A companhia aeroespacial do bilionário Elon Musk, a SpaceX, deverá dar início ao programa de banda larga satelital para universalização nos Estados Unidos e no mundo. Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, 14, o chairman da Federal Communications Commission (FCC), Ajit Pai, revelou que a agência reguladora dos Estados Unidos analisa a aprovação dos planos da companhia para ajudar a combater o gap digital.
"A inscrição da Space X – junto com as outras companhias de satélite que buscam licenças ou acesso ao mercado dos EUA para sistemas de órbita de satélite não geoestacionário – envolvem inovação única", declarou Pai no comunicado. Na declaração dele, a FCC lembra que já havia aprovado licenças da OneWeb, Space Norway e da Telesat para entrar no mercado norte-americano com oferta de banda larga satelital, especialmente acesso remoto e em áreas rurais.
A ideia da Comissão é que a cobertura satelital permita levar a conectividade para as regiões dos EUA onde a fibra ótica ou torres de celular não chegam, além de "poder oferecer mais competição onde o acesso terrestre à Internet já está disponível". Caso demais conselheiros da FCC concordem com a aprovação da SpaceX, a empresa seria a primeira norte-americana a fornecer serviços de banda larga com satélites LEO.
De acordo com o site C-Net, o programa de Elon Musk se chama "Starlink", e haverá um lançamento de dois satélites a bordo do foguete reutilizável Falcon 9 no próximo sábado, 17. Porém, até o momento, a SpaceX não confirmou o lançamento em seus canais de comunicação. Em 2015, a empresa já havia pedido licença para testes da banda larga satelital à FCC. Na época, a ideia era utilizar dois satélites não geoestacionários: MicroSat-1a e MicroSat 1b, utilizando banda Ku e banda X (frequência entre 8 GHz e 12 GHz, utilizada por militares).
Fonte: Teletime News de 14 de fevereiro de 2018, por Bruno do Amaral.
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