O Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações (MCTIC) e o BNDES lançaram nesta quinta-feira, 14, chamada para a seleção de projetos-piloto para soluções de Internet das Coisas focados em três das quatro verticais selecionadas no Plano Nacional de IoT: cidades inteligentes, saúde e ambiente rural. O orçamento total do banco para o programa é de R$ 20 milhões com uso de recursos reembolsáveis e limitado a 50% do total de cada projeto selecionado, que deverá ter valor mínimo de R$ 1 milhão.
As propostas devem ser submetidas ao BNDES até 31 de agosto. Estão aptas a participar do programa instituições tecnológicas públicas ou privadas sem fins lucrativos desde que com o foco nos três ambientes do Plano Nacional de IoT. Cada instituição poderá apresentar até três projetos dentro de um mesmo plano voltado a cada um desses ambientes. O valor global deve ser de pelo menos R$ 2 milhões em itens financiáveis, com prazo de execução de até 24 meses. Um grupo formado por funcionários do BNDES e representantes externos com conhecimentos dos temas será encarregado de avaliar as sugestões.
Dentro dessas áreas, há focos específicos. Em cidades, os projetos devem abordar redução de desperdícios, iluminação pública, aumento da capacidade de vigilância e monitoramento e aumento da atratividade de transportes públicos. Para o ambiente rural, devem focar no uso eficiente de maquinário e dos recursos naturais e em segurança sanitária e bem-estar do animal. Já em relação a Saúde, o objetivo é focar em monitoramento de pacientes; ativos e insumos; e diagnóstico descentralizado. No final do projeto, as instituições que forem apoiadas pelo BNDES terão de publicar a avaliação dos resultados do piloto, informando detalhadamente os testes realizados e o desempenho observado.
A quarta área prevista no Plano Nacional de IoT, a de ambiente industrial, ainda está sendo avaliada pelo banco em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio para uma possível segunda chamada. O BNDES espera com a chamada atual estimular a inovação e identificar oportunidades e necessidades de pesquisa e desenvolvimento para tecnologia.
Fonte: Teletime News de 14 de junho de 2018, por Bruno do Amaral.
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