O Brasil fechou o mês de abril de 2022 com 13,23 milhões de assinantes de TV, uma queda de 0,6% em relação ao mês anterior, considerando o serviço tradicional, com canais pagos. No período de um ano, a queda foi de 6,6%, de acordo com balanço da Anatel.
A Sky perdeu 20 mil clientes, atingindo 4,15 milhões de assinantes do serviço pago. A Oi, por sua vez, viu sua base variar em ordem inversa: cresceu em cerca de 20 mil para 1,84 milhão de clientes pagos em um mês. A aquisição da base da Oi por parte da Sky ainda não está concretizada e por isso não aparece no relatório da Anatel. Com a migração dos clientes, a Sky estaria a poucos assinantes de uma base de 6 milhões de assinantes.
A maior operadora de TV do País, a Claro viu sua base encolher de 5,83 milhões em março para 5,77 milhões de assinantes e abril. A Vivo, por sua vez, caiu de uma base de 1,06 milhão para 1,05 milhão.
A Anatel também computa a base completa, incluindo os serviços livres, considerados Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), mas que não contam com os canais pagos. Com a inclusão destes pacotes, a base ficou em abril com 15,51 milhões de assinaturas de TV, uma queda de 0,9% em relação ao mês anterior.
A região Nordeste segue sendo a única com aumento da base do serviço pago: cresceu 0,3% no mês e 8,4% no período de 12 meses para 2,09 milhões. Já as regiões Centro-Oeste e Sul foram as únicas que apresentaram churn de um dígito no período de um mês, bem como de dois dígitos no ano. A primeira é a região com a queda mais acentuada de base, perdendo 1,4% e 13% nos períodos de um e de 12 meses, respectivamente. Já a região Sul perdeu 1% e 10,1%, também no mês e no ano.
Após dois anos de crescimento contínuo, a distribuição por fibra ótica segue a tendência de queda apresentada desde o início do ano. A base nesta tecnologia encolheu pouco menos de 8 mil assinaturas no mês, indo para 1,326 milhão de clientes.
Fonte: Teletime News de 21 de junho de 2021, por Fernando Lauterjung
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