Além da GSMA e da UIT, a América Móvil também defendeu uma série de medidas regulatórias e estratégicas para digitalização bem-sucedida da América Latina. A avaliação foi realizada pelo CEO da controladora da Claro, Daniel Hajj, durante o Latam ICT 2022.
As necessidades para a região foram divididas em oito pontos pelo executivo:
a disponibilização do espectro necessário para novos serviços a preços "adequados";
uma regulação com "visão de futuro" que incentive novos investimentos em redes;
a promoção de habilidade digitais entre a população, com ajuda de empresas, academia e setor público;
legislações "pertinentes" para manejo de dados, considerados a base do "mercado mais globalizado do mundo";
um ecossistema que incentive a inovação em campos como nuvem, computação quântica e metaverso;
conteúdo relevante, para auxílio da atração de novos usuários;
dispositivos e planos acessíveis que ajudem a promover a inclusão digital;
e, pelo lado das operadoras, a viabilização de novas experiências e potencialidades do 5G, inclusive entre setores produtivos.
"Essas ações, entre outras, devem levar ao avanço da América Latina digital", defendeu Hajj, durante participação por vídeo no Latam ICT. Segundo o CEO, metas educativas, de produtividade empresarial e vinculadas à economia verde na região passam diretamente pela transformação digital e pela chegada do 5G.
Na ocasião, o dirigente também revelou um pouco da estratégia de quinta geração da empresa no México – onde mais de 120 cidades devem estar cobertas com o 5G até o fim do ano; no Brasil, a Claro será uma das operadoras do serviço em nível nacional.
Além dos dois maiores mercados latino-americanos, a América Móvil atua na Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico e Uruguai. (O jornalista viajou a convite da Huawei).
Fonte: Teletime News de 23 de junho de 2022, por Henrique Julião.
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