A Oi lançou nesta segunda-feira, 17, durante a Futurecom, solução de automação residencial e de pequenas empresas, o Oi Smart, que oferece kit básico de conexão com sensores ligados a um aplicativo de gerenciamento por meio de dispositivo móvel. A intenção é oferecer "uma espécie de OTT (over-the-top)" – a plataforma será vendida para qualquer consumidor, não apenas na base da operadora. Um lançamento piloto começa nesta segunda no Rio de Janeiro, com vendas em loja online e em algumas unidades físicas da capital fluminense, chegando ao restante do País no início do ano que vem. "Além do serviço fixo, a banda larga, TV e móvel, acreditamos que isso pode ser um quinto "P" dentro da companhia", declara o diretor da área de novos negócios, Nuno Cadima, referindo-se à estratégia de combo multiplay.
A fornecedora escolhida para sensores, câmeras e impressão digital é a Denox, especializada em Internet das Coisas (IoT). A parceria não chega a ser um white label, mas a empresa diz ser "próximo disso", uma vez que incorpora à solução já pronta elementos de desenvolvimento próprio. A operadora conta ainda com um terceiro parceiro, a Central de Funcionamento (CDF), que executa as instalações.
A estratégia se assemelha ao que adotou nos Estados Unidos a AT&T e na Europa a Orange, conforme admite Cadima. Para o futuro, ele espera integrar com novas plataformas de IoT: a Oi Mais Saúde e a Oi Carro Conectado (que deverá trazer monitoração e serviços de manutenção para automóveis).
Cadima não divulga a projeção de mercado, mas garante que "internamente" há confiança no produto, uma vez que a ideia é oferecer a solução pronta. Até mesmo por isso, o Oi Smart não possui interoperabilidade com equipamentos de outras marcas ou mesmo outros sistemas de automação residencial, como da Apple ou Google. "Tem a questão de segurança, o conforto dos clientes, e há poucas soluções no mercado nesses termos (de monitorização)", declara. "Estamos apostando na qualidade de serviço, não queremos mais um trabalho para o cliente, mais uma dor de cabeça", completa Alexandre Castro, também da área de novos negócios da Oi.
Solução
O produto em si tem duas formas de venda: para pessoa física, por R$ 49 mensais e mais 12 parcelas de R$ 99 para a compra do equipamento, ou com assinatura do plano Plus, de R$ 149, que oferece além do kit básico, possibilidade de gravação em nuvem por até 15 dias. A Oi estuda poder permitir "no futuro" o armazenamento local (em HD externo) da gravação do vídeo.
Os aparelhos funcionam com cabo ou via Wi-Fi, podendo ficar em funcionamento por até 4 horas na bateria. Com a indisponibilidade da Internet fixa, ele funciona também pelo 3G – o plano de dados é adicionado ao valor da mensalidade.
Fonte: Teletime News de 17 de outubro de 2016, por Bruno do Amaral.
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