sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Ultra banda larga é centro de estratégia da Net para 2018

Assim como para as outras áreas do grupo Claro Brasil, a promessa para a unidade residencial (que inclui serviços de banda larga, telefonia e TV por assinatura da Claro e Net) da empresa em 2018 é de crescimento em market share. De acordo com o CEO da unidade, Daniel Barros, a companhia está "otimista" com o próximo ano após um crescimento em 2017 em áreas estratégicas como conexão de ultra-velocidade (acima de 34 Mbps). "Mais do que dobrou, saímos de 22% para 47% em market share e somos líderes agora", destacou ele durante coletiva de imprensa nesta quinta, 14, em São Paulo. A companhia registrou 300 mil adições líquidas no ano no segmento.

Respondendo aos comentários do presidente da Claro Brasil, José Félix, de que as metas para 2018 têm "uma pitada de impossível", Barros garantiu que "não tem nada de impossível". "Vamos crescer muito em banda larga, que é o que todas as casas do Brasil querem, mas nem todas podem", disse. O executivo não quis adiantar as áreas onde planeja expansão de infraestrutura com o argumento de que é "para dar chance a ninguém".

A visão da Claro Brasil é que é possível crescer em todos os indicadores, "inclusive em margem". O otimismo está também atrelado à possibilidade de aproveitar a base móvel para promover o produto de banda larga fixa e TV. "Não tem outra experiência no Brasil ou no mundo com o combo como a gente tem no País. O que já tínhamos do triple play, trazer o celular para dentro (do pacote) alavancou muito os resultados, fez com que tenhamos crescido bastante", diz.

Na visão do diretor-executivo da unidade residencial, outro progresso em 2017 foi o aumento do uso de serviços digitais: 104% no comparativo anual. A fatura digital cresceu 34% desde 2014. "Vamos continuar investindo", prometeu, citando ferramentas como o Meu Técnico, que permite programar, acompanhar e obter informações sobre solicitações de reparos.

A Claro Brasil ainda encerrou o ano com 3 milhões de hotspots em locais públicos, incluindo aeroportos.

VOD

Outro destaque no segmento residencial foi o dado de um bilhão de conteúdos assistidos na plataforma de vídeo on-demand do Now, considerando todas as telas (ou seja, também via aplicativo over-the-top). Barros lembra, contudo, que ainda há uma certa barreira de usuários que associam o serviço apenas ao aluguel de filmes. "O Now é uma plataforma on-demand (na qual se) pode comprar filmes que acabaram de sair no cinema, alguns casos ainda dentro da janela de lançamento, mas 95% dos acessos foram gratuitos", revela.

O serviço conta com 30 mil títulos no portfólio de conteúdo, o que o executivo ressalta ser mais do que outras plataformas on-demand. O Now agora já está disponível também para clientes da Claro HDTV pelo próprio controle remoto, além do aplicativo OTT. Clientes da Claro móvel com plano pós-pago ou controle também têm direito à plataforma via Internet.

Além disso, destacou ainda a grade de TV linear, com 95 canais em HD. "É outra coisa que precisamos melhorar", diz ele se referindo à comunicação da chegada dos novos canais em alta definição. "As pessoas piscam e entram mais cinco canais em HD."

Outra novidade é o serviço de catch-up, já disponível para 36 canais e que deve ser expandido. Os conteúdos ficam disponíveis por uma semana depois de exibidos e podem ser recuperados e assistidos a qualquer momento pelos usuários.

Fonte: Teletime News de 14 dee dezembro de 2017, por Bruno do Amaral.

Nenhum comentário:

Postar um comentário