A compra da Nextel por US$ 905 milhões dará um impulso importante na base pós-paga da Claro. Com a aquisição, a empresa do grupo América Móvil somará 3,25 milhões de clientes na modalidade aos 23,44 milhões que já possuía ao fim do ano passado, totalizando assim pelo menos 26,7 milhões de acessos pós-pagos. O montante representa 44,7% do total de 59,7 milhões de chips móveis ativos que as duas empresas terão juntas.
Ao fim de 2018, o share pós-pago da Claro era três pontos percentuais menor, ou 41,7% de sua base móvel. Com o negócio, a empresa toma distância frente a TIM (36% no pós ao fim de 2018) e se aproxima um pouco da Vivo, onde os clientes pós-pagos já são mais da metade da base total – representavam 55% em dezembro. No País, 43,4% dos usuários de telefonia móvel tinham planos pós-pagos (incluindo controle) ao fim do ano passado.
No caso da Nextel, a base pós-paga era absoluta maioria, com a operação pré somando apenas 47 mil acessos em dezembro. O foco na modalidade mais rentável também se traduz em uma receita média por usuário (ARPU) consistente: mesmo com queda em 2018, o indicador da empresa ficou em US$ 15 no acumulado do ano. A título de comparação, o ARPU móvel da Claro aumentou 10,3% em 2018 e encerrou o ano em R$ 17.
Anunciada nesta segunda-feira, 18, a aquisição da Nextel pela Claro ainda depende da aprovação dos acionistas da primeira, assim como de órgãos reguladores. No ano passado, a adquirida somou US$ 605,5 milhões em receitas líquidas.
Fonte: Teletime News de 18 de março de 2019,
por Henrique Julião.
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