A bandeira foi levantada em 2017 pelo presidente da Bahrti Airtel e chairman da GSMA, Sunil Bahrti: as operadoras de telecomunicações precisam pensar em um modelo de rede compartilhada para a futura evolução das redes móveis. Ao que tudo indica, durante a edição deste ano do Mobile World Congress em Barcelona, a ideia começou a ganhar corpo e já é abertamente comentada e discutida por diversas empresas. O próprio chairman da GSMA, em sua participação na abertura do evento, voltou a defender a ideia de uma empresa de redes comum e disse que as conversas avançaram desde o ano passado. Em outra sessão, a CFO da Telefónica, Laura Abasolo, disse que "em alguns países ter uma rede própria não faz sentido – e o compartilhamento pode fazer sentido, mas depende de cada mercado".
Para Bruno Jacobfeuerborn, CEO da Deutsche Funkturm (empresa de infraestrutura da Deutsche Telekom), "para fazer uma rede as teles precisam de muita torre e backhaul. Nas redes 5G o compartilhamento é uma possibilidade, mas tudo depende do mercado e do ambiente regulatório. Com 5G demandando milhares de BTS, parece que o compartilhamento se tornará essencial para além das torres", disse.
Fonte: Teletime News dde 26 de fevereiro de 2018, por Samuel Possebon.
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