Uma pesquisa da KPMG Brasil sobre a adoção do 5G no setor empresarial revelou que 56% da cadeia produtiva nacional já tem a quinta geração de redes como parte da agenda estratégica. A realização de projetos, contudo, ainda está em fase inicial.
Para o levantamento, a consultoria abordou mais de 100 diretores executivos, financeiros, de tecnologia e de informação em diversos segmentos – como industrial, de consumo, varejista e financeiro. No momento, 20% das companhias afirmam já investir na implementação de recursos baseados em 5G.
Por outro lado, a falta de perspectivas sobre o tema ainda abarca quase metade dos entrevistados: 52% dos executivos afirmaram possuir um nível intermediário de conhecimento sobre o 5G, enquanto 29% admitiram repertório insuficiente sobre o padrão. Apenas 28% sinalizaram ter uma ideia consistente do potencial da tecnologia.
O cenário se refletiu no fato da maior fatia das empresas (27%) não ter um cronograma definido para aportes em projetos 5G. Outros 26% projetam um horizonte de mais de dois anos para os investimentos e 19%, entre um e dois anos.
Do ponto de vista das tecnologias habilitadas, a chegada da conectividade 5G deve viabilizar sobretudo investimentos em big data, Internet das Coisas (IoT), edge computing e inteligência artificial, segundo a KPMG. A consultoria vê o agronegócio e os segmentos de educação e entretenimento na linha de frente entre os impactados pela tecnologia.Tecnologias que serão integradas ao 5G. Fonte: KPMG
O papel das teles
Operacionalmente, apoio estratégico deve ser necessário – mas apenas 21% esperam tal suporte das operadoras de telecom, segundo a pesquisa. Uma fatia maior (28%) pretende recorrer a empresas especializadas em tecnologia, além de consultorias (13%) e startups (6%). Entre as principais preocupações estão as relacionadas com segurança (23%), custos (20%) e retorno do investimento (18%).
Fonte: Teletime News de 10 de março de 2022, por Henrique Julião.
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