Ao divulgar o plano de recuperação judicial, a Oi também anexou detalhes de como pretende fazer a restruturação da companhia. Além da possibilidade da venda de ativos, a companhia planeja uma reorganização societária para simplificar a estrutura, inclusive considerando uma potencial consolidação com outra empresa do mercado.
A lista de alienação direta ou indireta de ativos possíveis coloca a Unitel, operação angolana herdada da Portugal Telecom; a Timor Telecom, empresa também advinda da PT em Timor Leste; e a Brasil Telecom Call Center. Além disso, cita 45 imóveis que podem ser vendidos, a depender de prévia verificação da inexistência de impedimentos ou vedações de natureza administrativa ou judicial. Além do Distrito Federal, os Estados onde estão os ativos são Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Ceará e Minas Gerais.
A Oi pretende destinar 70% dos recursos com a venda de ativos para pagar dívidas com credores quirografários, bondholders e com garantia real para acelerar o processo. A condição é que a alienação de ativos exceda os US$ 200 milhões.
Da parte da reorganização societária, há uma simplificação que prevê a incorporação da Oi Internet na Oi, Telemar ou Oi Móvel; incorporação da Oi Móvel na Telemar ou na Oi; incorporação da Telemar na Oi; da Paggo Administradora na Oi Móvel; da Brasil Telecom Comunicação Multimídia na Telemar ou na Oi; incorporação da Copart 4 na Telemar; incorporação da Copart 5 na Oi; incorporação ou versão de ativos da Serede – Serviços de Rede em uma ou mais das recuperandas; incorporação ou venda de ativos da Rede Conecta Serviços de Rede em uma ou mais das empresas em RJ; qualquer reorganização que não cause efeito material adverso ou modifique substancialmente a natureza dos negócios do Grupo Oi; e finalmente a combinação de negócios visando a consolidação do mercado de telecomunicações brasileiros.
A lista de documentos foi divulgada nesta quarta-feira, 13, na Comissão de Valores Mobiliários e no site do Administrador da Recuperação Judicial.
Fonte: Teletime News de 13 de dezembro de 2017, por Bruno do Amaral.
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