A recuperação judicial da Oi - com quem a TIM tem acordos de compartilhamento no 3G e no 4G - merece a atenção da TIM Brasil. Questionado sobre a questão durante a teleconferência de resultados do segundo trimestre, realizada nesta terça-feira, 26/07, o presidente da operadora, Stefano de Angelis, deixou claro que o relacionamento entre teles deve ser deixado de fora do processo judicial.
Isso porque, explicou De Angelis, existe uma relação que é regulada. "Há um impacto relevante da situação da Oi na indústria. Há os acordos de interconexão, de swap de fibra, de aluguel de canais que precisamos ficar atentos e estamos fazendo isso junto com a Anatel", pontuou o CEO da TIM.
Na ABTA, realizada em agosto na capital paulista, o presidente do grupo América Móvil no Brasil, José Félix, também ressaltou que o momento da Oi é ruim para o mercado de telecomunicações no Brasil e traz preocupação à indústria.
"Não interessa para nós ter a Oi fora do mercado. A quebra da Oi não favorece a consolidação, como muitos podem achar", reforçou o execuitvo. Félix reiterou que a situação da Oi acentua o momento pouco atrativo do negócio telecomunicações no Brasil. "Um negócio que dá apenas 6% de retorno aos acionistas não é bom. Por isso, o Brasil não tem novos entrantes", completou.
Fonte: Convergência Digital de 26 de julho de 2016, por Ana Paula Lobo
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