O atual presidente da Telefônica/Vivo, Amos Genish, explicou nesta segunda, dia 10, em conferência com analistas, as razões que o levaram a tomar a decisão. Genish disse que seu desligamento se deveu à conclusão de um ciclo com o término do processo de incorporação da GVT, empresa que criou do zero, à Telefônica."No final do ano esse processo estará concluído e seria o momento de sair", disse. Ele deu a entender que esse cenário já estava sendo discutido com José Maria Pallete (CEO da Telefónica SA) e que apenas foi antecipado, por conta dos próximos dias. Segundo ele, Eduardo Navarro, que está na Telefônica desde 1999 e assumirá o comando da empresa no Brasil em 2017, participou da definição dos próximos objetivos estratégicos da companhia, há cerca de três semanas, e está plenamente comprometido com o projeto desenhado. Amos Genish também reiterou que a equipe que hoje comanda a empresa deve permanecer sob o comando de Navarro, que assume com uma missão permanente e de longo prazo. Ou seja, não será um interino. Genish disse ainda que não comandará outras empresas de telecomunicações no Brasil.
Apesar do cuidado da Telefônica em informar as mudanças juntamente com um razoável período de transição, a reação dos investidores em bolsa não foi boa, e as ações apresentaram queda de cerca de 5%. Entre os analistas, existe a percepção de que a ausência de Amos Genish possa representar um retorno ao estilo de gestão que sempre caracterizou a empresa espanhola, mais burocrático e lento na tomada de decisões.
Fonte: Teletime News de 10 de outubro de 2016, por Samuel Possebon.
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