A Highline, especializada em infraestrutura, até tentou, mas não conseguiu ficar à frente de nenhum lote de frequência no leilão 5G, realizado nesta quinta-feira, 04/11. Em comunicado, a empresa diz que "o mercado móvel no Brasil possui situações e condições altamente desafiantes, não poderíamos propor ao mercado um novo formato de operação se ele não fosse eficiente e com um custo compatível e razoável para que um novo operador tivesse viabilidade de adentrar no mercado".
Sustenta ainda que "uma oferta de ágio elevada no leilão não seria apenas uma adição de custo ao projeto, mas um acúmulo de obrigações adicionais que certamente acarretaria um aumento no preço de oferta para os nossos clientes, as operadoras". Posição diferente da adotada pela Winity Telecom, da Pátria Investimento, ex-dona da própria Highline, vendida para a Digital Colony, que fez uma oferta matadora para ficar com um lote nacional em 700 Mhz, por R$ 1,4 bilhão, o maior valor pago em um lote até o momento.
A Highline reporta ainda que "nunca foi nossa proposta concorrer com nossos clientes. Nosso negócio principal é implementar infraestrutura, investir capital, auxiliar nossos clientes a crescer otimizando o uso do seu capital". Finaliza dizendo que, agora, passada a etapa do leilão, vai "procurar os vencedores de todos os lotes e procurar trabalhar com eles, disponibilizar a infraestrutura de nossas 5.000 torres em todo brasil, nossa capacidade para investir em elementos ativos e as tantas soluções que desenvolvemos em conjunto com os principais fornecedores de tecnologia do setor".
Fonte: Convergência Digital de 4 de novembro de 2021, por Ana Paula Lobo.
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