A FiBrasil, joint-venture do Grupo Telefónica e o grupo de investimento canadense CDPQ a partir da infraestrutura de rede de fibra da Vivo, está prestes a completar um ano em julho próximo, mas já comemora resultados. A companhia chegou à marca de 2 milhões de casas passadas (HP, na sigla em inglês) em 2021.
Isso significa que em cerca de cinco meses desde o início da operação, quando contava com 1,4 milhões de HPs em 34 cidades, a companhia ampliou em 42,86% o total de domicílios passados no período. A expectativa é de ampliar esses números para 6 milhões de HPs nos próximos quatro anos, cobrindo mais de 250 cidades.
A participação do grupo espanhol é divida entre a Vivo e a Telefónica Infra (ou seja, no total, cada uma tem 25% da empresa). Além de acionista, a operadora brasileira é também a primeira cliente de atacado, com um contrato de dez anos. De acordo com a comunicação da empresa, a expectativa é que, com a FiBrasil, a Vivo chegue a 29 milhões de HPs até o final de 2024.
Em fevereiro, durante a divulgação de resultados financeiros do ano passado, o CEO da Vivo, Christian Gebara, lembrou que a estratégia de separação industrial da unidade de infraestrutura permite que a operadora evite o Capex. "Haverá Opex, mas isso será compensado com o fluxo de caixa", declarou o executivo na ocasião.
Fonte: Teletime News de 25 de março de 2022, por Bruno do Amaral.
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