A Vivo anunciou nesta quinta-feira, 7, a intenção de expandir o programa piloto de inclusão de profissionais mulheres nas áreas técnicas, como funções de manutenção, reparo e instalação de novos serviços. Lançado no final do ano passado, o programa Mulheres em Áreas Técnicas conta atualmente com 16 funcionárias. A operadora afirma que o projeto "está dando tão certo que a empresa prevê expandi-lo para todas as regiões do país, garantindo que a cada três finalistas nos processos seletivos para o trabalho de campo, pelo menos uma seja mulher".
De acordo com a tele, apenas 0,1% do total do quadro de pessoas em atendimento direto ao cliente (para serviço técnico, reparo ou instalação) é de mulheres. Assim, a empresa pretende mudar o quadro para contar com maior diversidade. "Queremos mostrar que as mulheres podem exercer qualquer atividade em condições de igualdade com os homens, também na área técnica. Avançar com o projeto de técnicas de campo é mais uma forma de contribuir para que elas sejam o que quiserem ser", declarou em comunicado a VP de Pessoas da Vivo, Niva Ribeiro.
O grupo de mulheres passa por treinamento especializado, acompanhado pelas áreas de Pessoas e de Serviços ao Cliente na companhia. São promovidos encontros para a troca de experiências em campo e definição de estratégias de engajamento para aumentar a participação nestas atividades. A Vivo diz que os clientes, especialmente as mulheres, se mostram receptivos quando aparece uma profissional para realizar o atendimento técnico.
Além do programa de inclusão de mulheres, a tele lançou o programa Vivo Diversidade em 2018, definindo melhores práticas a favor de igualdade e respeito a diferenças no ambiente corporativo, com compromisso com gênero, LGBT+, raça e PCDs (pessoas com deficiência). A companhia, que aderiu ao Pacto para Empoderamento da Mulher, da ONU e ao Movimento Mulher 360, estabelece metas trimestrais acompanhadas pelo Conselho Global de Diversidade. Afirma ainda que trabalha com a "sensibilização das lideranças, práticas de recrutamento e seleção e programas de capacitação que proporcionem às mulheres condições e oportunidades reais de desenvolvimento".
Fonte: Teletime News de 7 de março de 2019,
por Bruno do Amaral.
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