quinta-feira, 7 de maio de 2020

Covid-19 refez as projeções de Telecom em 2020

A pandemia global de Covid-19 provocou ajustes nas projeções de TICs para o ano de 2020. É o que indica um novo relatório da consultoria Deloitte, divulgado pela União Internacional de Telecomunicações. Segundo a consultoria, é a primeira vez que projeções anuais precisam sofrer mudanças. 

“A combinação da pandemia de Covid-19, isolamentos, teletrabalho e estudo, interrupções em cadeias de suprimento e contrações econômicas afetaram toads as projeções do relatório de dezembro de 2019”, aponta a Deloitte, ao listar os “cinco tópicos mais relevantes para a UIT”. 

1) Queda nas vendas de smartphones: A projeção inicial era de crescimento de 5,8%, para US$ 484 bilhões, mas com um fraco primeiro trimestre e a perspectiva de colapso no segundo trimestre indicam que uma queda de 10% em 2020 se tornou provável; 

2) Esfriamento dos chips Edge Inteligência Artificial: As projeções eram de que um terço dos smartphones teria unidades de processamento neural em 2020, com cerca de 500 milhões de chips de um total de 750 milhões de processadores edge IA. A nova projeção reduz a quantidade em 100 milhões. E até 2024 a perspectiva é de que sejam confirmados 1,6 bilhões de chips. 

3) Redes privadas de 5G: Em que pese o impacto dos lançamentos de novas redes 5G, pilotos e testes de redes privadas de quinta geração estão mais acelerados. “Ajustamos a previsão de ‘mais de 100’ para ‘menos de 1 mil’ por conta dos dados do primeiro trimestre de 2020. 

4) Crescimento dos satélites de órbita baixa: Se antes a projeção era de mais de 700 satélites desse tipo ao longo de 2020, agora a consultoria indica que haverá mais de 1 mil até o fim do ano – mesmo com a falência da OneWeb. “Com centenas de milhões de pessoas trabalhando e estudando em casa, ampliação da cobertura rural e demanda por mais backhaul para atender o crescimento de tráfego, a demanda cresceu ainda mais.”

5) CDNs (Content Deliverys Network) crescem rapidamente: O streaming de vídeos vai bem na visão geral das redes de telecomunicações. Mas a demanda ainda mais acentuada deve implicar em crescimento superior aos 25% inicialmente projetados, para algo entre 30% e 40%.

Fonte: Convergência Digital de 4 de maio de 2020, pela Redação.

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