ponto chegou a ser removido quando o projeto passou pela Câmara, mas foi recuperado na volta ao Senado. Mas não prosperou e será novamente retirado.
 
Daí o entendimento que a proposta, como negociada, não é a ideal, mas ajuda. No lugar da autorização por decurso de prazo, o projeto agora prevê que passados os 60 dias, o licenciamento sai da competência municipal e vai para a instância federal. Na prática, sai das prefeituras e vai para a Anatel, o órgão a ser definido na regulamentação da Lei das Antenas.
 
Fonte: Convergência Digital de 21 de novembro de 2014 por Luis Osvaldo Grossmann
 
A negociação da venda das torres da TIM Brasil levou praticamente um ano para ser concluída, e resultou no valor até acima do esperado por sua controladora italiana: conseguiu R$ 3 bilhões (cerca de 960,5 milhões de euros) num contrato de cessão de 6.481 torres para a American Tower. Quando anunciou sua intenção de vender a infraestrutura de torres no Brasil e na Itália como parte de um plano estratégico para levantar 4 bilhões de euros e reduzir assim seu endividamento líquido, a Telecom Italia havia estimado que 2 bilhões de euros seriam arrecadados pela venda de torres em ambos os países, dos quais 775,3 milhões euros viriam do Brasil – valor este calculado com base nas transações de vendas de torres da Vivo e da Nextel.
 
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários na noite desta sexta, 21, a TIM Brasil acrescenta que o acordo com a American Tower inclui um contrato de locação das referidas torres para a TIM por um período de 20 anos.
 
A venda foi dividida em duas partes: um para a venda de 5.240 torres e um segundo para as 1.241 restantes. Isso acontece porque essas 1,2 mil torres têm contrato de compartilhamento com as empresas da Telmex Claro e Embratel, e que têm direito de preferência para a compra desses ativos específicos. O negocio deve ser concluído no primeiro semestre de 2015.
 
No comunicado, a TIM diz que a transação "trará benefícios à sua capacidade operacional e financeira em prol dos seus investimentos em expansão e qualidade".
 
Em diversas ocasiões, tanto o CEO da Telecom Italia, Marco Patuano, quanto o da TIM Brasil, Rodrigo Abreu, enfatizaram que o dinheiro da venda das torres poderia financiar o leilão do 4G em 700 MHz e sua implementação. O negócio depende ainda de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da "observância de certos direitos de aquisição detidos por terceiros", no caso, o acordo com as empresas Claro e Embratel.
 
Fonte: Teletime News de 21 de novembro de 2014.

American Tower finaliza aquisição de 100% da BR Towers

A BR Towers, administradora de torres para operadoras de telefonia móvel, formalizou nesta sexta, 21, à CVM, a venda de suas torres para a American Tower. O negócio foi iniciado em junho, e o valor estimado da transação é de US$ 1 bilhão. A BR Towers já havia adquirido torres da Oi e da Vivo, num total de mais de 4 mil torres. A American Tower tem, em seu portfólio, cerca de 2,8 mil torres adquiridas da Nextel.
 
Fonte: Teletime News de 21 de novembro de 2014.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

MVNO dos Correios está comprometida

Publicamos neste blog, em 10 de fevereiro passado que a ECT - Empresa Brasileira de Correios e Telegráfos estava fazendo uma parceria com sua similar italiana, a estatal Poste Italiane, para exploração em todo o território nacional do serviço de telefonia móvel através da modalidade virtual, conhecida internacionalmente pela sigla MVNO - Mobile Virtual Network Operation.
 
Com a possibilidade desta modalidade de prestação de serviço, regulamentada pela ANATEL através da Resolução 550 - de outubro de 2010, os Correios passaram a considerar tal oferta a seus usuários, e foram em busca de alguma empresa que tivesse interesse em explorar conjuntamente, visando a criação de um novo serviço a ser oferecido pelos Correios brasileiro, uma vez que o negócio tradicional, que é a entrega de cartas,  vem diminuindo a cada dia.
 
Considerando aproveitar a experiência existente na Itália pela POST MOBILE, braço da Post Italiane na prestação do serviço de telefonia móvel, foram iniciadas as tratativas e tudo parecia ir bem, onde por contrato, caberia a italiana, 51% das cotas, inclusive sendo previsto um cronograma de ativação do serviço para o próximo ano.
 
Porém, no início deste mês, foi anunciado na reunião do Conselho de administração, que o contrato foi desfeito, pois a direção da Poste Italiana justificou que decidira suspender suas participações em empresas no exterior.
 
Cabe aos Correios continuar seu projeto individualmente ou procurar novas parcerias, mas é fácil perceber que a data de ativação poderá ser adiada.
 
 
Francisco Carlos de Araujo
Kialo Consultoria e Eng. Ltda.
 
 
 
 

domingo, 16 de novembro de 2014

Billing das coisas: o desafio de remunerar parceiros de serviços no cenário de IoT

No universo da tecnologia, é comum o surgimento de grandes ondas disruptivas, que provocam transformações e fortes mudanças de comportamento e de costumes. Foi o que aconteceu com a disseminação da internet e a explosão do uso do celular em todo o mundo - apenas para citar dois exemplos recentes. Agora, uma nova onda está chegando, trazendo a promessa de uma revolução que vai facilitar a vida das pessoas: a Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês).

E o que significa isso? A IoT consiste em um exército de sensores, medidores, dispositivos, vestimentas e acessórios (wearables) conectados à internet, permitindo que pessoas e objetos interajam uns com os outros, criando ambientes inteligentes capazes de tomar decisões por meio da análise e correlação de informações.

Vestimentas e acessórios, por exemplo, serão capazes de coletar informações como batimentos cardíacos, pressão sanguínea, taxa de glicemia, localização, etc. Dispositivos instalados em veículos permitirão monitorar a velocidade, o consumo de combustível, o uso dos freios e o desgaste das peças. Sensores espalhados pelo meio ambiente poderão medir a temperatura, umidade, pressão e luminosidade, entre outros indicadores. Além disso, medidores de consumo coletarão dados referentes ao uso de recursos como energia, água e gás.

Todas essas informações, de diversos tipos, serão transmitidas para sistemas onde serão analisadas, ganhando inteligência para a tomada de decisões, e ficarão disponíveis para uso em diferentes serviços e aplicações. A tendência é que muitos desses serviços sejam oferecidos por meio de parcerias entre empresas, muitas vezes de segmentos distintos, de modo a trazer mais qualidade de vida, segurança, redução de custos ou outro benefício ao cidadão. Por exemplo, o dono de um carro conectado poderá obter descontos no seguro do veículo, se aceitar o seu monitoramento (via sensores de velocidade, de aceleração e frenagem, de consumo de combustível, de desgaste de peças), e ao mesmo tempo usufruir de comodidades de entretenimento e de consulta à internet - para encontrar o restaurante ou posto de combustível mais próximo.

Nesse caso, são serviços que envolvem várias parcerias, entre companhias de seguros, montadoras ou autopeças, empresas de entretenimento e de serviços em geral, além de operadoras de telecomunicações. Vale lembrar que cada uma dessas empresas tem regras próprias de remuneração e comissionamento. Além disso, a oferta do serviço poderá incluir promoções e descontos cruzados entre produtos de parceiros (B2B2C).

Trata-se de um novo cenário, que vai trazer novos modelos de negócios e novas formas de relacionamento com o consumidor - e, também, entre os prestadores de serviços. Mas como monetizar as novas oportunidades geradas pela Internet das Coisas e fazer a tarifação e cobrança adequada desses serviços?

Pois esse é o grande desafio do billing da IoT - ou Billing das Coisas. Para atender esses novos cenários e modelos de negócios, os sistemas de billing terão de evoluir e ganhar mais flexibilidade, de modo a permitir a remuneração adequada dos vários players da cadeia de valor. Isso requer capacidade de tarifar qualquer tipo de transação, em tempo real e com controle de saldo, de propiciar atendimento ao cliente com a visão de todo o ecossistema do serviço e, principalmente, de fazer a gestão das parcerias - o que envolve o controle das regras de remuneração e comissionamento dos contratos firmados entre os vários prestadores de serviços.

É um novo mundo de oportunidades para empresas dos mais diversos segmentos, que, até 2020, poderão compartilhar uma receita global gerada pelos novos serviços da ordem de US$ 3,7 trilhões/ano. No Brasil, a estimativa é que o mercado de novos serviços de IoT alcance US$ 102 bilhões/ano, no mesmo período. Segundo o Gartner, 50% das soluções (produto combinado com serviço) virão de startups, empresas com menos de três anos de idade, e mais de 80% das receitas serão de serviços - muitos deles com receita recorrente.

Para dar suporte a esses novos negócios, serviços e parcerias, o mercado de sistemas de billing também deverá crescer, podendo atingir, no país, a marca de US$ 1,5 bilhão/ano (estimativa), dentro de seis anos. É claro que, para isso, os fornecedores de sistemas de suporte a operações e aos negócios (OSS/BSS) precisam adequar seus produtos de maneira a atender às necessidades desse novo mundo hyper-conectado.
 

Fonte: Elaborado por  Sandra Lis Granado que é gerente de produto da Diretoria de Soluções em Billing do CPqD, publicado pela Convergência Digital de 13 de novembro de 2014.

É hora de repensar o modelo de Telecom

O ex-conselheiro da Anatel, Jarbas Valente, admite que 2015 será um ano de grandes decisões para o setor de Telecomunicações. "É hora de ajustar o modelo criado em 1997", sustentou.

Segundo Valente, é necessário encontrar a melhor maneira para equilibrar a competição; tratar da renovação da concessão; e pensar no relançamento do plano nacional de banda larga, agora, com maiores velocidades de conexão. E nesse ponto, pondera, nada poderá ser feito sem infraestrutura básica.

Uma das questões pendentes - e de relevância - é o acerto com as distribuidoras de energia elétrica pelo uso dos postes, assim como, dos dutos e estradas. "O momento é de repensar o modelo existente", sugere o ex-conselheiro da Anatel. A consolidação é motivo de preocupação. "Sei que ela está à mesa, mas é preciso preservar a competição".
 
Jarbas Valente foi homenageado pelas operadoras competitivas durante o VII Seminário TelComp, realizado no dia 11/11, em São Paulo. Assistam a entrevista concedida à CDTV, do portal Convergência Digital.
 
Fonte: Convergência Digital de 14 de novembro de 2014, por Ana Paula Lobo e Roberta Prescott.
 

OTT's são parceiros no atacado, diz presidente da Internexa

A colombiana Internexa investiu US$ 30 milhões para começar as operações no Brasil em 2012. De lá para cá, a empresa construiu a rede de telecom que sai do Sul do País e passa por Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro e, recentemente, adquiriu a NQT, que tem uma rede no interior no Estado do Rio de Janeiro.

Depois de cerca de um ano e meio construindo a rede, a empresa opera, atualmente, no mercado de atacado, mas competir no Brasil não foi tarefa fácil, conforme relatou o presidente da companhia para o Brasil, Rogerio Antunes, durante o VII Seminário TelComp, realizado no dia 11/11, em São Paulo.

“O lado de termos uma matriz colombiana fez com que no Brasil enfrentássemos um pouco de preconceito. No início, tivemos de quebrar paradigmas por conta disto, tivemos de explicar quem é a empresa, como atuava”, explica. A Internexa negocia no SNOA, plataforma de atacado criada pela Anatel para incentivar a troca de ativos, e vê a competição no Brasil como bastante acirrada, mais até do que em outros países onde a companhia atua devido à maior quantidade de players.

“Para competir temos de nos diferenciarmos. Somos rede única regionalmente falando, não quebramos a rede por País e interconectamos com cabos submarinos". Rogério Andrade, presidente da Internexa, concedeu uma entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital. Assistam.
 
Fonte: Convergência Digital de 14 de novembro de 2014 por Roberta Prescott.
 

CCT do Senado aprova Lei das Antenas, que agora segue para Plenário

A Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCT) do Senado aprovou nesta terça, 11, o relatório do senador Walter Pinheiro (PT-BA) ao PLS 293/2013, a chamada Lei das Antenas. O texto segue agora para a votação em Plenário e, para se transformar em lei após a sanção presidencial. A votação em Plenário deve ser rápida tendo em vista que o senador Diniz pediu regime de urgência ao projeto.
 
O relatório de Pinheiro foi lido pelo relator substituto, senador Aníbal Diniz (PT-AC). "A proposição advinda da Câmara dos Deputados apresenta diversos dispositivos que trazem melhorias importantes em relação ao projeto aprovado no Senado Federal. Entre elas, há aperfeiçoamentos que esclarecem pontos obscuros e outros que eliminam lacunas legislativas", disse ele.
 
Como antecipado por este noticiário, Pinheiro rejeitou a emenda da Câmara que excluía o mecanismo de aprovação automática de licença, caso a prefeitura não responda ao pedido de licenciamento em 60 dias. "Não seria possível garantir celeridade e eficiência sem esse dispositivo", afirma no relatório.
 
Já a emenda da Câmara que retira do compartilhamento obrigatório as torres implantadas até maio de 2009 foi mantida pelo relator que entendeu que há vários ganhos com a proposta.
 
"Primeiramente, confere-se segurança jurídica aos investimentos realizados antes da promulgação da Lei nº 11.934, de 2009. Ademais, possibilita-se a redução do encargo da administração pública com a fiscalização de torres que seriam passíveis de modificação. Finalmente, evitam-se transtornos aos consumidores, que sofreriam com a cobertura deficiente de serviços de telecomunicações resultante da retirada de torres hoje em funcionamento".
 
Repercussão
A notícia foi bem recebida pelas teles. Em teleconferência com jornalistas para falar do balanço do terceiro trimestre, o diretor geral da Telefônica Vivo, Paulo Cesar Teixeira, comentou a novidade: "A lei federal servirá de referência para leis estaduais e municipais, simplificando o processo para a instalação de novos sites. Essa notícia veio em ótima hora."
 
Fonte: Teletime News de 11 de novembro de 2014.

"MVNO não está naufragando, mas está começando"

Após mais de três anos das primeiras autorizações para operadoras móveis virtuais (MVNO), ainda há poucas empresas apostando no modelo e, para o conselheiro Rodrigo Zerbone, isso mostra um estado de atenção.
 
 "MVNO não está naufragando, mas está começando", disse ele durante Seminário TelComp 2014 nesta terça, 11, em São Paulo. Ele admite que há problemas tributários que afastam o segmento corporativo de explorar as licenças. "A Anatel já iniciou internamente um estudo sobre a avaliação de quais são os pontos de gargalo que poderiam ser endereçados, e é importante observar o início de desenvolvimento do mercado com operações que já existem no Brasil, e aquelas que existem fora do Brasil, e tentar entender como isso acontece", afirma.
 
Zerbone explica que essa avaliação, que poderá alterar o modelo de licenças, está em patamar inicial e que ainda não tem como falar quais medidas a agência tomará para a eventual reformulação de mercado. "Difícil falar em previsão, inclusive podemos colocar (o resultado) para depois. Tá no início, em breve teremos uma avaliação preliminar".
 
Mesmo com os percalços, o conselheiro da agência defende o modelo: "Quando a gente olha para frente e pensa no mercado móvel, certamente o mercado de MVNO é importante e isso de alguma forma tem que ser reavaliado pela agência sim, e a gente de fato está fazendo reflexão". A área de competição da Anatel está avaliando a viabilidade do negócio nas operações que já foram lançadas. "As operações ainda são recentes, a regulação que não", diz.
 
Fonte: Teletime News de 11 de novemnro de 2014.

Em setembro, smartphones superam 80% dos celulares vendidos no Brasil

No mês de setembro foram vendidos 7,2 milhões de telefones celulares no Brasil, dos quais 5,92 milhões eram smartphones, o que representa uma participação de 82,2% sobre o total. Na comparação com o mesmo mês de 2013, houve um crescimento de 85% no volume de smartphones vendidos e uma queda de 56% na quantidade de feature phones comercializados (baixou de 2,94 milhões para 1,28 milhão). Somando as duas categorias, houve um crescimento de 17% nas vendas em relação a setembro do ano passado. Os dados foram levantados pelo IDC e organizados pela Abinee.
 
Acumulado do ano
Nos nove primeiros meses deste ano foram vendidos 56,56 milhões de telefones celulares no Brasil, sendo 39,88 milhões de smartphones e 16,68 milhões de feature phones. Em relação ao mesmo período de 2013 houve um crescimento de 64% no volume de smartphones e uma queda de 35% no de feature phones. Na média, o mercado de telefones celulares do País cresceu 13% nos três primeiros trimestres de 2014 em comparação com igual período do ano passado.

Fonte: Teletime News de 12 de setembro de 2014.

Fabricantes de devices são os que mais lucrarão com IoT, diz pesquisa

Uma pesquisa realizada pela CompTIA, associação da indústria de TI dos EUA, mostra que na percepção dos gestores de TI a indústria que mais vai lucrar com o crescente mercado de Internet das Coisas (IoT) são os fabricantes de dispositivos. Essa é a opinião de 45% das 293 firmas que participaram do levantamento.
 
Depois, com 40% aparecem as empresas de análises de big data e em terceiro lugar com 35% aparecem as empresas com experiência em integrar serviços utilizando API's. Entre os canais, 9% acreditam que eles estarão bem posicionados para lucrarem com o IoT nos próximos dois anos, enquanto que 23% acreditam que provavelmente estarão bem posicionados.
 
Os executivos de TI identificaram várias áreas onde a Internet das Coisas deve gerar maior impacto e entregar valor a longo prazo. São elas: criar novas oportunidades de receita e de negócios com sistemas conectados (por exemplo: cidades inteligentes e veículos conectados); controlar e monitorar peças recém ligadas de equipamentos; coletar novos fluxos de dados; adicionar inteligência a objetos anteriormente "burros" e a sistemas; e coletar informações contextuais de clientes.
 
Projeções estimam que o número de dispositivos conectados em todo o mundo crescerá de 14,4 bilhões em 2014 para mais de 50 bilhões até 2020, gerando uma oportunidade de receita estimada em US$ 1,9 trilhões, "o que sugere um mundo de novas oportunidades de negócios", conclui o levantamento.
 
"Inúmeros elementos da Internet das Coisas estão enraizados em componentes da TI tradicionais, o que é uma boa notícia para empresas de TI experimentarem a construção e a interconexão de sistemas complexos", disse Marco Carvalho, agente da CompTIA Brasil.
 
"Ao mesmo tempo, em que estamos propensos a ver o surgimento de muitas novas empresas focadas em aspectos específicos destes sistemas – tais como análise de dados e dispositivos – sabemos que o verdadeiro valor da Internet das Coisas virá da combinação e conectividade de todas essas as peças", completa ele.
 
Fonte: Teletime News de 13 de novembro de 2014

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Anatel: não há obrigação de acordos de interconexão entre OTTs e Teles

O conselheiro da Anatel, Rodrigo Zerbone, ao participar do VII Seminário TelComp, que acontece nesta terça-feira, 11/11, em São Paulo, deixou claro que as OTTs não são provedoras de serviços de Telecomunicações e o órgão regulador só interfere nas relações entre provedores de telecomunicações. Os OTTs são classificados como SVAs (Serviços de Valor Adicionado) e os acordos de peering (troca de tráfego) seguem as regras dolivre mercado. "A Anatel só entra se as teles não darem acesso à rede como está previsto no LGT. Nas CDNs, a Anatel não interfere", explicou.

Segundo Zerbone, os acordos de CDNs (content Delivery Networks) - a estratégia é bastante adotada pela Netflix - são firmados entre teles e OTTs para facilitar a oferta de serviços, entre eles a redução da latência no streaming de vídeos - e têm o custo de mercado negociado. "Não há preço mínimo. Não há interferência. Não há interconexão. É um valor de mercado", sustentou.
Mas o conselheiro da Anatel observou que é, sim, obrigação das teles, conforme o estabelecido na Lei Geral de Telecomunicações, oferecer o uso da rede de forma isonômica aos SVAs. "Se isso não acontecer, a OTT pode ir à Anatel e reivindicar seu direito, mas até o momento, não tivemos qualquer problema aqui", acrescentou.

Em comparação com o mercado dos Estados Unidos, isso significa que as operadoras têm de dar acesso à rede para a Netflix ou para qualquer outro OTT, com um custo isonômico. Mas não há qualquer intervenção para que o tráfego da OTT seja colocado dentro da operadora para reduzir latência, por exemplo.
"O que vemos hoje é que as OTTs e as operadoras têm acordos de CDNs porque eles são bons para ambas as partes", diz. Ainda na avaliação de Zerbone, os acordos de CDNs não ferem a neutralidade de rede. "Não há aqui qualquer problema. São acordos de mercado".

Com relação ao acordo Netflix e Comcast fechado nos Estados Unidos e que está sendo contestado até mesmo pelo presidente Barack Obama, por conta da priorização ao conteúdo pago, Zerbone disse que, aqui no Brasil, isso não poderia acontecer. "A priorização de conteúdo pago fere a neutralidade de rede", completou.

Fonte: Convergência Digital de 11 de novembro de 2014 por Ana Paula Lobo.



Lei das Antenas passa em comissão e vai ao Plenário do Senado

A Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado Federal aprovou, nesta terça, 11/11, a nova redação do projeto 293/2012, mais conhecido como Lei das Antenas. Sem controvérsias entre os senadores, o projeto – que recupera a essência do que já fora aprovado na Casa há dois anos – segue agora ao Plenário.
 
A CCT aprovou ainda um requerimento para que o texto seja levado em regime de urgência ao Plenário. O efeito prático é limitado, visto que o projeto de lei já estava na penúltima escala de tramitação e confirmou o ritmo acelerado já visto entre os senadores desde sua apresentação, em 2012. A “demora” foi da Câmara, onde a proposta ficou em análise por dois anos.
 
O cerne do projeto é a fixação de um prazo máximo de 60 dias para que sejam expedidas as licenças necessárias à implantação de infraestrutura de telecomunicações. Na prática, busca superar um problema recorrente das operadoras móveis, que reclamam ser necessário, em muitos casos, aguardar mais de um ano pela autorização nos municípios.
 
Para tanto, o projeto diz o seguinte:
“Art. 7o As licenças necessárias para a instalação de infraestrutura de suporte em área urbana serão expedidas mediante procedimento simplificado, sem prejuízo da manifestação dos diversos órgãos competentes no decorrer da tramitação do processo administrativo.
§ 1o O prazo para emissão de qualquer licença referida no caput não poderá ser superior a 60 (sessenta) dias, contados da data de apresentação do requerimento.”
E como forma de garantir que os 60 dias não serão esticados, o relatório aprovado nesta terça retoma a redação original e estabelece um sistema de autorização por decurso de prazo:
“§ 7o Decorrido o prazo mencionado no § 1o sem decisão do órgão competente, fica a prestadora autorizada a realizar a instalação, em conformidade com as condições mencionadas no requerimento apresentado e com as demais regras estipuladas em lei municipal.”
Relator ad hoc da proposta na Comissão de Ciência e Tecnologia, Aníbal Diniz (PT-AC) informou aos colegas que “foi dada garantia pela Anatel de que uma vez aprovado o projeto, a regulamentação se dará imediatamente pela agência reguladora”.
 
Fonte: Convergência Digital de 11 de novembro de 2014 por Luis Osvaldo Grossmann.

domingo, 9 de novembro de 2014

Banda Larga para Todos terá incentivo para fibra perto do usuário

O relatório de transição entre governos tem como principal projeto a preparação para o programa Banda Larga para Todos, que visa aumentar a penetração de cidades brasileiras com rede de fibra de 47% para 90%, mas a intenção é também expandir a infraestrutura ótica dentro das cidades, em modelo FTTx, onde isso for possível. De acordo com o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, já há uma estimativa de cálculo para os gastos e uma sugestão de modelo por meio de leilão reverso.
 
"A gente fez estimativa, isso tudo vai ser modulado: na hora em que apresentarmos (o projeto) para o Congresso, ele vai modular e dizer o quanto vai fazer e como vai começar. Mas para chegar com fibra nas cidades maiores, até mais próximo da casa do usuário, a gente já tem o cálculo de quanto custaria, mas vamos ter que ampliar a discussão para o governo para ver se será feito dessa forma ou se terá ajuste", declarou ele, sem revelar o valor desse cálculo, em conversa com jornalistas na noite de segunda, 3, em premiação da Momento Editorial. O processo de leilão reverso, ele explica, foi o considerado mais adequado. "Aquele que usar a menor quantidade de incentivo leva o projeto. Isso (o modelo) já foi feito em alguns Estados."
 
Martinhão confirma que a equipe do ministro Paulo Bernardo tem trabalhado com a meta de chegar a 90% dos municípios brasileiros com fibra, elevando a velocidade média da conexão para 25 Mbps em quatro anos, se possível com FTTx. "Em alguns municípios, queremos chegar com alguns incentivos para fibra até o mais próximo da casa do usuário", declara. Nas cidades menores, ele considera que a banda larga móvel, em particular com o 4G, seria o suficiente para atender à demanda local. A equipe vem trabalhando nesse projeto há dois anos, e o relatório deverá ser entregue "no momento em que for chamado, e o ministro falou que pode ser agora ou em 120 dias". Segundo o secretário, o trabalho está sendo ajustado e deverá ter maior ampliação de discussão no governo.
 
Até o fim do ano
Entre os projetos para esses dois últimos meses do ano, Maximiliano Martinhão cita as discussões para modificações da Lei do Bem. "A gente tem que pensar em nova portaria para a desoneração do smartphone: as características técnicas de aplicativos foram estabelecidas até dezembro de 2014. Como a Lei deve ser prorrogada, tem que ver se vai permanecer, se haverá ajuste", declara. Isso não se aplica ao valor do benefício dado ao fabricante, já que seria uma questão de renúncia fiscal, ele explica.
 
Outro ponto na agenda do Ministério é a reunião da Câmara de Gestão do máquina-a-máquina (M2M) que fará sua segunda reunião ainda neste mês de novembro para discutir a extensão da desoneração. "Tem vários assuntos sendo tratados lá, como é que vai ser a estratificação, os tipos de machine-to-machine, a questão do POS", cita. Incluir as máquinas de cartão de crédito no benefício é um ponto sensível, já que a maioria das conexões M2M atualmente no Brasil são dessa modalidade. "Surgiu uma ideia da Anatel de criar numeração específica, que ficaria mais simples para acompanhamento e separação do que seria smartphone e POS, talvez conseguiríamos resolver", diz Martinhão.
 
Fonte: Teletime News de 4 de novembro de 2014

TIM usará small cells de 2 W a 3 W de potência nos postos Ipiranga

A parceria entre a TIM e a rede de postos de combustíveis Ipiranga não deverá contar com femtocells, mas com small cells com potência um pouco maior do que 1W, o que significa que elas não terão o benefício de desoneração e que será necessário obter licenciamento semelhante ao de macrocélulas, que costuma levar mais tempo. "No caso dos postos, vai ter todo o processo de licenciamento (de uma macro), serão small cells de 2W a 3W e será licenciamento como faz com qualquer outro site", declarou o presidente da operadora, Rodrigo Abreu.
 
Ele garante que o projeto compensa, mesmo com a necessidade de pagar taxas mais altas de fiscalização (Fistel). A justificativa é que a aplicação será em áreas com maior concentração de pessoas. "Se tem que atender a uma determinada cobertura de tráfego em uma área onde é impossível colocar uma macrocélula, sim, faz sentido", diz. "Obviamente só vai fazer sentido em larga escala no momento em que de fato se facilitar ainda mais o licenciamento e a taxa de fiscalização."
 
Abreu explica que essa parceria não é necessariamente uma implantação em larga escala. "Para mim, larga escala são milhares e milhares de small cells. Quando falo de 300, 500 e até mil, não é larga escala", diz ele, dando a entender que essa deve ser a quantidade de postos que receberão a cobertura extra com os equipamentos, ao menos inicialmente. "A gente está começando com um volume bastante significativo, mas ele pode crescer muito com a evolução da regulamentação."
 
O presidente da TIM afirma estar em conversas com o governo para pleitear uma extensão do benefício já dado às femtocells, que são classificadas como equipamento de radiação restrita e, por isso, recebem desoneração do Fistel e não precisam de licenciamento, ou ao menos uma adaptação nas regras atuais para que as small cells não sejam tratadas como macro. Segundo ele, o projeto de Lei das Antenas está "evoluindo" e há outros projetos que contemplam a flexibilização das regras para as antenas de 2W a 5W.
 
Fonte: Teletime News de 4 de novembro de 2014.

sábado, 1 de novembro de 2014

Banda larga: teles estão obrigadas a garantir 80% da velocidade contratada

Começa a valer neste sábado, 1º/11, o novo patamar de qualidade nas conexões à Internet, conforme definidos pela Anatel. Significa que as empresas são obrigadas a garantir, em média, 80% da velocidade contratada. Ou seja, se o contrato prevê 10 Mbps, ao longo do mês a velocidade efetivamente usufruída não pode ficar abaixo de 8 Mbps.
 
Esse índice faz parte do regulamento de qualidade do Serviço de Comunicação Multimídia. Aprovado em 2012, primeiro previa a garantia média de 60% da velocidade contratada. No ano passado, o percentual subiu para 70%. Agora chegou a última etapa, de 80%. Vale lembrar que, até então, a praxe era de as empresas só se comprometerem em entregar 10% do contratado.
 
Não significa que a velocidade não pode ficar abaixo dos 80% em um ou outro momento. A norma  prevê dois tipos de velocidades. Uma delas é chamada de “instantânea” e diz respeito à velocidade medida em um determinado momento. Nesse caso, o novo patamar implica que jamais, em qualquer medição, a velocidade pode ser inferior a 40% da contratada.
 
A outra é a velocidade “média”, ou seja, exatamente a média das velocidades “instantâneas” medidas ao longo de um mês. Como mencionado, eventualmente a velocidade medida em determinada hora pode ser de 40% da contratada. Mas no conjunto das medições feitas ao longo de um mês, a média deve necessariamente ser de 80% ou mais do que foi acordado com a operadora.
 
O mesmo regulamento prevê outros indicadores além da velocidade. É o caso da variação de latência, ou jitter, que basicamente mede o atraso na transmissão dos pacotes (as unidades de transmissão nas conexões TCP/IP). Esse é um indicador particularmente importante para determinadas aplicações, como jogos online ou teleconferências. Outro indicador mede a perda de pacotes.
 
Embora tenha sido adotado com objetivo de garantir maior qualidade nas conexões fixas à Internet, usar os indicadores em tratativas específicas com as operadoras não é trivial. É que a Anatel adotou um sistema estatístico de medição da qualidade. Assim, foi contratada uma empresa – Entidade Aferidora da Qualidade, um consórcio entre a consultoria PwC e a SamKnows.
 
Assim, são usados cerca de 10 mil aparelhos acoplados aos modems de voluntários que realizam medições aleatórias ao longo do mês. Esses dados são apresentados sempre consolidados. Por se tratar de uma aferição por amostragem, não há como um usuário específico utilizar os dados em sua relação direta com uma ou outra operadora.
 
Desde que passou a usar essas medições, os percentuais de cumprimento das metas são surpreendentemente altos. Segundo divulgações periódicas da Anatel com os dados da EAQ, é muito raro não serem atingidos os índices por alguma das operadoras avaliadas – apenas os grupos com mais de 50 mil clientes, ou seja, Oi, NET, Telefônica/Vivo, GVT, Algar (CTBC), Embratel, Sercomtel e Cabo Telecom.
 
O regulamento completo com os indicadores envolvidos – a resolução 574 – pode ser conferido na página da Anatel no link http://legislacao.anatel.gov.br/resolucoes/26-2011/57-resolucao-574.
 
Fonte: Convergencia Digital de 31 de outubro de 2014, por Luis Gustavo Grossmann.

 

Acessos banda larga chegam a 171,5 milhões no Brasil em agosto

Com expansão de 69% nos últimos 12 meses, a banda larga móvel vem puxando o crescimento dos acessos de Internet em alta velocidade no País, que totalizaram 171,5 milhões ao final de agosto, crescimento anual de 50% com adição de 56,8 milhões de novos acessos, fixos e móveis – o equivalente a 1,8 nova conexão por segundo.
 
Do total, nada menos do que 86,3%, ou 148 milhões de conexões ao fim de agosto, utilizavam redes 3G e 4G. Essas conexões móveis cresceram 69% nos últimos 12 meses e hoje o País já tem mais terminais móveis com conexão à Internet em banda larga do que sem. São 132,2 milhões de conexões de celulares, incluindo os smartphones, e 15,8 milhões são terminais de dados, entre eles modems de acesso à Internet e chips de conexão máquina-a-máquina (M2M). As conexões 4G somam 4,2 milhões de acessos.
 
Na banda larga fixa, a Telebrasil contabiliza 23,5 milhões de conexões ao fim de agosto, com 2 milhões de novas conexões ativadas nos últimos doze meses (alta anual de 9,4%). A infraestrutura de banda larga fixa está presente em todos os municípios brasileiros e conecta 66 mil instituições públicas de ensino fundamental e médio, pelo programa Banda Larga nas Escolas.
 
A cobertura da banda larga móvel foi ativada em 310 novos municípios nos últimos doze meses. São 3.771 municípios, que concentram 92% da população, com redes 3G. O 4G, por sua vez, está presente em 119 cidades, com 39% da população.
 
Fonte: Teletime News de 31 de outubro de 2014.

Domínio do Android aumenta: 84% dos smartphones vendidos durante o terceiro tri

Qual será o limite da liderança do Android entre os sistemas operacionais móveis? No terceiro trimestre deste ano, a plataforma do Google esteve presente em 83,6% dos smartphones vendidos no mundo inteiro, mantendo seu ritmo de crescimento trimestre a trimestre. No mesmo período do ano passado, o Android respondera por 81,4% das vendas. Foram comercializados 268 milhões de smartphones com o sistema operacional do Google entre julho e setembro deste ano, pelas contas da Strategy Analytics, que calcula um total de 320,4 milhões para o período – um pouco menos do que o previsto pelo IDC, de 327 milhões. A performance do Android está sendo puxada principalmente por mercados emergentes na América Latina, África e Ásia.
 
Enquanto o Android ganha mais participação, os demais sistemas perdem. O share do iOS em smartphones vendidos caiu de 13,4% para 12,3% em um ano. Sua maior dificuldade é não ter aparelhos baratos. O Windows Phone, por sua vez, caiu de 4,1% para 3,3%, com dificuldade de emplacar na China e no Japão. E o BlackBerry seguiu diminuindo, passando de 1% para 0,7%. Outros sistemas operacionais, como Firefox OS, representaram apenas 0,1% das vendas do terceiro trimestre.
 
Fonte: Teletime News de 31 de outubro de 2014.

Anac libera eletrônicos durante pousos e decolagens

A partir desta quinta, 30, todas as companhias aéreas brasileiras poderão solicitar à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de forma mais simplificada, a liberação de eletrônicos a bordo em todas as fases do voo. Esses eletrônicos incluem celulares, tablets, câmeras fotográficas, entre outros.
Para obter a autorização e permitir que os passageiros sejam beneficiados, as empresas aéreas devem cumprir os requisitos exigidos nos normativos já existentes da Anac, que incubem as companhias da responsabilidade por assegurar que o uso desses equipamentos pelos passageiros em todas as fases do voo não cause interferências nos sistemas de comunicação e navegação de suas aeronaves.
Atualmente, o uso de dispositivos eletrônicos portáteis a bordo de aeronaves possui diversas limitações. Os celulares, por exemplo, só podem ser usados em modo avião durante a fase de cruzeiro. Durante a decolagem e pouso eles devem ser mantidos desligados.
A Anac ainda deverá publicar uma instrução suplementar regulamentando a medida, que vai auxiliar as companhias aéreas brasileiras a realizar uma análise de sua frota, determinando se é segura a expansão do uso desses eletrônicos a bordo em outras fases de voo, além da fase de cruzeiro.
A depender da análise da frota das companhias, poderá ser autorizado o uso dos celulares em modo avião em todas as fases do voo e poderá ser permitido o uso de aparelhos celulares com o modo de transmissão ativado após o pouso.
 
Fonte: Teletime News de 30 de outubro de 2014.

América Móvil espera investir cerca de US$ 3 bilhões no Brasil em 2015

Em 2010, a América Móvil anunciou um plano plurianual até 2015 que previa investimentos de cerca de US$ 10 bilhões por ano para a América Latina. Para o Brasil, a quantia fica entre US$ 3 bilhões e US$ 3,5 bilhões, segundo revelou o CEO da América Móvil, Daniel Haaj, durante conferência para investidores nesta sexta-feira, 24. Quando perguntado quanto do Capex total anual para a região viria para o Brasil, Haaj estimou: "Entre 30% e 35% desse Capex vai para o Brasil, mais ou menos".
 
O executivo explicou que parte dessa quantia é destinada ao cumprimento de obrigações por conta de leilões, como no caso dos últimos certames de espectro para 4G. "Outra parte do Capex é onde vemos que temos oportunidades, como na TV, nos acessos fixos, na banda larga, e vamos ver onde está o Capex e vamos avaliar as oportunidades lá", disse ele, confessando que a quantia e os objetivos específicos para 2015 ainda não estão definidos, mas destacando investimentos em infraestrutura.
 
Estrelas em alinhamento
Como tem acontecido pelo menos há um ano, o assunto da consolidação do mercado brasileiro sempre vem à tona em conferências de resultados financeiros. Ressaltando essa insistência – e consequente indefinição do papel do grupo nessa tendência –, o diretor financeiro executivo da América Móvil, Carlos García Moreno Elizondo, declarou que vê "sementes da proposta", mas que ela impõe vários desafios. "Estaríamos abertos a considerar se as estrelas se alinhassem, gostaríamos de participar em algo, mas há desafios significativos a serem ultrapassados", declarou.
"Ainda achamos que o Brasil é um país de oportunidade, com muito crescimento a dar, e queremos participar nesse crescimento", disse o CEO, Daniel Haaj, referindo-se a crescimento orgânico. A aposta é que, passadas as eleições, em 2015 o cenário econômico brasileiro vai se recuperar, embora o executivo afirme estar "confortável" com a situação da companhia em geral. "Não estamos olhando em curto prazo, mas em longo prazo; e achamos que o Brasil será um país muito bom e lucrativo".

Fonte: Teletime News de 24 de outubro de 2014