segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Vivo quer dobrar metas para FTTx em 2017

O caminho estratégico da Telefônica/Vivo para o acesso fixo passa por infraestrutura ótica. A empresa quer poder contar com mais acessos via fibra até a residência (FTTH): atualmente a empresa conta com sete cidades fora de São Paulo com a tecnologia, pretendendo mais que dobrar desse número. "Talvez cheguemos em 15 cidades no ano que vem, depende", disse o diretor-executivo de receitas (CRO) da empresa, Christian Gebara, durante conferência para analistas nesta quarta, 26. Antes do final do ano, a cidade de Cachoeira do Sul (RS) passará a ter FTTH também.
A companhia quer também avançar na infraestrutura de fibra até o armário (FTTc) adquirida com a fusão da GVT, que também permite velocidades maiores do que o acesso comum por cobre. Gebara afirma que a empresa tem atualmente 300 mil acessos FTTc, com meta de chegar a 600 mil ao final de 2017.
Gebara destaca que a oferta de IPTV deverá crescer no futuro próximo com a implantação de headends baseados na nuvem para ofertar o serviço em maior escala, inclusive em FTTc. "Estamos vendo em cloud para ter menos headends (locais), então vamos gradualmente ter maior movimento para IPTV em vez de DTH", disse.
Com a incorporação da GVT, neste ano a maior base de banda larga fixa da Vivo passou a ser o FTTc, responsável ao final de setembro por 46% dos 7,311 mil acessos, um aumento de 4% em relação ao terceiro trimestre de 2015. Já a base FTTH cresceu 34% e agora é responsável por 10% dos acessos. A tecnologia de cobre (xDSL) ainda é 44%, mas a base caiu 6% no ano.
Considerando as duas tecnologias de fibra (FTTx), a receita média por usuário (ARPU) aumentou 10% no comparativo anual, totalizando R$ 47,5. Já a ARPU da xDSL totalizou R$ 41,2, ainda apresentando avanço de 4% mesmo tendo reduzido a base. No total, a banda larga fixa na operadora tem ARPU de R$ 44,8, avanço de 8%.
Ao mesmo tempo, a companhia obteve crescimento de 2 pontos percentuais na participação do FTTx na receita líquida fixa (19,6%). As receitas em FTTx mostraram avanço de 19,3% e totalizaram R$ 585 milhões no terceiro trimestre. Já a xDSL teve queda de 1,5% e totalizou R$ 393 milhões.

Fonte: Teletime News de 26 de outubro de 2016, por Bruno do Amaral

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