"A atual demanda por conectividade nos direciona, cada vez mais, para a adoção de soluções que envolvem a fibra óptica. Só assim será possível entregar a qualidade que o consumidor espera e que as aplicações exigem". A declaração é de Pedro Arakawa, VP de Negócios de Infra para Varejo da V.tal.
Em sua apresentação no segundo dia do Painel Telebrasil SUMMIT 2022, o executivo observou que o Brasil está entre os maiores consumidores de conectividade do planeta (com uma maiores médias de horas diárias em redes sociais, por exemplo), mas disponibiliza velocidade média de banda larga em torno de 49 Mbps, enquanto China e Estados Unidos, por exemplo, oferecem 105 e 131 Mbps, respectivamente. Para Arakawa, há muito espaço para melhorias e, neste contexto, o mercado deverá caminhar rapidamente rumo ao uso da fibra óptica, focando no upgrade da experiência digital e no melhor atendimento do consumidor.
A V.tal, como ele explicou, surgiu a partir da reestruturação da Oi. No processo recente de separação de ativos, a empresa foi transferida, em operação histórica de private equity (R$ 13 bilhões), ao BTG Pactual, seu maior acionista atualmente.
Nas palavras de Arakawa, a empresa "já nasceu grande" (mais de 400 mil km de fibra espalhados pelo Brasil). Ele fez questão de destacar a importância da neutralidade da rede operada pela V.tal, frisando o uso exclusivo por operadoras, provedores regionais e outras empresas de telecomunicações. Em um primeiro momento, os eixos de atuação da V.tal são infraestrutura e conectividade, mas, conforme apresentado no Painel, a empresa logo poderá avançar para além dessas duas camadas, crescendo em frentes que atendam, por exemplo, necessidades derivadas do início da operação do 5G.
"Para o Brasil ter uma boa cobertura de 5G, vai precisar multiplicar de cinco e dez vezes o número de sites [bases] de telefonia celular e todos eles deverão ser conectados por fibra", disse. De acordo com Arakawa, a fibra chega grande viabilizadora, impulsionadora do desenvolvimento em um sentido amplo, atuando, no caso específico do mercado de telecom, com estímulo à competitividade e prática de inovação.
Fonte: Teletime News de 29 de junho de 2022, pela Agencia Conexis.
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