A Vivo está trabalhando com Cisco e a NEC para implantar uma rede de transporte IP de última geração, flexível e escalável, pronta para 5G, com foco nas suas redes convergentes móveis e fixas. O projeto prevê a construção de uma rede IP simplificada e automatizada para as redes móveis e fixas convergentes como parte do Projeto Fusion Network no Brasil, apoiado por soluções dos dois fornecedores.
A Vivo idealizou o Fusion como uma plataforma para incorporar serviços em uma única infraestrutura de rede, oferecendo serviços avançados de comunicação. Aproveitando o poder da automação, o projeto visa oferecer uma rede mais ágil, com uma proposta de dar maior confiabilidade para usuários residenciais e empresas na era 5G.
No projeto, a Cisco e a NEC trabalham juntas para otimizar o custo total de propriedade (TCO) da Vivo, simplificando sua arquitetura e operações de rede, convergindo redes móveis e fixas e automatizando redes multicamadas em todos os domínios de pacotes, ópticos e de micro-ondas. Além disso, o Segment Routing IPv6 é implementado para permitir uma arquitetura unificada com recursos de fatiamento de rede.
Segundo a operadora, a simplificação e a automação de uma rede convergente multidomínio e multicamada, juntamente com o Segment Routing, aumentará a escalabilidade e a flexibilidade da rede, enquanto se prepara para lançar o 5G. A arquitetura do Fusion Network fornece a escalabilidade e a flexibilidade necessárias para projetar e entregar novos serviços, afirma a operadora.
Como parte do acordo, a Cisco fornece equipamentos de rede, incluindo roteadores das séries ASR 9000 e NCS 540 para transporte IP, Cisco Crosswork Network Controller como solução SDN de vários fornecedores e Cisco Crosswork Hierarchical Controlador com o objetivo de permitir a automação de vários fornecedores e várias camadas no domínio da rede Fusion. Já a NEC atuará como o principal integrador de rede e fornece recursos de engenharia local com serviços de transformação 5G xHaul para oferecer uma migração escalável para milhares de nós.
Fonte: Teletime News de 10 de março de 2022, por Marcos Urupá.
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