Agora é oficial: a Samsung convocou todos os canais globais, entre varejistas e operadoras, a pararem de vender o Galaxy Note 7. Além disso, conclama a todos os usuários que ainda tenham o aparelho a desligarem ele imediatamente. Após os mais recentes casos de explosões do celular já trocado no recall, a companhia emitiu comunicado na noite desta segunda-feira, 10 (manhã da terça, 11, na Coreia do Sul), afirmando que está trabalhando com "todos os agentes reguladores para investigar os casos recentemente reportados". Dessa forma, está suspensa a comercialização do smartphone em todo o mundo enquanto se investiga esse novo problema.
No comunicado, a Samsung afirma estar comprometida a "trabalhar diligentemente com as autoridades regulatórias apropriadas para tomar todos os passos necessários para resolver a situação", sem dar maiores detalhes a respeito de como fará isso. Para os consumidores, o pedido é para que desliguem e deixem de usar o Note 7, seja o original ou a versão trocada após o recall, e "usufruam as medidas remediadas disponíveis". Ou seja: o usuário deverá trocar o aparelho por outro modelo ou pedir o dinheiro de volta.
A medida acontece uma semana depois de a Samsung ter colocado à venda a nova versão do Note 7, após os episódios iniciais de combustão da bateria. Ainda é incerto o futuro da linha do dispositivo, sobretudo com a crise de relações públicas e uma provável queda na confiança do consumidor na marca, uma vez que o presidente e diretor-executivo de operações da sede norte-americana da fabricante, Tim Baxter, chegou a gravar mensagem em vídeo garantido que a nova versão do smartphone seria segura. Por isso mesmo, o aparelho pode ter os dias contados e ser encerrado de vez.
A Samsung disponibilizou para brasileiros que possam ter comprado o aparelho em outro país telefones para atendimento ao consumidor com mais informações a respeito do caso: 4004-0000 (capitais) e 0800-124-421 (demais cidades). A companhia iria lançar o Galaxy Note 7 no País na primeira quinzena de setembro por R$ 4.299.
Fonte: Teletime News de 10 de outubro de 2016, por Bruno do Amaral.
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