A Comissão de Banda Larga da União Internacional de Telecomunicações (UIT) estabeleceu novas metas para inclusão digital de 3,8 bilhões de pessoas – ou seja, metade da população mundial. Na realidade, durante o encontro anual do Fórum Econômico Mundial nesta semana em Davos, Suíça, o que foi decidido foi o adiamento para a promoção da conectividade no mundo. No ano passado, a UIT já havia concluído que as metas para 2020 não seriam alcançadas. Agora, as metas são basicamente as mesmas, mas com novo prazo: 2025.
A ideia é promover a expansão da infraestrutura e do acesso de banda larga para a população atualmente desconectada, em apoio às Metas de Desenvolvimento Sustentável estabelecidas pelas Nações Unidas em 2015. Com isso, a UIT quer que até 2025, as seguintes metas sejam alcançadas:
– todos os países devem ter um plano ou estratégia nacional de banda larga (como o PNBL brasileiro), ou incluir a conectividade na sua definição de acessos e serviços universais;
– todos os serviços de banda larga devem ser economicamente acessíveis nos países em desenvolvimento, equivalente a menos de 2% da renda mensal per capita;
– a penetração deverá alcançar 75% do planeta, sendo 65% em países em desenvolvimento e 35% em nações menos desenvolvidas;
– 60% dos jovens e adultos devem ter o mínimo de proeficiência em habilidades digitais sustentáveis;
– 40% da população mundial deverá usar serviços financeiros digitais;
– e a igualidade de gênero deverá ser atingida em todas as metas.
Vale notar que a UIT não atualizou dados referentes aos investimentos necessários para promover a conectividade para metade do planeta. Em 2016, essa quantia era estimada em US$ 450 bilhões ao longo de quatro anos.
Fonte: Teletime News de 25 de janeiro de 2018, por Bruno do Amaral.
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