quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Receita líquida das PPPs no primeiro semestre foi de R$ 10,8 bi, diz TelComp

Dados da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviço de Telecomunicações Competitivas (TelComp) mostram que no primeiro semestre de 2021, a receita líquida das operadoras competitivas atingiu R$ 10,8 bilhões. A receita bruta de R$ 23,5 bilhões das operadoras competitivas correspondeu a 0,3% do PIB.

O levantamento foi feito pela consultoria Teleco e divulgado pela TelComp nesta terça-feira, 31. A previsão, aponta a consultoria, é que até o final do ano, a receita líquida deve superar os R$ 20 bilhões. Os dados são referentes a maio de 2021 e foram divulgados no Simpósio da TelComp 2021, que aconteceu em Brasília.

Para o presidente executivo da TelComp, Luiz Henrique Barbosa, "é incontestável o benefício proveniente de um mercado com maior competição. Atualmente, existem no Brasil cerca de 10 mil operadoras de pequeno porte que, com a saída da Oi do segmento de telefonia móvel no Brasil e a consequente migração de seus usuários para as grandes teles, surgem como a única aposta factível para resgate do nível de competição em telefonia móvel."

Banda larga fixa

Outro aspecto também apontado pelos números da TelComp mostra que as operadoras competitivas alcançam mais de 44% do market share do mercado de banda larga fixa. O índice representa um crescimento das operadoras competitivas, que em novembro de 2020 tinham 40,4%, de market share.

Em maio de 2021, o Brasil possuía 38,3 milhões de acessos banda larga fixa – 17,4 acessos por 100 habitantes ou 53 acessos por 100 domicílios. Os acessos ao serviço cresceram a uma taxa de 7,5% ao ano (CAGR), entre 2017 e 2020.

Segundo o estudo da Teleco, as operadoras competitivas apresentaram adições líquidas de 12,7 milhões de acessos entre 2017 e maio de 2021. As três outras grandes operadoras apresentaram redução de 1,1 milhão de contratos neste período.

A TelComp mostra que, enquanto as PPPs respondem por 44,4 % dos acessos banda larga fixa, as outras três grandes operadoras, individualmente, respondem por 25,5% (Claro), 16,6% (Vivo), e 13,5% (Oi). As competitivas possuíam 12,3 dos 19,7 milhões de acessos em fibra do Brasil, em maio de 2021.

O estudo apontou também que 73,2% dos acessos das operadoras competitivas são de velocidade superior a 34 Mbps e que atendem com um backhaul (redes de conexões que interligam o core da rede às subredes periféricas) de fibra a 92,3% dos municípios do país.

Fonte: Teletime News de 31 de agosto de 2021, por Marcos Urupá.

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