A Telefónica vai passar por mudanças na estrutura organizacional da matriz, além das subsidiárias na Espanha e na América Latina, mas sem afetar o Brasil. O grupo espanhol anunciou nesta terça-feira, 30, a reestruturação para simplificar e "fortalecer sua liderança digital", deixando a empresa "mais ágil, com foco definitivo na gestão, serviço de cliente, crescimento, eficiência e lucratividade", segundo afirmou em comunicado o chairman e CEO da companhia, José María Álvarez-Pallete.
As mudanças nas áreas corporativas do grupo Telefónica incluem a união das áreas de Conselho Geral e de Assuntos Públicos e Regulação, que eram lideradas respectivamente por Ramiro Sánchez de Lerín e Carlos Lopez Blanco. Agora, a nova área será dirigida por Pablo de Carvajal. A área de Recursos Humanos irá reportar diretamente a Álvarez-Pallete e será liderada por Marta Machicot, que também entrará no comitê executivo. Carlos Blanco e Ramiro Lerín deixaram suas funções e a companhia.
Na Telefónica España, Emilio Gayo substituirá Luis Miguel Gilpérez como novo chairman executivo. Maía Jesús Almazor, que era diretor da região sul da Espanha, ocupará o novo cargo de diretor-executivo de operações (COO).
Por sua vez, a Telefónica Hispanoamérica, que era comandada por Eduardo Caride, será dividida em duas novas unidades para uma "gestão mais efetiva e diferentes situações de marketing". Assim, nasce a Telefónica Hispam Sur, que abrange Argentina, Chile, Peru e Uruguai, e que será comandada por Bernardo Quinn (ex-diretor de Recursos Humanos). A Telefónica Hispam Norte representará a Colômbia, México, América Central, Equador e Venezuela, e será dirigida por Alfonso Gómez Palacio. Fabián Hernández sairá do cargo de diretor de regulação da empresa na Colômbia para substituir Palacio como CEO da Telefónica Colombia.
Na área de recursos globais, liderada por Guillermo Ansaldo, o novo nome é Mario Martin, que será CEO do braço de infraestrutura Telxius. E Natalia Sainz, que era diretora de planejamento e coordenação financeira, substituirá Martin como diretora do escritório COO.
Todas as mudanças propostas ainda estão sujeitas a aprovação da mesa de diretores da Telefónica.
Fonte: Teletime News de 30 de janeiro de 2018, por Bruno do Amaral.
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