Em resposta às críticas de consumidores, entidades representantes da sociedade civil e até do Ministério das Comunicações em relação ao limite na franquia de dados para a banda larga fixa, Net e Vivo divulgaram nesta sexta-feira, 15, sua justificativa para a prática. Ambas alegam motivo técnico para estabelecer o novo modelo de cobrança, oferecendo em contrapartida um serviço melhor aos usuários.
Em comunicado, a Net ressalta que a implantação de franquia sempre esteve no contrato do serviço fixo da empresa, e nada mudou desde então. Diz ainda que é possível monitorar o consumo e que a prática a ajuda a moldar a infraestrutura. Segue a nota na íntegra:
"A Net informa que não houve qualquer alteração recente nas políticas e características de seus planos de banda larga. Desde o lançamento do serviço, a franquia está prevista em contrato e pode ser acompanhada através da seção Minha Net, no site www.net.com.br. Com a franquia, a Net consegue dimensionar adequadamente sua rede e oferecer a seus clientes sempre as maiores velocidades e os melhores preços."
O posicionamento é semelhante ao praticado pela Telefônica/Vivo para com os clientes. No atendimento em redes sociais, a operadora passou a informar aos usuários sobre a validade dos contratos novos – o limite de franquia valerá de fato somente em 2017 e apenas para quem contratou a ADSL a partir de fevereiro e a fibra (FTTH) em abril em diante. Mas afirma também que a "a medida contribui para a operadora buscar o dimensionamento mais adequado da rede de dados e, com isso, poder oferecer uma melhor experiência da Internet fixa". Afirma ainda que a modalidade de Banda Larga Popular, nos moldes do PNBL, já possuía franquia desde o seu lançamento, em 2010.
A este noticiário, a Oi já havia encaminhando posicionamento na quinta-feira, 14, alegando que, apesar de constar no regulamento, "atualmente" não limita a redução de velocidade ou corte do serviço de banda larga após o fim da franquia. Afirmou ainda que o limite de consumo mensal é proporcional à velocidade contratada.
Fonte: Teletime News de 15 de abril de 2016, por Bruno do Amaral.
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