A GM vendeu 200 mil carros com a possibilidade de conexão 4G. Desses, entre 65-70% dos compradores fizeram a conversão, ou seja, contrataram o plano de dados para seus veículos. A Chevrolet possui uma parceria com a Claro para disponibilizar o Wi-Fi em seus veículos não apenas no Brasil, mas em toda a América do Sul. Os dados foram apresentados pelo diretor executivo de marketing para a América do Sul da GM, Hermann Mahnke, durante o painel virtual "Inovação móvel em grandes marcas", no segundo dia do Tela Viva Móvel 2020, promovido por Mobile Time nesta quarta-feira, 12.
Atualmente, dentro do portfólio da montadora, os carros Cruze, Tracker, Picape S10 e o Trailblazer já saem das concessionárias habilitados para o uso do Wi-Fi. O comprador tem a opção de fazer um plano de dados para o carro que varia de 2G a 20 GB, que podem ser usados tanto para o uso de aplicativos (que demanda menos dados) ou entretenimento no carro (que demanda mais) e é possível conectar até sete gadgets.
"O 4G permite você a ter a IoT em sua plenitude. E o consumidor passa a demandar muito mais. Ninguém tem uma conectividade nível quatro no País e isso é um diferencial enorme". Por conectividade nível quatro, o executivo explica que é o último na escala. O nível um seria o Bluetooth, o nível dois a tela multimídia, o nível três a telemática e o nível quatro o Wi-Fi embarcado no carro. "Com o 4G nos carros podemos também oferecer um sistema de telemática conectado ao carro diferenciado, que permite uma série de novos serviços ao cliente", completou Mahnke.
Desafios
A antena dentro do carro é 12 vezes mais estável do que a de um smartphone, mas o maior desafio para a empresa é a conectividade instável e muito diferente de uma região para outra no Brasil. "O desafio ainda é cobertura em todo o País. Hoje, não temos uma cobertura estável. Uma coisa é Rio, São Paulo, que são realidades diferentes. Mas quando você vai experimentar em outras regiões, (a conexão) é diferente. E isso limita a nossa expansão no Brasil".
Mahnke explica que o 4G proporciona mais estabilidade na conexão dentro do carro e a possibilidade de se conectar com outros ambientes, outros dispositivos, mas também com outros carros. "Através da conectividade você discute redução de tempo ocioso do carro, otimização da vida útil do veículo, menos trânsito, zero emissão de gás carbônico, zero acidentes e zero de congestionamento", estima o executivo.
Fonte: Teletime News de 12 de agosto de 2020, por Isabel Butcher
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