A Anatel aprovou nesta quarta, 30/4, o acordo de compartilhamento de redes entre a Vivo e a TIM. O acerto, que já tinha passado pelo crivo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, envolve uso de infraestrutura recíproca em todas as 2,7 mil cidades com 2G, além das cidades com 3G e 4G com menos de 30 mil habitantes, com alcance de 800 municípios.
“São vários aspectos positivos que decorrem dessa matéria. É um RAN Sharing bastante novidadeiro, que cobre municípios abaixo de 30 mil habitantes e é um processo habilitador de um progressivo ‘sunset’ da tecnologia de segunda geração, o que é positivo na medida que libera recursos escassos de radiofrequência para outras tecnologias de acesso”, afirmou o presidente da Anatel, Leonardo Morais.
Anunciado ainda no fim de 2019, o acordo entre Vivo e TIM prevê dois casos de compartilhamento:
1) Criação de uma rede única de tecnologia 2G que será implementada em áreas onde as duas operadoras estão presentes, de maneira que a operadora remanescente forneça os serviços de conectividade móvel em 2G para a base de clientes de TIM e Vivo. Esta iniciativa abrange a totalidade do território nacional, envolvendo cerca de 2.700 cidades, e resultará na desativação de sites sobrepostos com respectiva redução de custos e otimização no uso do espectro;
2) O segundo contrato, o de Single Grid, ou uma infraestrutura única, abrange somente cidades com menos de 30 mil habitantes, com o objetivo de criar uma rede única de 4G e 3G nas cidades onde apenas uma operadora está presente e onde ambas as operadoras já oferecem serviços.
Fonte: Convergência Digital de 30 de abril de 2020, por Luis Osvaldo Grossmann.
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